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quinta-feira, 3 de março de 2011

Metallica – Black Album [1991]



EXTRA! EXTRA! EXTRA! Kurt Cobain é inocente!!!! Descoberto o verdadeiro assassino do hard rock farofa!!!!!
O Metallica foi um dos precursores do thrash metal norte americano, no início dos anos 80. O Slayer era mais pesado, o Megadeth era mais louco, e o Anthrax era mais “rapper”. Mas tinha algo no Metallica que o fazia especial: eles eram pesadamente geniais de um jeito que nenhuma das outras bandas conseguia ser. Seu som tinha refrões de fazer o povo gritar nos shows (The Four Horsemen), tinha riffs de guitarra de entortar pescoço (Seek and Destroy) e uma bateria furiosa que acompanhava direitinho tudo o que o frontman James Hetfield fazia, tanto nos vocais como nas guitarras. Uma cozinha especial e diferente do tradicional formato baixo/bateria.

O embrião do thrash metal mostra como, no início dos anos 80, os estilos do rock pesado ainda não havia se diversificado. Quando participaram da coletânea Metal Massacre, em 1982, o Metallica dividiu espaço com bandas como Black’n’Blue e Bitch, que mais tarde contribuíram para a formação do hard rock farofa. O thrash marcou uma vertente toda especial, com a trupe de Hetfield puxando o cortejo.

Com Kill ‘em All eles foram rápidos e pesados; com Ride the Lightning eles experimentaram um lirismo nas composições até então inusitado (Fade to Black); com Master of Puppets eles se consagraram a maior banda de metal do mundo; com ...And Justice For All eles se reinventaram em função da morte de Cliff Burton, então baixista e compositor do grupo junto com James Hetfield (voz e guitarra) e Lars Ulrich (bateria).


Eis que, em 1988, eles participaram do festival Monsters of Rock, na California, como segunda atração do dia, depois do Kingdom Come e antes de Dokken, Scorpions e tendo como headliner ninguém menos que o Van Halen (turnê OU812). Quando o Metallica entrou no palco, o público ficou enfurecido, destruindo o tapume que separava o povão da área vip e promovendo um quebra quebra com cadeiras voando, mosh e tudo o mais que pode ser considerado true metal. Eles estavam todos ali não para curtir as atrações principais, mas para ver o Metallica detonar com tudo. A banda ganhou o festival para si.

Assim, eles experimentaram pela primeira vez o gostinho do mainstream. E quiseram atingir o mundo, com altas vendagens de discos e turnês mundiais em arenas para milhares de pessoas. Mas, para isso, precisariam mudar seu som, já que o thrash da bay area não tinha o apelo comercial necessário. Optaram pelo hard rock, já então saturado pelos excessos dos músicos do estilo.





Viajaram para o Canadá e recrutaram para a produção do próximo disco ninguém menos que Bob Rock, responsável pela produção do multiplatinado Dr. Feelgood do Motley Crue. E fizeram um excelente disco de hard rock, com duas baladas (Unforgiven e Nothing Else Matters) e uma cadência mais lenta que o usual nas demais canções (Wherever I May Roam, Enter Sandman e Don’t Tread on Me). Deixaram de lado os dedilhados que os tornaram famosos em ...And Justice For All e os bumbos duplos de bateria foram bastante contidos.

O começo dessa postagem demonstra a minha teoria da conspiração particular sobre o fim do hard farofa dos anos 80. Lembro que o Nirvana arrebanhou os antigos fãs dos Ramones e do New Model Army. Quem gostava de Cinderella e Poison geralmente odiava o som do Nirvana, mas adorou o que o Metallica fez no Black Album. O disco é um hardão de primeira categoria, mas sem o visual espalhafatoso que os músicos do estilo adotavam. Não é à toa que os fãs da primeira fase do Metallica não curtem esse disco: ele é destinado a outro público, maior e que gasta mais, não apenas com o som, mas principalmente com a imagem.





A prova da minha teoria são os discos Load e Reload, que continuaram essa evolução no som da banda culminando-a com belos petardos farofeiros, mas que não tinham mais público para isso. Tanto que Hammet e Ulrich, nas fotos promocionais de Load, estão legítimos poseurs.

Cobain é inocente da morte do metal farofa. O verdadeiro assassino é o Metallica, com o candelabro, na biblioteca...

