Nas primeiras décadas de Heavy Metal, não foram poucos os trabalhos que se tornaram referências históricas e conquistaram admiradores de todas as futuras gerações. Era um momento de descobertas, de inovar na proposta. Com o passar dos anos, foi ficando cada vez mais difícil ser original. Por isso, é preciso render todas as homenagens quando alguém consegue trazer algo diferente ao estilo. É o caso do Nevermore, que buscou uma sonoridade própria desde o início de suas atividades, após o fim do hoje lendário Sanctuary, grupo que deixou dois discos gravados e teve como padrinho Dave Mustaine, que também produziu a estréia em disco da banda.
A consagração defintiva viria no quarto álbum, o fantástico Dead Heart in a Dead World, lançado no ano 2000. Foi um daqueles momentos em que tudo se encaixou de vez, e o quarteto de Seattle deu a maior bola dentro de sua carreira. Um grande responsável por isso foi o produtor Andy Sneap, que conseguiu encontrar elementos únicos no som do grupo e desenvolveu todo um novo conceito de trabalho junto a Warrel Dane e companhia. Não é por menos que acabou se tornando um dos grandes nomes no meio, sendo chamado por vários artistas posteriormente – a lista é enorme e nos tomaria muito espaço, mas basta uma simples conferida pela net para constatar. Seu cartão de visitas principal está aqui.
A consagração defintiva viria no quarto álbum, o fantástico Dead Heart in a Dead World, lançado no ano 2000. Foi um daqueles momentos em que tudo se encaixou de vez, e o quarteto de Seattle deu a maior bola dentro de sua carreira. Um grande responsável por isso foi o produtor Andy Sneap, que conseguiu encontrar elementos únicos no som do grupo e desenvolveu todo um novo conceito de trabalho junto a Warrel Dane e companhia. Não é por menos que acabou se tornando um dos grandes nomes no meio, sendo chamado por vários artistas posteriormente – a lista é enorme e nos tomaria muito espaço, mas basta uma simples conferida pela net para constatar. Seu cartão de visitas principal está aqui.
O já citado Warrel Dane é responsável por quase todas as composições. A exceção é o cover para “The Sound of Silence”, de Paul Simon, que ganhou uma versão espetacular, mostrando ao mundo outra face dessa música. Aliás, alguns fãs menos atentos chegaram a achar que se tratava de uma canção do Nevermore – sim, tenho um amigo que por muito tempo pensou assim. Mas o grande atributo do trabalho está justamente nas faixas próprias. Misturando críticas políticas e sociais a melancolia, depressão, desespero e sofrimento, Warrel consegue emocionar, enfurecer e levar o ouvinte a uma verdadeira viagem para dentro de seus sentimentos.
Esse caminho é marcado por porradas como “Narcosynthesis”, a fantástica “We Disintegrate” e o groove espetacular de “Inside Four Walls”. Mas nada chega perto do espetáculo oferecido em “The River Dragon Has Come”, onde o grande Jeff Loomis e sua guitarra de sete cordas fazem a cabeça de quem está na escuta literalmente explodir. Esse é um dos verdadeiros clássicos dos últimos anos, daqueles que marcam época e são lembrados no futuro. Na seqüência, outro momento sublime em “The Heart Collector”, uma das músicas mais tristes já feitas. Não tem como prestar atenção na letra sem ficar com os olhos marejados e aquele inevitável nó na garganta.
Da mesma forma, “Believe in Nothing”, usada para divulgação, fala sobre autopreservação, algo que devemos aprender a fazer em tempos necessários (obrigado, Lyn!). Encerrando, a faixa-título, que é um convite para a pancadaria coletiva, com uma levada alucinante. Dead Heart in a Dead World já pode ser considerado um clássico, que sempre será citado como um dos grandes álbuns de Heavy Metal. Algo cada vez mais raro. Mas basta ver o quanto ele mudou a cena, influenciando não apenas bandas novas, mas até mesmo o pessoal da velha guarda. Não é raro alguém se declarar fã assumido dessa obra. Os motivos incontestáveis estão aqui reunidos. Confira!
