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domingo, 12 de setembro de 2010

Dream Theater - Images And Words [1992]


Como muitos já devem estar sabendo, o baterista Mike Portnoy, fundador e considerado líder do Dream Theater, anunciou que deixaria seus companheiros na última quarta-feira, 8. Portnoy alegou cansaço e desgaste no que tange a banda, além de maior satisfação com os outros projetos que assume no momento - por exemplo a sua entrada no Avenged Sevenfold. Categoricamente bizarro, mas num momento como esses, na minha opinião vale a pena dar atenção para ALGUNS discos de seu antigo grupo - entre eles, o que será abordado nessa postagem.

Após gravarem o debut "When Dream And Day Unite", o vocalista Charlie Dominici foi despedido, por conta de diferenças pessoais e profissoinais. Os integrantes remanescentes continuaram compondo e fizeram uma grande seletiva, envolvendo cerca de 200 vocalistas. O escolhido por definitivo foi o canadense James LaBrie. Com ele, assinaram com a ATCO Records (subdivisão da Elektra Records que tinha, entre outras atrações, o Pantera em seu cast).

"Images And Words" foi o primeiro fruto disso. Foi gravado entre outubro e dezembro de 1991 nos estúdios BearTrack de Nova Iorque e lançado em julho de 1992. Trata-se de um marco na história do metal progressivo, que já tinha expoentes como Fates Warning e Queensrÿche, mas que sempre apresentavam elementos mais puxados para o Heavy Metal, Hard Rock e Power Metal.

Ao longo dos 57 minutos de duração, a bolacha apresenta composições diferenciadas que serviriam como verdadeiros exemplos a serem seguidos pela trajetória do grupo - que nunca conseguiu repetir a inspiração canalizada nas oito faixas aqui presentes, mas sempre reconheceu sua importância.

Da esquerda para a direita: Kevin Moore, John Myung, James LaBrie,
uma estátua (risos), Mike Portnoy (mais risos) e John Petrucci

Não é complicado notar que o disco tem um dos instrumentais mais rebuscados do gênero, não sendo a toa que os integrantes do Dream Theater tenham tanto respeito em suas áreas. John Petrucci despeja ótimos riffs e harmonias elaboradíssimas, além de solos que, mesmo rápidos, conservam feeling. John Myung traz linhas de baixo muito habilidosas e rebuscadas. Mike Portnoy alia técnica à criatividade de forma soberba com suas baquetas, sendo o músico mais destacado por aqui para quem vos escreve. Kevin Moore, também criativo tecladista, mostra que suas contribuições líricas e melódicas fazem a diferença em comparação aos sucessores de 1994. Tudo isso dá terreno para que o estreante James LaBrie brilhe e se consolide de vez no quinteto fritante.

A repercussão foi além do que se esperava. O play chegou à 61ª posição nas paradas norte-americanas e emplacou "Pull Me Under" nas rádios rock e na MTV (por incrível que pareça), além de ter angariado bastante sucesso na terra do sol nascente. Estima-se que tenha vendido um milhão de cópias em todo o mundo, sendo mais de meio delas nos Estados Unidos, onde o grupo obteve disco de ouro.

Destaques para a progressiva "Metropolis Part I: The Miracle And The Sleeper", para as pauleiríssimas "Pull Me Under" e "Take The Time" (minha favorita dos caras até hoje) e para a balada "Another Day" - com direito à solinho de saxofone e tudo o mais. Vale a pena ter na coleção.

01. Pull Me Under
02. Another Day
03. Take The Time
04. Surrounded
05. Metropolis - Part 1: The Miracle And The Sleeper
06. Under A Glass Moon
07. Wait For Sleep
08. Learning To Live

James LaBrie - vocal
John Petrucci - guitarra
John Myung - baixo
Mike Portnoy - bateria, percussão
Kevin Moore - teclados

Músico adicional:
Jay Beckenstein - saxofone em 2

(Links nos comentários - links on the comments)

by Silver

7 comentários:

Anônimo disse...

Dream Theater - Images And Words [1992]

http://www.multiupload.com/UB9ZLSGAG1

Anônimo disse...

Absurda a saída do Portnoy! Seria a mesma coisa que o Steve Harris sair do Iron!

De qualquer forma, o Images and Words é um puta disco!

GrassHoper disse...

Tô meio cabisbaixo até agora, embora tenha certeza de que cedo ou tarde o Portnoy volta para a banda.

Agora resta quem ver quem os remanescentes irão chamar para (tentar) segurar as pontas e as baquetas enquanto isso não acontece...

Quanto ao disco postado digo que se trata de uma obra de arte, do diamante que ficou ainda mais lapidado em trabalhos posteriores.

Grande post!

dnlz disse...

Adoro esse album e o Awake, o ultimo também é muito legal , vai ser interessante ver o Dream Theater sem o Portnoy , espero que eles se reinventem . Enquanto isso O AV7X esta do caralho com o Portnoy substituindo ilustremente o finado Rev.
Tem muito nerd e fã chiita se contorcendo , mas com certeza vai ser para todas as partes . No mais Images and Words é a perola do DT, EXCELENTE post. Valeu!!

Guimara disse...

Com certeza foi uma porrada a saida do Mike, o cara respira DT 365 dias por ano.
Uma pena ele ter qu esair da banda qu efundou , junto com Petrucci e Myung, dessa maneira.
Mas acho que tem volta.
Espero que seu substituto seja alguém à altura, mas não acho que o problema maior será encontrar alguém pr aempunhar as baquetas e sim, açguém com a inspiração e criatividade que ele tem.
Em relação ao álbum, eu discordo e acho que o DT tem muitos momentos inspirados como esse.
Awake, Scenes From A Memory, Octavarium, Black Clouds And Silver Linnings...
Bom, gosto de toda a discografia da banda, inclusive o subestimado Falling Into Infinity.
Uma grande banda com uma perda irreparável.

Fábio RT disse...

Um disco um tanto quanto exagerado.... uma pedra preciosa de fato mas em estado bruto...sem muto refinamento e com varias arestas a serem podadas... tem seus grandes momentos e é um disco importantissimo na história da banda...mas na minha opinião não é o Dream Theather em seu melhor.... prefiro os subsequentes Awake, Change of Season, Falling to Infinity, Metropolis pt 2, Six Degrees, Train of Thoughts e Octavarium....já os dois ultimos são inferiores ao debut...sendo o Black Clouds o pior disco do Dream Theather

Anônimo disse...

Esses podese se chamarem de 'bonzões'!

valeu silver, grande post!