Track List

01. Enter Sandman
02. Sad But True
03. Holier Than You
04. The Unforgiven
05. Wherever I May Roam
06. Don’t Tread On Me
07. Through The Never
08. Nothing Else Matters
09. Of Wolf And Man
10. The God That Failed
11. My Friend Of Misery
12. The Struggle Within

James Hetfield (guitarras e vocais)
Lars Ulrich (bateria)
Kirk Hammet (guitarras)
Jason Newsted (baixo)

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Por Zorreiro

43 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?b9hvnoaw2g7cc2z

Willian disse...

Cara, você falou tudo: os fãs antigos não gostam desse álbum porque não foi feito para eles, mas sim para um novo público, com características bem diferentes. É um ótimo disco, com boas e memoráveis sons, mas, sinceramente, não chega perto da magnitude e genialidade de trabalhos como Ride, Master ou Kill. A criatividade ainda estava presente, mas dando sinais de cansaço que iriam culminar em "St. Anger".

Lyn disse...

Sou fã antiga do Metallica, mas, consigo admirar esse álbum que foi lançado no auge da minha adolescência.

Tem um som mais comercial sim, mas nem por isso deixou de ser bom, todavia, os xiitas não conseguem entender!

Brincadeiras a parte, não acho que o grunge tenha aniquilado o Hard Rock, mas, sim, a geração que ele atingiu, que seguiu a tendência, o que é normal.

O Hard Rock, em maior parte, fez a cabeça de quem foi adolescente nos anos 80 ou de quem pegou uma parte dessa década. O grunge fez a cabeça da galera teen dos anos 90. E no ano 2000? Ai sim começou a desgraça!!!

No final dos anos 90 e em grande parte da 1ª década do séc 21, as bandas (hard, metal, grunge, tudo!) sumiram quase todas, deixando espaço pro Hip Hop e porcarias afins tomarem conta do cenário.

Por causa disso, até hoje o rock anda mal das pernas, se levarmos em consideração as novas bandas e estilos que surgiram (vide "Coldchato" e so forth).

As nossas amadas e as antigas bandas estão praticamente todas de volta, tentando se reerguer e se esforçando para o rock de verdade voltar a tona, mas, tá dificil, vide lista de convidados para o Rock In Rio.

Não acho que a culpa seja do Cobain e nem do Metallica, mas sim das gerações de músicos que vieram depois deles e não conseguiram produzir coisa alguma que prestasse.

Fica uma pergunta, que banda de rock, surgida do ano 2000 pra frente conseguiu fazer história de verdade e deixar sua marca? Não consigo de me lembrar de alguma.

Belo post, Zo.

Anônimo disse...

Sempre, pensei isso tbem e sempre achei q eu era o único, pois quando discuto isso com meus amigos, eles dizem q estou errado, que o vilão foi o Nirvana.
Só que vou mais além, acho q esse trabalho foi uma "facada" no Thrash Metal, o q com o tempo acabou sepultando também, a ponto do Megadeth fazer Risk...

MetalHead disse...

sinceramente, tenho vergonha desse album...o Metallica se mostrou a banda mais vendida da historia da musica, tiveram que tirar 90 % da agressividade, e enfiar letrinhas pra adolescentes deprimidos, e clipzinhos fofuxos q rodam na MTV pra conseguir vender albuns, antes do Black Album sim era Metallica, apartir dele virou MERDALLICA

Jay disse...

Esse lance de vendido ainda existe? Puta papo de "metalêru". Com certeza eles não estão nem um pouco preocupados com isso. E olha que eu acho esse disco bem enjoativo, mas se era o que eles entendiam que deviam fazer, tiveram a cara e a coragem. Da mesma forma, poderia ter fracassado e eles nunca mais se recuperariam.

Prefiro exaltar a coragem que eles tiveram para bater de frente com os pré-conceitos estabelecidos. Aliás, o Rock de libertinário e libertador, virou o estilo mais fascista da música, cheio de regrinhas bunda-moles. E quem não segue aquilo, é "vendido".

Anônimo disse...

O hard perdeu pra si próprio.

E em tempo, uma postage do Metalica sem um comentário que Megadeth é melhor, não é uma postagem do Metallica. Logo, Megadeth>>>>>>Metallica

ZORREIRO disse...

É Lyn. A juventude tá perdida (rsrsrsrsr).
Jay. Vendido é quem bota preço em si mesmo. Não conheço um rockstar que seja "priceless".
Mas a minha teoria da conspiração rendeu.

