Após o grande sucesso do álbum The Dark Saga, de 1996, baseado na história do anti-herói Spawn, o Iced Earth daria seu passo definitivo para entrar no primeiro escalão das bandas de Heavy Metal da geração noventista. Considerado até hoje como seu trabalho mais importante, Something Wicked This Way Comes (título retirado de uma frase na obra Macbeth, de William Shakespeare) tornou-se referência, mesclando peso e melodia com grande habilidade. O disco consagrou Jon Schaffer como um dos grandes compositores da cena e é, até hoje considerado o favorito do líder do grupo, que deu início à grandiosa saga Something Wicked nas três faixas finais do play.
“Burning Times” abre o disco com um riff sensacional, mostrando todo seu vigor e consistência. Na seqüência “Melancholy (Holy Martyr)”, faixa de trabalho que, como já diz o título, traz uma melancolia impressionante, especialmente em sua letra, com várias referências a Jesus Cristo se questionando se valia a pena passar pelo que passou e ver o mundo que temos. A pancadaria volta a comer solta em “Disciples of the Lie”, que ataca diretamente os casos de pedofilia na igreja católica. O maior clássico da carreira do Iced Earth é “Watching Over Me”, música que Jon compôs em homenagem à memória de Bill Blackmon, seu amigo desde a infância, que morreu em um acidente de moto. Foi ele que sugeriu a Schaffer o nome para a banda.
Outro riff de guitarra poderoso inicia “Stand Alone”, outra porrada na orelha. Já “Consequences” é aquela típica balada metálica, com base acústica e peso inserido do meio pra frente. A hipnótica “My Own Savior” tem uma letra que explora o lado mais íntimo de uma mente perturbada. “Reaping Stone” traz um clima que lembra algumas bandas setentistas, como Blue Öyster Cult e os momentos mais cadenciados do Black Sabbath fase Ozzy. A instrumental “1776” é o primeiro flerte do grupo com a história norte-americana, que iria se aprofundar no álbum The Glorious Burden, primeiro com a presença de Tim Owens nos vocais. Uma homenagem aos fãs acontece em “Blessed Are You”, que encerra o tracklist normal.
Chega a hora da famigerada “Something Wicked Trilogy”, um dos momentos mais brilhantes do estilo na década de 1990. Claramente, trata-se de algo á parte do resto do álbum, com um feeling todo próprio desde a introdução de “Prophecy”, música onde Matthew Barlow deixa bem claro que é Paul Stanley disfarçado. “Birth of the Wicked” é agressiva e conta com um refrão matador, enquanto “The Coming Curse” fecha o disco com variações impressionantes em seus nove minutos e meio – que nem parece tanto, dada a qualidade da canção. Sem dúvidas, um dos grandes trabalhos dos últimos tempos na cena Heavy. O auge de uma banda que, apesar de ainda lançar discos de qualidade, nunca mais conseguiu chegar nem perto do que fez aqui.
Outro riff de guitarra poderoso inicia “Stand Alone”, outra porrada na orelha. Já “Consequences” é aquela típica balada metálica, com base acústica e peso inserido do meio pra frente. A hipnótica “My Own Savior” tem uma letra que explora o lado mais íntimo de uma mente perturbada. “Reaping Stone” traz um clima que lembra algumas bandas setentistas, como Blue Öyster Cult e os momentos mais cadenciados do Black Sabbath fase Ozzy. A instrumental “1776” é o primeiro flerte do grupo com a história norte-americana, que iria se aprofundar no álbum The Glorious Burden, primeiro com a presença de Tim Owens nos vocais. Uma homenagem aos fãs acontece em “Blessed Are You”, que encerra o tracklist normal.
Chega a hora da famigerada “Something Wicked Trilogy”, um dos momentos mais brilhantes do estilo na década de 1990. Claramente, trata-se de algo á parte do resto do álbum, com um feeling todo próprio desde a introdução de “Prophecy”, música onde Matthew Barlow deixa bem claro que é Paul Stanley disfarçado. “Birth of the Wicked” é agressiva e conta com um refrão matador, enquanto “The Coming Curse” fecha o disco com variações impressionantes em seus nove minutos e meio – que nem parece tanto, dada a qualidade da canção. Sem dúvidas, um dos grandes trabalhos dos últimos tempos na cena Heavy. O auge de uma banda que, apesar de ainda lançar discos de qualidade, nunca mais conseguiu chegar nem perto do que fez aqui.
Matthew Barlow (vocals)
Jon Schaffer (guitars)
Larry Tarnowski (guitars)
James MacDonough (bass)
Brent Smedley (drums)
01. Burning Times
02. Melancholy (Holy Martyr)
03. Disciples of Life
04. Watching Over Me
05. Stand Alone
06. Consequences
07. My Own Savior
08. Reaping Stone
09. 1776
10. Blessed Are You
Something Wicked Trilogy
11. Prophecy
12. Birth of the Wicked
13. The Coming Curse
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JAY
8 comentários:
Iced Earth – Something Wicked This Way Comes [1998]
85 MB
192 kbps
http://www.mediafire.com/?hsf195bvyzjqus3
o horror show deles tbm é um cd sensacional. vou ouvir esse, parece ser foda.
Um dos melhores álbuns da década de 1990, na minha opinião! Metal do jeito que deve ser tocado e nada mais! Deu até vontade de ouvir de novo!!
Ótimo post!
Finalmente Iced Earth! na combe só tinha o Tribute of Gods, já tava na hora de postarem algo mais. Falem o q quiserem mais eles estão entre os melhores!!!
Pegando mais coisas de Heavy. Hehe
Discaço!
[]´s
Merso
Matthew Barlow è mais brabo Que o Chuck Nóris!
Pra min é simplesmente o melhor album
do Iced Earth...
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