
Apesar de ter virado piada no meio headbanger por conta das desavenças com o Metallica e a equipe de Beavis & Butt-Head, o Winger conquista cada vez mais fãs no meio metálico. Não apenas por seus competentes músicos, provavelmente entre os mais habilidosos da safra oitentista e farofeira do Hard Rock, mas também pelo poder que seus trabalhos apresentam. Até porque, de nada adianta a maestria em um instrumento se não há um senso criativo aguçado.
Qualquer vestígio de farofa é deixado em “Karma”, quinto álbum do conjunto, lançado em 2009. O disco é um verdadeiro convite para a bateção de cabeça, sendo o mais pesado da carreira do Winger. Mas não se trata apenas de uma reafirmação de clichês, pois os caras conseguem aliar peso e melodia de forma incrível. A sensação é de que tudo de melhor da trajetória do conjunto foi jogado em um caldeirão e gerou um novo produto.
Em “Karma”, afinações mais baixas e timbres mais graves foram adotados. Além disso, a ótima produção do líder Kip Winger colabora para a densidade do play. Outro fator que colabora é a ausência dos famigerados temas bestas das letras Hair Metal. Temáticas obscuras, constantes nos trabalhos solo de Kip, tomaram o posto antes ocupado por bobagens enunciadas, por exemplo, em Seventeen – que é uma excelente canção, mas de péssima letra.
Em “Karma”, afinações mais baixas e timbres mais graves foram adotados. Além disso, a ótima produção do líder Kip Winger colabora para a densidade do play. Outro fator que colabora é a ausência dos famigerados temas bestas das letras Hair Metal. Temáticas obscuras, constantes nos trabalhos solo de Kip, tomaram o posto antes ocupado por bobagens enunciadas, por exemplo, em Seventeen – que é uma excelente canção, mas de péssima letra.
O grupo soa perfeito, mas é impossível não destacar o trabalho isolado de cada integrante. A bateria de Rod Morgenstein parece simples numa primeira audição, pela falta de firulas desnecessárias, mas sua rítmica quebrada e sua mão pesada são diferenciais e essenciais no registro. As linhas de guitarra de John Roth e Reb Beach estão inspiradas, em especial este, um raro exemplar de guitarrista que alia técnica a senso melódico de forma apurada. O grande Kip Winger proporciona boas linhas de baixo, bem como vocais poderosos. Um dos únicos grandes vocalistas dos anos 1980 que ainda canta de verdade e arrisco dizer que sua voz melhorou em comparação ao passado.
A tarefa de escolher destaques particulares na tracklist é complicada pois, diferente de registros atuais de seus contemporâneos, “Karma” não traz nenhum filler. A audição empolga do início ao fim. Todavia, há faixas tão grandiosas que merecem ser citadas, tais como a paulada de abertura Deal With The Devil, a imponente Pull Me Under, a arrastada Supernova e as baladas After All These Years e Witness.
A tarefa de escolher destaques particulares na tracklist é complicada pois, diferente de registros atuais de seus contemporâneos, “Karma” não traz nenhum filler. A audição empolga do início ao fim. Todavia, há faixas tão grandiosas que merecem ser citadas, tais como a paulada de abertura Deal With The Devil, a imponente Pull Me Under, a arrastada Supernova e as baladas After All These Years e Witness.
01. Deal With The Devil
02. Stone Cold Killer
03. Big World Away
04. Come A Little Closer
05. Pull Me Under
06. Supernova
07. Always Within Me
08. Feeding Frenzy
09. After All This Time
10. Witness
11. First Ending (Instrumental Bonustrack)
Kip Winger - vocal, baixo, violão, teclados
Reb Beach - guitarra solo, backing vocals
John Roth - guitarra base, backing vocals
Rod Morgenstein - bateria, piano em 11
Músico adicional:
Cenk Eroglu - teclados, guitarra base
(Links nos comentários - links on the comments)
by Silver

Winger - Karma [2009]
ResponderExcluirDownload link:
http://www.multiupload.com/ZIQ6UUZZA3
Grande post!
ResponderExcluirValeu!
O Winger sempre foi uma banda boa, como a maioria formada nos anos 80 é. "Karma" dá uma guinada na carreira dos caras para um som mais pesado, e, o resultado, só poderia ser muito bom.
ResponderExcluirO primeiro álbum 'Winger' é uma ótima apresentação da banda, claro que os temas não se comparam com os atuais, mas a guitarra de Reb Beach e a voz de Winger são os grandes destaques, além das ótimas músicas, com certo apelo Pop, embora tenham um peso diferente de outras bandas da época.
ResponderExcluirO segundo álbum 'In The Heart Of The Young' é bom, mas quando chega o terceiro trabalho, 'Pull', a coisa pega pra valer. Músicas poderosas e bem intensas, mas em um período péssimo para esse tipo de som. Um grande hiato até o 'IV' se seguiu. Um álbum um pouco mais difícil de digerir, as músicas não são "chiclete" e fica complicado destacar alguma música.
Quando ouvi 'Karma', achei bem legal, e não à toa, continuo curtindo muito o som do Winger, além da carreira de Reb Beach, tanto no Dokken quanto no Whitesnake, incluindo também seu álbum solo, 'Masquerade'.
Espero que a banda lance mais trabalhos!
Long Live Rock'n'Roll!
Cara, o solo de 'Witness' vale o CD inteiro.
ResponderExcluirFim de feira..
ResponderExcluirbaixando pra conferir, só conheço a famosinha Miles Away (comercial da Hollywood??)
ResponderExcluir\m/
Fodastico! Quem não tem, baixe!
ResponderExcluirto ouvindo essa semana o boot deles q vcs postaram..
ResponderExcluirnota 10..
to ouvindo a discografia deles..
Winger não é só Miles Away. São excelentes músicos. Esse disco é muito bom. Fuck Beavis and Butthead.
ResponderExcluirSURPRIENDENTE
ResponderExcluirMais uma banda que vou escutar através da combosa!É nois! Vamo ver se é bão mesmo........
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