Eduardo Paiva disse...

Concordo com praticamente tudo na resenha do Zorreiro. Apesar que ainda penso que teve um certo "Nevermind" que ajudou a fazer o Glam Metal 80' a entrar em coma. Cada um com sua opinião.
Acho o Black Album excelente, mas o meu preferido do Metallica é o "Ride"!

Anônimo disse...

Vou alimentar a polêmica do anônimo ali um pouco acima:

MEGADETH IS BETTER THAN METALLICA! hsuahsuhausuauushuausuasausuha

Até escuto o Black Album, mas não é daqueles que eu me divirta escutando. Como conheci o Metallica com o And Justice, não nego que senti uma enorme decepção ao ouvir o Black Album. Dele só gosto de Wherever e Sad But True. Mas não é um disco ruim, como alguns pregam ou vendido, afinal, qual banda não faz um disco com a simples intenção de vender? Só um troo idiota acredita que se faz música apenas com coração e sem nenhum outro tipo de intenção.

Agora com licença, vou ali escutar o Rust In Peace... kkkkkkkkkkkkkkkk

Desculpa, mas não resisti a esta polêmica tradicional!

Anônimo disse...

Eu acho Metallica melhor que Megadeth.

Quanto a esse disco do Metallica, concordo com a teoria de que foi a própria banda, a partir desse disco, que ajudou a sepultar o thrash metal.

Coisas de quem viveu essa época. Em que o rock começou a declinar.

Bem, de traição eles entendem, certo? Mustaine que o diga...

Outras coisas que podem alimentar a conspiração:

Eles não lançaram um disco novo em um hiato de cinco anos - será que foi só por causa da turnê, ou eles queriam que os antigos 'amigos' deles não se pronunciassem?

O Metallica, que eu bem me lembro da época da turnê do preto, era uma banda respeitadíssima por todos. Todo mundo, inclusive o Lemmy, falava que era fã do Metallica.

Quando veio o Load e eles traíram até o Hard rock para serem o novo U2 - não acredito que um disco chato desses seja Hard - choveram críticas de todos os lados do rock, de Sepultura até Slayer, passando por Ozzy. Teve pitaco até dos guitarristas do Judas na época. E vocês se lembram do que aconteceu com o Pantera nessa época?

Como dizem marxistas heterodoxos, 'a verdadeira mudança vem de dentro, não do fora'. Ou seja, não acredito que algo de fora, como o grunge, tenha acabado com o rock pesado. Foram os próprios roqueiros que não souberam, no momento, se renovar. E tiveram grande ajuda dessa 'revolução' do Metallica.

Anônimo disse...

Não se pode nem considerar mais trollagem posts do Metallica serem zuados por fãs de Megadeth e nem posts do Megadeth serem zuados por fãs do Metallica. Já faz parte da cultura brasileira!

Em tempo, Megadeth>>>>>Metalica

Anônimo disse...

Fazia tempo que não via um post no combe com um play tão legal e um comentário tão ruim...

AlBassPlayer

Anônimo disse...

Os dois shows consecutivos que assisti no Ginásio do Ibirapuera, em 89, eram o auge do Metallica, para mim, é claro. Depois daquela turnê, do "...AJFA" eu confesso que esperava um álbum no mínimo mais pesado e mais METALLICA.
Com o Black Album, o Metallica não só perdeu o direito de usar "Metal" no seu nome, como grande parte do atrativo que a banda tinha, que era a sua história até o "...And Justice". Penso que não honraram sequer a memória do Cliff Burton.
Foi apenas business mesmo, e danem-se o que os fãs queriam ouvir.

Fui um dos primeiros a comprar o 'St. Anger' com o DVD Bonus. E mesmo assim, é um álbum que nem de longe lembra a melhor fase do Metallica.

Quanto à rixa Megadeth X Metallica, acredito que o Megadeth se saiu bem melhor no quesito "qualidade" e até o seu último álbum, o 'End Of Game' é de um vigor que nem o Metallica consegue atingir com o 'Death Magnetic'.

Enfim, o Metallica era apenas uma versão mais hard que o U2. Até o visual 'black album+load+reload' me fez ter vergonha alheia quanto a essa banda que morreu em 1989, no último show em São Paulo.

Abraços Rocker!

Henrique disse...