Warrel Dane (vocals)
Jeff Loomis (guitars)
Jim Sheppard (bass)
Van Williams (drums)
01. Narcosynthesis
02. We Disintegrate
03. Inside Four Walls
04. Evolution 169
05. The River Dragon Has Come
06. The Heart Collector
07. Engines of Hate
08. The Sound of Silence
09. Insignificant
10. Believe in Nothing
11. Dead Heart, in a Dead World
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Esse caminho é marcado por porradas como “Narcosynthesis”, a fantástica “We Disintegrate” e o groove espetacular de “Inside Four Walls”. Mas nada chega perto do espetáculo oferecido em “The River Dragon Has Come”, onde o grande Jeff Loomis e sua guitarra de sete cordas fazem a cabeça de quem está na escuta literalmente explodir. Esse é um dos verdadeiros clássicos dos últimos anos, daqueles que marcam época e são lembrados no futuro. Na seqüência, outro momento sublime em “The Heart Collector”, uma das músicas mais tristes já feitas. Não tem como prestar atenção na letra sem ficar com os olhos marejados e aquele inevitável nó na garganta.
Da mesma forma, “Believe in Nothing”, usada para divulgação, fala sobre autopreservação, algo que devemos aprender a fazer em tempos necessários (obrigado, Lyn!). Encerrando, a faixa-título, que é um convite para a pancadaria coletiva, com uma levada alucinante. Dead Heart in a Dead World já pode ser considerado um clássico, que sempre será citado como um dos grandes álbuns de Heavy Metal. Algo cada vez mais raro. Mas basta ver o quanto ele mudou a cena, influenciando não apenas bandas novas, mas até mesmo o pessoal da velha guarda. Não é raro alguém se declarar fã assumido dessa obra. Os motivos incontestáveis estão aqui reunidos. Confira!
Warrel Dane (vocals)
Jeff Loomis (guitars)
Jim Sheppard (bass)
Van Williams (drums)
01. Narcosynthesis
02. We Disintegrate
03. Inside Four Walls
04. Evolution 169
05. The River Dragon Has Come
06. The Heart Collector
07. Engines of Hate
08. The Sound of Silence
09. Insignificant
10. Believe in Nothing
11. Dead Heart, in a Dead World
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JAY
10 comentários:
Nevermore – Dead Heart in a Dead World [2000]
95 MB
224 kbps
http://www.mediafire.com/?twrveatiuc6l9s1
Baixando pra conferir, valeu!
\m/
Muito bom! The River Dragon Has Come e The Heart Collector são algumas das minhas músicas preferidas do Nevermore.
Mas eu prefiro os dois primeiros discos, que não tinham os lances de Thrash Metal no som.
Discão de marca maior!!! Com exceção do Enemies of Reality, o Nevermore só vem lançando grandes obras desde Dreaming Neon Black. O último também está excelente, embora mais direto e menos intricado que os anteriores.
Mas esse Dead Heart ... é sem sombra nenhuma o ápice dos caras, inclusive o considero o melhor cd de metal do ano 2000! Imperdível!
Só conheço o "This Godless Endeavor", que é muito bom, e estou ansioso pelo fim do download. Valeu, combe!
curti o clipe,nunca tinha ouvido flar nessa banda,mas ja estou corrigindo o crime,vlw denovo combe!!!
e parabens pelas suas resehas Jay,ela são fodas demais!!! \o/
Com esse post, me deu vontade de experimentar... baixando pra conferir...
AlBassPlayer
Curitiba
Nevermore é foda. pesado, progressivo, solos bizarros e ainda (inclusive nesse disco) fazem baladas incriveis. Criatividade e peso singular.
Um puta disco foda, meu preferido é o This Godless Endeavor, porém esse não fica muito atrás. Inside Four Walls é a minha preferida desse disco.
Nevermore é uma das melhores bandas que já tive o prazer de ver ao vivo.
Os caras são muito bons e seguem a qualidade esculpida em estúdio, fazendo no palco um verdadeiro mosaico dos melhores sons que eles produziram até então (o álbum na época era o Dead Heart in a Dead World). Foi um show memorável!
Mas eu já gostava da banda desde o ótimo Dreaming Neon Black, depois fui atrás dos primeiros discos, e desde então, sigo fielmente os lançamentos. Tenho as duas versões de Enemies Of Reality (uma com a produção de Kelly Gray e outra com Andy Sneap). Lamento que tenha ocorrido uma ruptura na formação.
Vamos ver o que o Nevermore pretende fazer, assim que um guitarrista e um baterista forem anunciados. E boa sorte para o Jeff Loomis e Van Williams, quem sabe eles tenham a chance de montar suas bandas e fazer um som tão bom quanto no Nevermore.
Long Live Rock'n'Roll!
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