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domingo, 12 de setembro de 2010

House of Lords – Demons Down [1992]

A qualidade musical de Sahara (1990) pode até dizer o contrário, mas a verdade é que desde o fim da turnê do primeiro disco – o auto-intitulado, de 1988 –, o House of Lords vinha ruindo. O primeiro a dizer adeus foi o guitarrista Lanny Cordola, substituído por Michael Guy, músico com passagem por bandas como Hurricane e Shark Island. Um ano mais tarde foi a vez do baterista Ken Mary pedir as contas. Guy aproveitou o embalo e deu no pé também.

Reduzido a James Christian, Gregg Giuffria e Chuck Wright, o House of Lords optou por sair da BMG e ir em busca de uma nova gravadora. Veio então a oferta de contrato pela PolyGram, mas com algumas condições, entre elas, a entrada do baterista Tommy Aldridge, ex-Whitesnake, na banda. Os três não pensaram duas vezes. No entanto, o clima entre Gregg e Chuck não era dos melhores, o que resultou na saída do baixista.

Com Sean McNabb no baixo e Dennis Chick na guitarra, o House of Lords entrou em estúdio no final de 1991 e só saiu de lá com um novo álbum pronto para repetir o sucesso dos anteriores. Apontado por James como o seu CD preferido dentre todos já lançados pela banda, Demons Down foi lançado em abril daquele ano sob forte expectativa principalmente dos manda-chuvas da PolyGram.

James Christian

Antes de dar continuidade a resenha, faço um adendo: Demons Down é também o meu CD preferido dentre todos do House of Lords – e olha que sou um fã ferrenho da banda! Mas voltando ao que interessa, após uma intro atmosférica de mais de um minuto, “O Father” dá início ao play com peso e cadência muito bem dosados. A faixa-título, lançada como single, apesar de à primeira ouvida soar como uma “Can’t Find My Way Part II”, se destaca pelo desempenho brilhante de James.

A balada “What’s Forever For”, também lançada como single, é sem dúvidas a canção mais conhecida do álbum, com direito a refrão clichê, daqueles que todo mundo adora. Outra balada, mas com abordagem diferente, “Spirit of Love” é Whitesnake puro, ao menos nos versos. Uma breve fritação na guitarra antecede “Down Down Down”, momento que o baixo de McNabb mais se destaca em todo o play. E novo refrão para ser cantado em coro.

Diferente de tudo que o House of Lords havia feito até então, “Metallic Blue” é da família de “Forever”, do Skid Row, ou seja, arranjo que remete ao Thin Lizzy só que com pegada mais “metálica” (sem trocadilhos). Logo após, “Inside You” é a prova máxima da maestria de Gregg nos teclados. Com backing vocals de Paul Stanley, a empolgante “Johnny’s Got a Mind of His Own” prepara o terreno para o hino hard rocker “Can’t Fight Love”. Impossível ficar parado!!!

Tommy Aldridge e Gregg Giuffria

Infelizmente os tempos já eram outros na indústria musical, por isso, Demons Down não obteve o reconhecimento merecido – em outras palavras, não vendeu o que se esperava –, e em questão de meses o House of Lords levou um pé-na-bunda da PolyGram. Aí não tinha mais jeito e cada seguiu seu caminho. A volta do grupo ocorreria somente no século seguinte (risos), com o esquisito The Power and the Myth (2002). Mas os álbuns seguintes – em especial o Come to My Kingdom, de 2008 – recolocaram tudo nos eixos. Hoje em dia, é impossível imaginar hard rock melódico sem apontar o House of Lords como uma das principais referências.

01. O Father
02. Demons Down
03. What's Forever For
04. Talkin' Bout Love
05. Spirit of Love
06. Down, Down, Down
07. Metallic Blue
08. Inside You
09. Johnny's Got a Mind of His Own
10. Can't Fight Love

James Christian – vocais
Gregg Giuffria – teclados e backing vocals
Tommy Aldridge – bateria e backing vocals
Sean McNabb – baixo e backing vocals
Chick – guitarra e backing vocals

Músicos adicionais:
Billy Trudel – backing vocals
David Glen Eisley – backing vocals
Paul Stanley – backing vocals
Danny Jacobs – guitarra
Tim Pierce – guitarra

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мєαиѕтяєєт

12 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?gbwd0j69sbsz3oj

Dragztripztar disse...