Olha só, alguem nos comentários tem o mesmo pensamento que eu expressei no post do Cinderella, que o grunge não foi responsável pelo fim do Hard Rock, e sim o proprio estilo. Hahahaha juro que nunca vi alguém além de mim pensar assim

Em relação ao post, não gosto muito de Metallica, mas de vez enquando, na condição de baixista, ouço os discos que o cliff gravou com a banda, mas nada contra a essa fase, é algo meio xiita essa mentalidade de "banda vendida"

abraços e god save the combe

Anônimo disse...

Olha, não acho fascista uma pessoa ou um ente coletivo afirmar sua própria identidade.

Queria ver o que vocês achariam de bandas como Iron Maiden e Judas Priest se eles não fizessem os seus clássicos. Se eles pensassem simplesmente que 'quem se mantém fiel aos seus horizontes musicais é fascista' queria ver se sairiam discos como Powerslave, Number, Screaming For Vengeance, Defenders, etc. etc.

Não sou radical, mas acho que é um engodo adotar um relativismo rasteiro e injustificado.

luxorissa disse...

kkkkkkkkkkkkk,sabia que iria render,bastava só postar o cd e nem colocar texto nenhum que renderia,hauiahuiahuiahuiahuiahuiha!
é melhor ouvir o black album do quer ser surdo,kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Caraca, esse disco me colocou num mundo do rock and roll... época boa paca, sugiro que baixem e ouçam no volume máximo. Fabio.

mgtattoos disse...

Coincido e nao coincido, pode ser contraditorio mas após o "and justice" era logico um disco assim. O Justice nao era simples de assimilar na primeira ouvida, ficava essa sensacao de que escapavam alguns detalhes. Este era mais simples de digerir. Este é pra mim o ultimo disco do Metallica até Death Magnetic. No meio disso só aluminio.
O Hard Rock nos 90 nao estava aportando muito...nao estava renovado e o Nirvana era algo novo pra uma camada de adolescentes que precisavam algo feito na epoca deles.
Se o Nirvana matou o Hard entao o Cobain matou o Grunge.

mgtattoos disse...

Cuanto ao rotulo de "comercial", um disco do Bon Jovi está na mesma prateleira que um do Metallica, Megadeth ou Cannibal Corpse.
Os unicos Rockeiros pobres sao os anonimos!!!!!

Jay disse...

O Iron Maiden e o Judas Priest, assim como o Metallica, mudaram a sonoridade durante a carreira. Basta uma simples olhada nas discografias. O Judas Priest do Rocka Rolla não é o mesmo do Screaming, assim como não é o mesmo do Turbo, do Painkiller e assim por diante. O Iron Maiden do Killers não é o mesmo do Powerslave, nem do Seventh Son, nem do Final Frontier. Nenhuma dessas bandas se prendeu a um conceito/formato. Tanto que todas elas renovaram a base de fãs. Para os "conservadores" (leia-se fascistóides) essas bandas deveriam continuar com seu som dos primórdios. Da mesma forma, Hetfield e companhia. Mas eles deram várias guinadas em suas histórias, com a cara e a coragem, mesmo quando falharam.

Caue Machado disse...

Este ponto de vista é interessante, caro Zorreiro. Nunca havia pensado que grande parcela dos fãs do Hard/ Glam havia debandado pro lado do Metallica Black Album, bem observado.

Mas já falar que eles mataram o estilo não dá. O próprio Hard Rock Farofeiro se matou pouco a pouco. Não há como se manter tanto tempo no topo. A todo momento surgem novidades e a todo momento surgem novas gerações. Os jovens de hoje querem um som feito pra eles e feito hoje. Já não querem velharias ultrapassadas e tentativas malfadadas de renovação.
O Black Album e Cobain podem ter jogado uma pá de cal, mas assassinar não concordo. O estilo já estava em queda.

Quanto ao álbum, não entendo tanta aversão. Sou fã incondicional da farofada, porém minha preferência são os primeiros anos de Metallica. Gosto do som mais cru e sujo, mostra mais a essência dos caras. Porém o Black também é bom, diria que é mais próximo do Heavy, que eles já namoravam desde o And Justice for All.

Lógico, pra quem ta acostumado com aquele peso e agressividade, esse disco foi um fiasco. Mas ainda assim gosto das melodias elaboradas sob ótica diferente.

