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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Queensrÿche – Operation: Mindcrime [1988]

Curvem-se diante deste aqui! Obra-prima do Queensryche, Operation: Mindcrime viu a luz do dia em 3 de maio de 1988. Conceitual, o álbum conta a história de Nikki, um drogado que após sofrer uma lavagem cerebral começa a cometer assassinatos em nome de uma suposta organização secreta dedicada à revolução até o ponto em que começa a questionar a natureza de seus atos. Ou seja, uma história que aborda uma vasta gama de assuntos como vício em drogas, radicalismo político e manipulação religiosa; e como cada um desses assuntos está diretamente ligado à frustração da maioria das pessoas com a sociedade contemporânea. É por essas e outras que dezenove anos após seu lançamento “Mindcrime” soa mais atual do que nunca.

Musicalmente falando o álbum beira a perfeição. Inspiradíssimos, Chris DeGarmo e Michael Wilton nos presenteiam com arranjos elegantes, timbres belíssimos e tocando a nota certa no lugar certo em cada solo. A precisão de Eddie Jackson no baixo e de Scott Rockenfield na bateria também é notável. Geoff Tate então nem se fala – aqui é o seu auge, tanto compondo quanto cantando.

Michael Wilton e Chris DeGarmo

Para engrossar o caldo, um VHS intitulado Video: Mindcrime foi lançado. Nele é possível conferir os clipes que foram filmados para boa parte das canções do álbum. Uma experiência extraordinária eu diria. Há também o vídeo Operation: LIVEcrime, gravado a partir de um show em 1990 onde a banda toca o álbum na íntegra e na ordem e um Operation: Mindcrime II, de 2006, que tentou sem muito êxito dar um desfecho à história de Nikki.

Mas a despeito do status de cult que foi adquirindo com o passar dos anos – há quem coloque “Mindcrime” no mesmo patamar de clássicos como The Wall (Pink Floyd) e Tommy (The Who) – o álbum não foi lá um recordista de vendas e não passou de 1 milhão de cópias, disco de platina segundo os critérios da RIAA. Seus singles também passaram longe da repercussão merecida – apenas “Eyes of a Stranger” e “I Don’t Believe in Love” chegaram a ocupar espaços, ainda que bem modestos, no famoso Hot 100 norte-americano.

Encerro dizendo que faltam palavras capazes de definir o que é este álbum e o que canções como “Breaking the Silence” e a já citada “I Don’t Believe in Love” em especial significam para mim. Operation: Mindcrime não é apenas um disco para se ouvir muitas e muitas vezes; é um comprovante de toda a genialidade de cada um dos membros do uma das maiores bandas de rock que já caminharam sobre a Terra.

01. I Remember Now
02. Anarchy-X
03. Revolution Calling
04. Operation: Mindcrime
05. Speak
06. Spreading the Disease
07. The Mission
08. Suite Sister Mary
09. The Needle Lies
10. Electric Requiem
11. Breaking the Silence
12. I Don't Believe in Love
13. Waiting for 22
14. My Empty Room
15. Eyes of a Stranger

2003 reissue bonus tracks:
16. The Mission [Live]
17. My Empty Room [Live]

Geoff Tate – Vocais; Teclados
Chris DeGarmo – Guitarra; Violão; Sintetizador
Michael Wilton – Guitarra; Violão
Eddie Jackson – Baixo
Scott Rockenfield – Bateria; Percussão; Teclados em “Electric Requiem”

Músico adicional:
Pámela Moore – Vocais em “Suite Sister Mary”

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4 comentários:

Anônimo disse...

Queensrÿche – Operation: Mindcrime [1988]:

http://www.mediafire.com/?ozk1mvzyqmy

Anônimo disse...

Nossa tava a tempos procurando esse album deles para "baixar"!!! mto obrigado! Adoro seu blog!

Abraços!

Paul disse...

Eu não conhecia esse disco, mas sempre ouvi falar que era excelente, um clássico, até que resolvi baixá-lo aqui na Combe do Iommi e quero dizer que após ouvi-lo, me encantei, é um dos melhores discos que já ouvi na vida, emocionante, técnico e empolgante. E quero agradecer Á Combe do Iommi por disponibilizar essa obra prima. Obrigado.

Anônimo disse...

É um dos meus álbuns preferidos do Queensrÿche, e quando ouvi pela primeira vez, fiquei espantado com o nível altíssimo da banda e de suas composições. Clássico obrigatório na prateleira.
Só senti falta do The Warning e Rage For Order, predecessores do Operation: Mindrcime.
Quem ouvi-los na ordem cronológica, perceberá tamanha evolução, mas também notará que o talento da banda já estava afiado desde o EP, Queensrÿche.
Não à toa, fizeram sucesso na Europa antes da América.
Nota 10 pelo álbum, e pela postagem!
Evil Eye!