Ao se falar em The Who, a grande maioria das pessoas que conhecem a banda rapidamente os associam a ópera Tommy, que foi um dos maiores sucessos do grupo e com certeza um grande clássico. Devido a isso, muitos acabam deixando passar despercebido um de seus melhores discos e o ápice da banda em termos criativos, tanto em termos musicais como líricos, o majestoso e épico Quadrophenia.
E mais uma vez podemos constatar que Townshend é genial ao observar a história que é contada aqui, de um jovem mod no final dos anos 60 chamado Jimmy, que sofre da nomeada Quadrophenia, que seria uma variação de esquizofrenia, em que o personagem vivia dividido em quatro personalidades diferentes, todas elas baseadas em cada um dos integrantes dos grupo (que no início foram um dos principais representantes do movimento mod nos anos 60). As personalidades de Jimmy são as seguintes:
* Um machão cintura dura, que representa a Roger Daltrey;
* Um romântico, que representa o falecido John Entwistle;
* Um louco sem noção, que é o saudoso e genial Keith Moon;
* Um cínico, que descreve o genial Pete Townshend.
O disco começa com Jimmy sentado em uma rocha defronte ao mar, relembrando os últimos dois dias que se passaram e onde se questiona sobre sua sanidade mental, com sua história contada por ele mesmo, em uma narrativa em primeira pessoa, o que ocorre nas duas primeiras músicas do disco, "I am the Sea" e na maravilhosa e energética "The Real Me". Quanto ao que acontece durante a história e seu desfecho, deixarei que aqueles que escutarem descubram por si só, focando na parte musical do disco.
Com certeza nesse disco observamos um The Who mais maduro, com composições coesas e muito mais trabalhadas das encontradas em sua discografia até este momento. Daltrey está em um momento inspirado e assombra em suas interpretações, Entwistle e Moon se consolidam de vez aqui com uma das maiores (quiçá a maior) cozinhas da história do rock. Townshend por sua vez merece um capítulo à parte. Responsável pela composição de todo a história, podemos atestar que ele é realmente um dos maiores gênios do rock e que futuramente será lembrado com um dos maiores compositores que já existiram.
E são apresentadas composições inesquecíveis, como a paulada "The Real Me", a roqueira e excelente "The Punk and the Godfather", "Helpless Dancer" que apresenta em seu final uma citação para a sensacional "The Kids Are Alright" do debut da banda, o clássico "5:15", a viajante "Doctor Jimmy" com seus quase nove minutos de duração e belíssima balada "Love, Reign O'er Me", que pode ser citada facilmente como uma das grandes baladas da história do rock e que retrata a personalidade de Townshend.
Mas todo o disco é digno de destaque, e deve ser apreciado sem pular sequer uma só canção. Aqui você terá em mãos uma verdadeira obra de arte, com uma história coesa e que lhe fará se apaixonar assim que ouvir pela primeira vez. Uma amostra de que assim como os Beatles, o The Who marcou seu nome a ferro e fogo na história não só do rock, mas da música mundial. Apenas duas palavras resumem este maravilhoso registro: OBRA PRIMA!
E mais uma vez podemos constatar que Townshend é genial ao observar a história que é contada aqui, de um jovem mod no final dos anos 60 chamado Jimmy, que sofre da nomeada Quadrophenia, que seria uma variação de esquizofrenia, em que o personagem vivia dividido em quatro personalidades diferentes, todas elas baseadas em cada um dos integrantes dos grupo (que no início foram um dos principais representantes do movimento mod nos anos 60). As personalidades de Jimmy são as seguintes:
* Um machão cintura dura, que representa a Roger Daltrey;
* Um romântico, que representa o falecido John Entwistle;
* Um louco sem noção, que é o saudoso e genial Keith Moon;
* Um cínico, que descreve o genial Pete Townshend.
O disco começa com Jimmy sentado em uma rocha defronte ao mar, relembrando os últimos dois dias que se passaram e onde se questiona sobre sua sanidade mental, com sua história contada por ele mesmo, em uma narrativa em primeira pessoa, o que ocorre nas duas primeiras músicas do disco, "I am the Sea" e na maravilhosa e energética "The Real Me". Quanto ao que acontece durante a história e seu desfecho, deixarei que aqueles que escutarem descubram por si só, focando na parte musical do disco.
Com certeza nesse disco observamos um The Who mais maduro, com composições coesas e muito mais trabalhadas das encontradas em sua discografia até este momento. Daltrey está em um momento inspirado e assombra em suas interpretações, Entwistle e Moon se consolidam de vez aqui com uma das maiores (quiçá a maior) cozinhas da história do rock. Townshend por sua vez merece um capítulo à parte. Responsável pela composição de todo a história, podemos atestar que ele é realmente um dos maiores gênios do rock e que futuramente será lembrado com um dos maiores compositores que já existiram.
E são apresentadas composições inesquecíveis, como a paulada "The Real Me", a roqueira e excelente "The Punk and the Godfather", "Helpless Dancer" que apresenta em seu final uma citação para a sensacional "The Kids Are Alright" do debut da banda, o clássico "5:15", a viajante "Doctor Jimmy" com seus quase nove minutos de duração e belíssima balada "Love, Reign O'er Me", que pode ser citada facilmente como uma das grandes baladas da história do rock e que retrata a personalidade de Townshend.
Mas todo o disco é digno de destaque, e deve ser apreciado sem pular sequer uma só canção. Aqui você terá em mãos uma verdadeira obra de arte, com uma história coesa e que lhe fará se apaixonar assim que ouvir pela primeira vez. Uma amostra de que assim como os Beatles, o The Who marcou seu nome a ferro e fogo na história não só do rock, mas da música mundial. Apenas duas palavras resumem este maravilhoso registro: OBRA PRIMA!
Disco 1
1.I Am the Sea
2.The Real Me
3.Quadrophenia
4.Cut My Hair
5.The Punk and the Godfather
6.I'm One
7.The Dirty Jobs
8.Helpless Dancer
9.Is It in My Head
10.I've Had Enough
Disco 2
1.5:15
2.Sea and Sand
3.Drowned
4.Bell Boy
5.Doctor Jimmy
6.The Rock
7.Love, Reign O'er Me
Roger Daltrey – Vocais
John Entwistle – Baixo, Vocal em "Is it in my Head", Backing Vocals
Keith Moon – Bateria, Vocais em "Bell Boy"
Pete Townshend – Guitarras, Sintetizadores, Piano, Banjo
Músicos adicionais:
John Curle – Voz do repórter
Chris Stainton – Piano em "Dirty Jobs", "Helpless Dancer", "5.15", and "Drowned"
By Weschap Coverdale
Disco 1:
ResponderExcluirhttp://www.multiupload.com/7L20FKAPOR
Disco 2:
http://www.multiupload.com/GRZ3Y61TTI
the who!! uma das bandas mais fodas !
ResponderExcluirThe Who é altamente formador de caráter. Quem não gosta, é porque dá a bundinha por aí.
ResponderExcluirDos anos 60, minha banda favorita!
ResponderExcluirA primeira banda hard rock de todos os tempos. Os caras quebravam tudo (literalmente) desde os tempos de "My Generation". Grandes músicos, grandes personalidades, grandes músicas. The Who eternamente...
ResponderExcluirAlBassPlayer
Curitiba