Não tem como manter 10, 15, 20 anos praticando o mesmo som. Isso cansa o músico criativo que está sempre em busca de algo diferente. Mesmice e rotina não agradam a ninguém.
Quanto a ser vendido ou não, acordem. Vivemos numa sociedade capitalista, onde o que reina é o $uce$$o. Isso move o mundo, não atitudes Rocker ou ideologias quaisquer.

Vlw.

Ótimo post pra criar pouca discussão.

=D

Anônimo disse...

Para Weschap Coverdale:
O que vc disse é certo. O Megadeth foi uma banda muito , mas muito melhor que o Metallica na decada de 90, hoje eu acho que é mais acirrado...Mas Rust In Peace é uma obra prima ao lado de Reigh Blood, Mater Of Puppets, Among The Living. Minhas Bandas preferidas nos 90's foram Megadeth,Pantera, Sepultura e Body Count. E quase ninguem dá muiita moral pro Body Count. e esse são fodásticos.

Anônimo disse...

Para o Henrique...Acho que o Hard Rock como música é umas das coisas mais legais do Rock, mas no final dos 80's o visual tava se sobrepondo ao som, e os caras pareciam travestis, com guitarras, pois era meio dificil saber quem era o vocalista do Poison e quem era Lita Ford,e isso era meio que ridículo(igual hoje que vc vê os rappers,e acha todos eles totalmente sem-noção do ridiculo) acho que foi isso que acabou com o estilo. O Kiss é um exemplo disso, só depois da "adequação de visual" eles voltaram a vender bem.

Lyn disse...

Esse papo de vendido; de Fulano que matou Sicrano que matou Beltrano já deu, não?

Ninguém matou ninguém, um estilo não matou outro. O grunge surgiu no finalzinho dos anos 80 e nos anos 90 já tinha um tal de post grunge...

Cobain não matou ninguém e muito menos o Metallica. Foram apenas épocas. Fases que um gênero está mais em destaque do que o outro. Tudo evolui, inclusive música e quando aparece uma novidade, um som novo, se for bom, ele se destaca.

Infelizmente de 2000 pra cá, o que aconteceu com o rock foi uma involução.

Enfim, o fato é que aquilo é que verdadeiramente bom, se consagra; transpõe a barreira do tempo; passa batido por modismos sem ser afetado e é passado de geração à geração e a prova disso são nomes como Elvis Presley, Led Zeppelin, Rolling Stones, Queen, Beatles, Hendrix, Janis, apenas para citar alguns.

O que morreu não foi Hard Rock, mas sim suas bandas, que por uma razão ou outra, a grande maioria, foi se desfazendo aos poucos, por brigas, egos inflados ou falta de competência mesmo, entre diversos outros motivos.

Algumas poucas continuaram fazendo música até 2008, se renovando e acompanhando as tendências e para mim o que importa é que as bandas que eu curto continuem fazendo música pra eu, fã, ouvir, mesmo que tenha mudado um pouquinho; mesmo que o que tenha feito não seja tão maravilhoso quanto antes, como por exemplo, o Bon Jovi. Na minha opinião vale mais um Bon Jovi moderninho; um Tommy Lee fazendo rock alternativo com hip hop, todavia fazendo o seu som, do que um Nuno Bettencourt tocando com a Rihanna. Isso sim é ph###d@ de ruim.

Hard Rock, Heavy Metal, Progressivo, Grunge etc. não é igual, mas é tudo rock e o que o importa é que o rock sobreviva e continue sendo passado para as gerações futuras e nunca se torne apenas um modismo.

Acho o Black do Metallica ótimo; marcou minha geração e apesar dos álbuns posteriores da banda não terem sido lá uma "Brastemp" o Metallica merece ser honrado por tudo que fez até o Black e já tem o seu lugar destaque mais do que garantido na história da música.

Anônimo disse...

As mudanças na sonoridade das bandas de rock foram com o intuito de melhorar, não foram com a intenção de 'vamos fazer popices agora. Se errar, a gente volta com o que fazia antes'.

E essa questão de ganhar dinheiro é muito relativa. Acho engraçado que as pessoas colocam uma relação dinheiro
dinheiro
como se nunca se investisse em talento (parece que os anos noventa acostumaram as pessoas com a falta de qualidade), e sempre se investisse em coisas ruins.

E também como se o cara que tá na mídia estivesse se 'dando bem'. Como se não houvesse mais-valia com a exploração da sua imagem.
Um jogador de futebol também ganha pra caramba e os clubes são deficitários?