Um dos 5 melhores discos de Hard Rock da década de 90.

Dragztripztar disse...

E detalhe, eu conheci essa banda aqui na Combe, na época da "comberocks", juntamente com outras jóias do Hard 80 's menos exaltadas como Babylon A.D., Baton Rouge, Bang Tango, Giuffria, Paul Shortino feat. Jeff Northrup...

Dragztripztar disse...

opa, desculpa... Paul Shortino feat. Jeff Northrup não é da década 80.
De qualquer forma é outra pérola q eu conheci aqui, e q junto com o Demons Down do House of Lords, o debut do Talisman, Land of Broken Hearts do Royal Hunt, e o Pull do Winger são os melhores discos de Hard 90's, na minha opinião.

Betinho disse...

Realmente essa é uma banda que admiro muito, pela sua musicalidade, feeling que me passa! james um grande idolo pra mim e pra todos de um verdadeiro hard 80'

мєαиѕтяєєт disse...

Babylon A.D., Baton Rouge, Bang Tango, Giuffria...

Só bandas postadas por mim! hahaha

Agradeço a preferência e fico feliz por ter ajudado a remodelar seu gosto musical.

Abraço!

Dragztripztar disse...

Os porões do Hard oitentista eu vasculhei muito aqui e tive a sorte de encontrar essa bandas já citadas e outras, como XYZ, BulletBoys, Tigertailz, Tesla (que já é bem mais conhecida em relação às demais), Tuff (que já é dos anos 90)...
Dessas daí, destaque principal pro XYZ q tem dois discos ótimos e o Bulletboys q gravou um debut matador.

Luco disse...

Demons Down não é somente o melhor e meu play preferido do House of Lords, mas com certeza está na minha lista dos 10 melhores discos de todos os tempos. Simplesmente perfeito!!!
Tamnho é o meu fascínio por esse play que tenho 3 exemplares do mesmo.1 europe, 1 japonês e 1 japonês promo, este último ainda lacrado!

Dragztripztar,
Vou baixar o Royal Hunt - Land Of Broken Hearts, pois a julgar pelo seu gosto esse disco deve ser matador
Winger - Pull pra mim é o melhor disco de todos os tempos....e o 1º do Talisman é genial..

Dragztripztar disse...

Luco, primeiramente obrigado por confiar no meu gosto.
No entanto, não espere escutar um genuíno disco de Hard Rock no Land of Broken Hearts, eles tem muita influência de Neoclássico, e até alguns flertes com o Power Metal como na música Flight, e sons variados q lembram desde o Folk Nórdico como Kingdom Dark, até músicas que fogem de rótulos como Age Gone Wild, mas a base da sonoridade desse disco é o Hard Rock, pelos típicos refrãos pegajosos e algumas músicas q tbm caem perfeitamente dentro do Hard Rock como Easy Rider, One by One, e a faixa-título.

Depois eles se distanciaram do Hard e passaram a fazer um som ainda mais fascinante e genial, voltado mais pro Prog, mas, isso já é outra (longa) história.

мєαиѕтяєєт disse...

Eu acho q se o Land of Broken Hearts tivesse sido gravado com o D.C. Cooper seria sim um puta discão. Meus favoritos são Paradox e Moving Target exatamente por isso, hehe

Dragztripztar disse...

Eu acho a fase com o DC Cooper bem superior à do Brockmann, o som é muito mais diversificado e original, mas, a voz do Brockmann combina com a sonoridade do Land of Broken Hearts.

Minha fase preferida deles é com o John West, q inclusive considero o melhor vocalista q já passou pela banda.

Por falar em DC, o disco solo dele é uma obra-prima, e o Silent Force é uma banda de Power Metal interessante.

Anônimo disse...

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