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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Rush – Moving Pictures [1981]


Moving Pictures é um divisor de águas na história da música.

O Rush ainda estava marcando seu território quando soltou essa hecatombe nuclear. Ninguém sabia ao certo classificar o som deles, se rock progressivo ou hard rock, enfim, eles mesmos precisavam de uma identidade que os discos anteriores, apesar de excelentes, não traziam.

É difícil dizer que Moving Pictures é o melhor álbum do Rush, porque o Permanent Waves, na minha opinião, fica taco-a-taco no primeiro lugar do pódium. Mas esse foi, sem dúvida alguma, o álbum mais popular da banda. O que trouxe mais “músicas para serem lembrados”. A tecnologia digital estava apontando no cenário musical e o trio canadense sempre foi o mais antenado nesse aspecto.

Chegaram a ter palcos e efeitos projetados pela NASA durante a sua carreira! Gravado em Quebec, o álbum traz a façanha de ser o primeiro masterizado digitalmente da história do rock.

A bolacha abre com o tema do MacGyver: Tom Sawyer. Personagem de histórias de ficção escritas por Mark Twain, o garoto Tom se mete em encrencas e sempre consegue se safar com tiradas geniais. Alguma relação com MacGyver? Simplesmente não dá mais para dissociar a música do enlatado americano que nos acompanhou durante os anos 80. E a música é simplesmente perfeita, com as orquestrações de bateria e as guitarras sintetizadas ao extremo, típicas da banda.

Agora, difícil mesmo é entender como Geddy Lee consegue cantar e tocar baixo e teclado ao mesmo tempo daquele jeito. E eles fazem ao vivo exatamente o que gravam no estúdio. Genial.



Red Barchetta traz um lirismo fantástico, com um dedilhado envolvente. A fórmula é exatamente o contrário do que a maioria das bandas de rock faz: a guitarra é quase estática enquanto a bateria brinca em cima da melodia o tempo todo. Coisas do polvo Neil Peart. Falando nele, a introdução de YYZ é a identificação em código Morse do aeroporto de Toronto, no Canadá para as aeronaves que sobrevoam o seu espaço aéreo. Cada música tem uma história.

Limelight é, depois de Tom Sawyer, a mais famosa do play. Um riff com distorção muito legal de Alex Lifeson abre a faixa. Mas o que pega mesmo é a harmonia perfeita da música: acordes escolhidos a dedo, parecendo que cada um foi detalhadamente pensado para se encaixar no contexto. A música tem na performance de Alex o diferencial; afinal, deixaram os teclados de lado (apesar de nem tanto) e resolveram mostrar que formavam o melhor power trio do rock dos anos 80. Alex nunca foi um virtuose, mas nunca faltou nada às músicas do Rush, porque ele é o homem das texturas, e essa é a sua genialidade.



Neil Peart é o letrista do Rush, e os anos 80 foram deles.

Ninguém jamais (e eu diria até os dias de hoje) conseguiu realizar uma performance ao vivo com a qualidade do Rush. Algumas vezes eles flertam com o progressivo, outras com o hard rock, chegando às raias do pop. Sempre com extremo bom gosto e qualidade. Sou suspeito pra falar dos caras, pois tenho dois discos deles no meu Top 100 de todos os tempos.

Hoje em dia, como dizem os próprios em uma música de outro disco: “all this machinery making modern music...” Pessoas de verdade tocando música de verdade.

Track List
1. Tom Sawyer
2. Red Barchetta
3. YYZ
4. Limelight
5. The Camera Eye
6. Witch Hunt
7. Vital Signs

Geddy Lee (teclados, baixo e voz)
Neil Peart (bateria)
Alex Lifeson (guitarras)

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Por Zorreiro

15 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?r9tji1af1r6ko8k

Jp disse...

Classiquera! Limelight é linda demais.

E Rush é apelação.

Anônimo disse...

Conheço o Rush só de ouvir falar, nunca ouvi um álbum dos caras. Enfim..vou baixar esse para conferir.

Abraço

Igor Miranda disse...

Esses caras são geniais. E estão na ativa, fazendo o mesmo som que faziam, com a mesma competência.

Anônimo disse...

Viva Rush!

Tem gente que critica mas ninguém faz.

Ricardo Brovin disse...

Covardia sua cara!!!belo post, super banda!!!parabéns...

Anônimo disse...

Uma das melhores coisas de se viver nestes tempos, e não na Idade Média.
Música de alto nível, músicos fenomenais, e álbuns que nunca se repetem. Ainda não encontraram rivais, mas apenas seguidores e desafetos (invejosos e incultos).

Abraços Rocker!

Anônimo disse...

Até este álbum, era difícil definir o que era perfeição na música. Depois de "Moving Pictures" ficou mais fácil...
Top 5 entre os melhores discos de todos os tempos.

AlBassPlayer

Anônimo disse...

"Ninguém jamais (e eu diria até os dias de hoje) conseguiu realizar uma performance ao vivo com a qualidade do Rush."

Com essa parte da resenha eu não concordo... Há muitas bandas que tem um espetáculo do mesmo nível, e superior também.

jesusbiblio disse...

Rush é perfeito !Os caras sempre primaram por tocar com exelencia,atentos a cada acorde,a cada melodia, a cada arranjo e ás letras. e monstruoso o que esses 3caras fazem, cada um com genialidade impar ! geddy lee é um monstro! sua técnica de tocar baixo é única, Neil Peart letrista e meu baterista predileto "of all times", e Alex com toda sua peculiaridade na guitarra nao fica atras em nada. Long Live Rush !!!

Deckard disse...

Cara voce colocou algumas das coisas mais obvias e verdadeiras sobre o Rush, mas que poucos tem coragem de admitir, até porque o som do Rush não é muito convencional, tem que parar pra escutar, observar, e leva um certo tempo pra entender que os caras são acima da media, digo os caras, por que se convencionou dizer que Alex Lifeson não toca nada, e basta dar uma olhada no show deles pra tirar alguma duvida. Tambem não entendo o misterio do Geddy Lee, ele é de outro mundo.
Concordo com voce sobre Permanent Waves, é o meu preferido junto com Hemispheres. Parabens mais uma vez pelo post e pela resenha.

Denis Garcia disse...

Pra mim esse é Top 5 fácil... classicaço!!!!

JORJAOFONSECA disse...

Belo Post, cara, Rush é uma da minhas bandas top 5 e Moving Pictures me remete aos tempos de escola, de economizar a grana do lanche pra comprar discos, onde eu e meus amigos escolhíamos o que comprar, às vezes pela capa, pelas fotos, afinal não existia internet e esse mundo de informações disponíveis, só mesmo a revista Bizz, lembram dessa?, na época voltada pro rock mais pesado(a nossa praia,rsrs)e assistíamos Mcgaver só pra ouvir Tom Sawyer.Como sugestão, indico que assistam o documentário Beyond The Lighted Stage, de 201o.

Anônimo disse...

"File Removed for Violation", ta bugado o link =/

Anônimo disse...

não consigo baixar foi removido