ZORREIRO disse...

O Black Album, independentemente de se gostar ou não, é um medalhão, um chavão que estava dando sopa, já que ninguém o havia resenhado ainda.
O disco, por si, é provocativo.
Pensei em fazer uma resenha também polêmica para fugir do óbvio e do burocrático.
Afinal, se for para simplesmente apresentar uma ficha técnica de um disco, os motoristas são dispensáveis.
Eu quis provocar debate. E consegui. Obrigado a todos por participarem.

Anônimo disse...

Quanto a questão de o Megadeth ter sido melhor apenas nos anos 90, eu não concordo. Nenhum play do Metallica chegou perto nem do The System Has Failed, nem do United Abominations e muito menos do espetacular Endgame! Depois do Black Album, o Metallica só apresentou albuns de medianos para baixo na minha opinião!

Anônimo disse...

Bem zorreiro, eu fico por aqui.

Agradeço a polêmica, mas isso são apenas coisas que eu estou falando, porque o rio já correu, tudo isso já passou.

Essa história do Metallica ter se vendido é uma bananeira que já deu cacho. Muito cacho mesmo. Entre a minha geração e roqueiros veteranos já da década de setenta. Quantas discussões a gente não fez em cima disso. Coisas do tempo em que eu acreditava que ainda existia rock. Coisas do tempo em que o sujeito, para fazer uma banda de rock, não se vestia 'socialmente', como hoje aparecem vestidos em seus encartes.

Pra você ter uma ideia, acabei de ouvir o tal do Endgame e cheguei à conclusão de que a época do Mustaine também já passou. Fazer um disco daqueles e dizer que queria fazer um disco 'old school' é um sinal claro de que ele está decrépito.

O rock acabou. Pelo menos para mim. Ficar regurgitando essas coisas para mim é uma questiúncula.

Assim, sem mais, encerro minha parte nessa discussão.

Só queria partilhar uma experiência minha que tive, adolescente, com vocês, que estão (alguns, pelo menos) chegando agora.

Até mais.

Igor Miranda disse...

Já tentei postá-lo duas vezes. Mas em menos de um mês o post era removido. Inclusive nessa nova encarnaão do blog

Vamos ver no que dá agora. Gosto muito desse disco. Introduziu muita gente ao metal e tem músicas realmente aproveitáveis. Mas infelizmente não é um disco 100% bom, tem alguns fillers e isso conta pontos negativos pra mim.

Jp disse...

Concordo com o Silver. Ele tem pontos negativos, mas é um bom disco e introduziu muita gente no heavy metal.

Mas acho que ele influenciou também muitas dessas bandas desacartáveis que se vê por aí. O Metallica só passa a ser importante pra formação dessa nova geração do metal(?) a partir desse disco.

É só ouvir Avenged Sevenfold pra ter certeza de que a primeira coisa que os moleques tiraram na garagem foi Sad But True.

Dynasty disse...

Entendo que a corrente grunge sepultou o hair metal dos anos oitenta, sim! O Metallica chegou no seu máximo em And Justiçe For All.

Mas uma corrente musical é muito maior do que o album de uma banda. Nos anos noventa, enquanto uma geração inteira abraçava o Nirvana, o metal se acirrava no trash do Megadeth, Pantera e Slayer. Estes, para mim, foram os anos 90.

Nos anos zero-zero, esta é a minha tese, o metal (como um todo) seguiu dois caminhos, o de tendência americano aproximando-se com o rap "grindcore", tendo como referencia o som do Slipknot. E o europeu, aproximando-se da música clássica, projetada no som do Therion, ou, que os sábios do metal tem denominado: movimento gótico.

Entendo também que muito coisa boa surgiu no metal desde o ano 2000. Muita coisa legal apareceu...Graças a Deus! Nos, fãs do hard-heavy em todas as correntes, aqui da Combe. Nos meta, sobrevivemos.

Abraço a todos. Particularmente, gosto muito quando a postagem dá margem a uma discussão deste quilate. Valeu, parabens à combe, parabéns pela resenha, muito bem escrita e a todos os comentaristas e suas teses.

Uma discussão em alto nível.

Igor Miranda disse...

"Pra você ter uma ideia, acabei de ouvir o tal do Endgame e cheguei à conclusão de que a época do Mustaine também já passou. Fazer um disco daqueles e dizer que queria fazer um disco 'old school' é um sinal claro de que ele está decrépito.

