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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Bathory – Twilight of the Gods [1991]

Quando foi lançado em 1991, Twilight of the Gods estava destinado a ser o último trabalho do Bathory – visto os planos de Quorthon de encerrar as atividades do grupo logo após seu lançamento. Felizmente isso não aconteceu e o Bathory continuou na ativa até 2004, quando o coração de seu líder parou de bater. Por outro lado, o álbum marcou o fim da era Viking Metal do grupo, iniciada em 1988 com Blood Fire Death e consolidada em 1990 com Hammerheart.

Ainda não tive a oportunidade de ouvir a obra completa do Bathory – até porque o número de canções inéditas do grupo é inestimável –, mas de todos os trabalhos que ouvi até hoje, posso dizer que este aqui é de longe o que mais me surpreendeu. O Bathory que cultua Odin em vez de Satã é musicalmente mais completo, acessível e atraente. Fora que a mudança do Black para o Viking permitiu a Quorthon explorar toda sua capacidade como compositor, arranjador e músico.

Um momento em particular que eu faço questão de destacar é “Blood and Iron”. A terceira faixa do álbum, a despeito de não ser considerada um clássico do Bathory, é aquela que para mim melhor incorpora o clima do álbum e as diversas influências – uma delas Wagner – que tornam a fase Viking do grupo tão fora de série. É ouvir para comprovar. No mais, não tem como não falar a respeito da épica faixa-título e seus 14 minutos de pura inspiração. Definitivamente, Quorthon era único.

01. Prologue / Twilight of the Gods / Epilogue
02. Through Blood by Thunder
03. Blood and Iron
04. Under the Runes
05. To Enter Your Mountain
06. Bond of Blood
07. Hammerheart

Quorthon – Vocais; Guitarra
Kothaar – Baixo
Vvornth – Bateria

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мєαиѕтяєєт

9 comentários:

  1. http://www.mediafire.com/?ejmmmhhkjzg

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  2. Amigo, só uma pequena correção. Esse disco não marcou "o fim da era Viking Metal do grupo"...
    Só por um longo tempo, onde ele deixou de lado essa sonoridade e lançou álbuns voltados mais para o Thrash Metal, e diga-se de passagem, bem sujo.
    Mas ele voltou a praticar Viking Metal nos Nordlands (2 últimos discos do Bathory)...
    Na minha opinião, o Nordland I é tão fascinante qnto o Hammerheart.
    Enfim, parabéns pelo post! Quorthon é uma lenda, criou um estilo único, merecia ter um disco postado na Combe, rs.

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  3. ótimo post, bom bra ouvir naquele churrasco na casa da sua tia crente...

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  4. não conhecia essa banda até hoje, até ouvir Blood and Iron. FUCKIN AMAZING.

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  5. baixei ontem esse disco, e me surpreendeu pra caralho o nivel das composições.
    Deu até vontade de comprar o CD original

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  6. De fato, na era viking Quorthon explora ao maximo suas habilidades como compositor e supera a si mesmo como musico.

    Um musico erudito de nosso tempo.

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