O Queens of the Stone Age, apesar de criar divergências de opinião entre os fãs dos estilos mais tradicionais de rock, é uma unanimidade na sua vertenta alternativa e sem dúvida uma das bandas mais interessantes dos últimos anos. O álbum que trago hoje é o melhor e mais vendido do grupo comandado por Josh Homme.
Depois do fim do Kyuss em 1995, Homme tornou-se músico de apoio do Screaming Trees, mas conforme as atividades da banda foram tornando-se esporádicas entre 96 e 97, o guitarrista teve liberdade para conduzir o seu produtivo The Desert Sessions. Esse projeto, constituído de sessões experimentais em estúdio, estimulou Josh Homme a formar o QotSA. Depois de dois bons e conceituados álbuns e algumas mudanças na formação, o grupo lançaria seu melhor trabalho em 2002, o Songs for the Deaf.
Além do dono da banda nas guitarras e na voz, o line-up contou com Nick Oliveri (também ex-membro do Kyuss) assumindo baixo e vocais, Mark Lanegan (Screaming Trees, Mad Season) também nos vocais e, nas baquetas, Dave Grohl (Nirvana, Foo Figthers). Grohl já era amigo de Josh desde os tempos de Kyuss, e atrasou o lançamento do One By One, do Foo Fighers, para gravar e divulgar o Songs for the Deaf em turnê.
Mas vamos ao álbum. Aqui ouve-se o som característico do QotSA, com a diferença de esse ser mais pesado que o anterior, Rated R. O que é o som do QotSA? Rock alternativo original e excêntrico, baseado em riffs, com um pé no stoner e um clima que varia do irreverente ao caótico. Isso tudo feito com base em uma cozinha violenta de Grohl e Olivieri, acompanhada pela criatividade invejável de Josh Homme nas seis cordas. E, apesar do domínio da voz do guitarrista californiano durante todo o play, em vários momentos os vocais são divididos com Oliveri e Lanegan.
Algo interessante no álbum é que ele é feito de forma quase conceitual. As faixas são introduzidas por sequências de rádio, o que procura criar a sensação de uma viagem de carro de Los Angeles a Joshua Tree. Os interlocutores das estações são convidados especiais da banda.
Os destaques ficam com a estrondosa faixa de abertura com os vocais rasgados de Oliveri, o single "First It Giveth", a soturna "A Song for the Deaf", a ironicamente épica "Mosquito Song" e os divertidos hits "Go With the Flow" e "No One Knows".
Mas, pelo menos na minha opinião, os melhores e mais intensos momentos ficam a cargo dos fantásticos vocais de Mark Lanegan. A voz do cantor, grave, rouca e sombria, combina-se com as belas composições de Homme para propiciar os incríveis minutos de "Hangin' Tree" e "A Song for the Dead". No mais, todas as faixas que eu citei são muito boas; o disco tem um bom pacote de grandes músicas.
A recepção do Songs for the Deaf foi ótima. Falando de público, a banda conseguiu seu primeiro disco de ouro. Em se tratando de crítica, chegou a se usar o termo 'salvadores do rock'. De qualquer forma, é um excelente play, moderno, barulhento e com muita qualidade. Uma boa introdução ao som dos caras, que vão tocar no terceiro dia do SWU, em outubro desse ano. Vale o download.
Além do dono da banda nas guitarras e na voz, o line-up contou com Nick Oliveri (também ex-membro do Kyuss) assumindo baixo e vocais, Mark Lanegan (Screaming Trees, Mad Season) também nos vocais e, nas baquetas, Dave Grohl (Nirvana, Foo Figthers). Grohl já era amigo de Josh desde os tempos de Kyuss, e atrasou o lançamento do One By One, do Foo Fighers, para gravar e divulgar o Songs for the Deaf em turnê.
Mas vamos ao álbum. Aqui ouve-se o som característico do QotSA, com a diferença de esse ser mais pesado que o anterior, Rated R. O que é o som do QotSA? Rock alternativo original e excêntrico, baseado em riffs, com um pé no stoner e um clima que varia do irreverente ao caótico. Isso tudo feito com base em uma cozinha violenta de Grohl e Olivieri, acompanhada pela criatividade invejável de Josh Homme nas seis cordas. E, apesar do domínio da voz do guitarrista californiano durante todo o play, em vários momentos os vocais são divididos com Oliveri e Lanegan.
Algo interessante no álbum é que ele é feito de forma quase conceitual. As faixas são introduzidas por sequências de rádio, o que procura criar a sensação de uma viagem de carro de Los Angeles a Joshua Tree. Os interlocutores das estações são convidados especiais da banda.
Os destaques ficam com a estrondosa faixa de abertura com os vocais rasgados de Oliveri, o single "First It Giveth", a soturna "A Song for the Deaf", a ironicamente épica "Mosquito Song" e os divertidos hits "Go With the Flow" e "No One Knows".
Mas, pelo menos na minha opinião, os melhores e mais intensos momentos ficam a cargo dos fantásticos vocais de Mark Lanegan. A voz do cantor, grave, rouca e sombria, combina-se com as belas composições de Homme para propiciar os incríveis minutos de "Hangin' Tree" e "A Song for the Dead". No mais, todas as faixas que eu citei são muito boas; o disco tem um bom pacote de grandes músicas.
A recepção do Songs for the Deaf foi ótima. Falando de público, a banda conseguiu seu primeiro disco de ouro. Em se tratando de crítica, chegou a se usar o termo 'salvadores do rock'. De qualquer forma, é um excelente play, moderno, barulhento e com muita qualidade. Uma boa introdução ao som dos caras, que vão tocar no terceiro dia do SWU, em outubro desse ano. Vale o download.
01. You Think I Ain’t Worth a Dollar, But I Feel Like a Millionaire
02. No One Knows
03. First It Giveth
04. A Song for the Dead
05. The Sky Is Fallin’
06. Six Shooter
07. Hangin’ Tree
08. Go With the Flow
09. Gonna Leave You
10. Do It Again
11. God Is on the Radio
12. Another Love Song
13. A Song for the Deaf
14. Mosquito Song
15. Everybody's Gonna Be Happy (cover do The Kinks)
Josh Homme - guitarra, vocais
Nick Oliveri - baixo, vocais
Dave Grohl - bateria
Mark Lanegan - vocais
Alain Johannes e Natasha Shneider - órgão, piano
Dean Ween - guitarra
Vários instrumentistas - acordeão, instrumentos de sopro e cordas em Mosquito Song
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12 comentários:
Songs for the Deaf
http://www.4shared.com/file/Rbw3p2EE/Q_Rainhas_da_Idade_da_Pedra_-_.html
QOTSA é FODA!
dave grohl e seus 192310923810 projetos! hehe
QOSTSA é F&*%! [2]
Muito bom, tem gente que nem curte, mas sou fã do C tuning deles xP
Ótimo album de uma ótima banda, qm não curte não sabe o q tá perdendo, o som deles contem algo q mexe com a gnt, grande post!
A mi me gusta mucho lo rock alternativo! Buen post!
Rock alternativo legal !! De primeira!
Esse disco é fudidaço, quem não ouviu baixe já!!!
Acredito que, na atualidade, não tem nada que se compare com Queens. Pra mim, são lenda.
parece ser um discão!
combe do iommi está de parabéns, é o melhor blog do mundo!
muito bom mesmo! essa sacada da transmissão de rádio é singular mesmo! criatividade rules!
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