O rock acabou. Pelo menos para mim. Ficar regurgitando essas coisas para mim é uma questiúncula."


Amigo, você não acha que está sendo saudosista demais? Beleza, tenho 18 anos de idade, mas não cheguei agora. Ouço e consumo Rock desde o começo da década passada e tenho uma opinião completamente contrária a sua.

O Rock tem salvação sim. Mas a questão é que os saudosistas querem mais do mesmo. Bandas inovando estão aos montes por aí, o Jp mesmo citou o Avenged Sevenfold. Não gosto, mas merece respeito, porque está fazendo sucesso em todo o mundo tocando música pesada, no estilo deles. O Alter Bridge conseguiu encontrar uma paz entre o Alternativo e o Hard Rock. O Black Tide não apresenta competência ao vivo ainda, mas é uma promessa. Outras bandas aos montes estão fazendo seu próprio Rock, até mesmo o Restart, com influências completamente Pop - alguém já viu esse tipo de coisa antes no Brasil?

Como já falei antes, considero o Pantera como a última grande banda de Metal, pois foi capaz de influenciar e fazer algo inédito e original. Talvez o problema da geração atual da música seja a originalidade. Mas não quer dizer que toda banda faça apenas "mais do mesmo".

E outra: "Endgame" é apenas o que o Megadeth andou fazendo durante todo esse tempo: Thrash Metal com vocal esganiçado, bateria pedrada, guitarras e baixo trabalhadíssimos, composições sobre os temas de sempre e é isso aí. Não deve mudar. Não precisam. É impossível fazer algo old school estando 30 anos distante dessa fase old school e tendo 30 anos de experiência.

Dragztripztar disse...

Anônimo, vou te fazer um pedido e gostaria muito que você aceitasse. Na verdade, quero que isso sirva como uma ordem.
Seja resultado dessa campanha:
http://uploadeimagem.com.br/show.php/1886_jdsbvjks.bmp.html
Conto com sua participação!
Os clichezentos também deveriam somar nessa campanha.

Anônimo disse...

"O rock acabou"...Me lembro quando meu Tio chegou pra mim e disse: Vc ouvindo essa barulheira(Slayer)?Pois saiba que depois que os The Beatles, Black Sabbath e o Led Zeppelin acabou, também acabou o rock. Até hoje duvido do que ele me disse apesar de respeitar as bandas por eles citado, acho q o rock progrediu muito bem até agora com umas etapas em escassez é claro, mas sempre por aí, e com muita força.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Bem, eu queria encerrar, de minha parte, a discussão.

Não quis ser apocalíptico. Eu só disse que, para mim, o rock acabou.

Rock não é só fazer discos maneiros ou músicas maneiras. Ou fazer um 'som pesado'. Também não fica só no mais do mesmo. É muito mais que isso.

Não há nenhuma banda foda mesmo no cenário.

E juro que não esperava uma reação negativa por parte de alguns. Não quis ofender nem sentenciar. Só quis dizer a minha posição a respeito desse disco. Só. E também a respeito do rock atualmente. E não sou nostálgico. Gosto do que considero bom. Ponto.

Não quero um mais do mesmo. Quando eu digo: quero um novo Robin Trower, não quero uma xerox do cara aí. Quando eu digo um novo Led, não quero que um monte de caras o imite, fique como Jimmy Page ou Robert Plant (o próprio Metallica, na crítica da época, era comparado ao Led - diziam que a One era a Starway to Heaven dos caras). Só queria algo minimamente inspirado. Algo que valesse a pena ouvir.

Eu entendo que alguns de vocês não possam entender. Eu também não entendia nos meus dezoito anos.

Eu me lembro de uma vez, em uma aula de violão que eu tive, havia um colega meu que era pagodeiro. Nessa aula, ele tinha comentado que não gostava de rock, que era muito pesado, ao que o meu professor respondeu, 'ah, que nada. O rock já foi mais pesado. Hoje, já nem é mais grandes coisas.' Isso em 96. Fazia mais de um ano que eu tinha começado a curtir som.

E esse meu professor nem se ligava muito em rock. Ele conhecia Metallica, Sepultura, gostava de Van Halen, The Doors...

Mas é isso. E gostaria de encerrar minha parte nessa discussão. E não, não vou me matar. Tenho muita lenha pra queimar ainda e não preciso ver o final do filme.

Dragztripztar disse...

Bem, é a sua opinião. Mas acho lamentável que as pessoas se guiem somente pelo mainstream. Isto é muito triste. Assim, eu não me importo, não fico com raiva, quero que se foda os outros, porém algumas opiniões baseadas somente no lado superficial do estilo chega a irritar um pouco.
Posso listar vários grupos originais que surgiram após, sei lá qual ano o rock "morreu", 1989!?
No entanto, não tenho motivo nenhum pra tentar demonstrar nada, apenas digo que dois dos discos mais originais que escutei na minha vida foram lançados em 1999 e 2000 (e não conheço pouca coisa, muito menos poucos estilos). Além de um dos compositores mais geniais do mundo ter dado as caras em 1990. Novamente não vou citar nomes porque não vem ao caso, a discussão é acerca do Metallica, embora tenha surgido outras discussões.

Tem centenas de álbuns gravados pós-década de 80 que é infinitamente superior em relação a várias coisas das décadas passadas (em especial os anos 80, porque nos anos 70 realmente tem muita coisa insuperável e de genialidade inalcançável), e pra notar isso é só não sair caçando apenas os destaques das publicações "especializadas", ou os nomes mais falados no momento como "a revelação do estilo tal"; "a salvação do Metal"; "o resgate do classic rock"...

Dragztripztar disse...

Ah, e quanto ao Black Album, The Unforgiven é uma das minhas músicas preferidas da banda, mas acho o disco muito razoável e, em vários momentos, quase inaudível.

Anônimo disse...

Anonimo, eu concordo com algumas considerações suas sim...Acho que vc tem razão no assunto Endgame do Megadeth, também tenho o mesmo sentimento...Endgame é o melhor cover que o Megadeth poderia fazer do Megadeth. A Formação classica acabou e com isso acho que a banda tbem perdeu muita coisa. Quanto ao Metallica depois do vexame dos 90's e do St. Anger eles até fizeram um bom trabalho com o Death Magnetic, mas é razoalvel e ponto. E vivo me perguntando quando daqui a 5 ou 10 anos não existirem mais os aposentados Judas, Slayer , Iron, Motorhead,Metallica, Megadeth, o que vai acontecer? As vezes tenho medo da resposta, mas aí vem o novo do The Haunted e eu fico mais tranquilo...pelo menos um pouco...rsrsrsrs

Igor Miranda disse...

Você está saudosista a partir do momento em que utiliza idade ou vivência como argumento. Tem gente com mais vivência que sabe menos do que você, e tem gente com menos vivência que sabe mais do que você.

Por isso já de cara deu uma aparência "carrancuda" pra nós. Aliás, já noto uma contradição porque você acessa um blog feito por uma grande maioria de pessoas mais novas do que você, pelo visto.

Sua opinião é sua opinião. Ninguém muda. Mas não acha que está com a cabeça muito fechada pra coisas novas?
Tem muita gente boa fazendo bom Rock. Inovações não surgem a cada momento porque MUITA COISA já foi criada. E as coisas criadas recentemente sofrem preconceito - às vezes com razão, às vezes não.

Sugiro que procure se informar, conhecer bandas novas, ir a shows de Rock em sua cidade ou perto da mesma e por aí vai. Nós da Combe fazemos isso, ou parte disso. Por isso nossa opinião é diferente da sua. Ouvir "Machine Head" e "Houses Of The Holy" o dia inteiro não vai fazer sua opinião mudar mesmo não.

Igor Miranda disse...

Sobre "Endgame": entender fãs de Rock é a mesma coisa de explicar o inexplicável. Criticaram o Metallica porque fizeram coisas diferentes em suas carreiras. Agora criticam o Megadeth porque mantiveram linearidade em seus discos.

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Anônimo disse...

Pô Silver não concordo com você não. E Meu argumento parte de um simbolo de não-linearidade, que é o Slayer. Dos anos 90 com Divine Intervention passando por Diabolus In Musica e God Hates , esse último com um forte frerte do New-Metal, (e incrivelmente incrível, para provar que nem tudo feito nos anos atuais é ruim). Com esses albúns eles mostraram que pode-se ser diferente sem mudar a "alma" da banda e mantendo firme no som feito desde o primordios, apenas acrescentando a modernbidade neles. Na ninha opinião é a banda que tem a maior regularidade de ótimos trabalhos no Thrash, mais que Metallica e Megadeth. Abraços!