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sábado, 6 de novembro de 2010

Bad Company - Straight Shooter [1975]



Desde seu início, a Combe sempre teve uma forte ligação com o hard rock, principalmente o dos anos 80, que foi a década de ouro para este gênero. Mas percebe-se que muitos que dão valor a esta fase, acabam por esquecer ou mesmo ignorar tudo o que ocorreu nos anos 70, que foi a década de explosão e consolidação deste estilo. Feras como Freddie Mercury, Ian Gillan, David Coverdale, Paul Rodgers, Paul Stanley e muitos outros que discorreríamos de muitas linhas se fôssemos citar nesse post surgiram neste momento. E muitos desses artistas serviram de inspiração para tudo o que ocorreu na década seguinte.

E devido a este motivo, mudarei o foco das postagens e trarei discos que tiveram grande repercussão nesta década tão importante para o hard, e que se tornarão ótimas descobertas para aqueles que não vivem fechados no mundo do laquê e purpurina. E inicialmente virei com um daqueles que foi um dos grandes supergrupos surgidos naquela fase. Formado por músicos de bandas com renome, aqui temos uma formação que tinha tudo para dar certo. Oriundos do Free temos o vocalista Paul Rodgers e o baterista Simon Kirke, o baixista Boz Burrell vinha do King Crimson e o guitarrista Mick Ralphs do Mott The Hoople e que eram empresariados por Peter Grant, o empresário brucutu do Led Zeppelin.


Em 1974 eles gravaram o debut auto intitulado, que fez grande sucesso e inclusive alcançou o primeiro lugar nos discos pop (quem dera o pop de hoje fosse assim) da Billboard, o que alavancou a popularidade do grupo. Em 1975 eles deram sua segunda tacada, com “Straight Shooter”, que alcançou o terceiro lugar na mesma parada e consolidou de vez a banda no cenário musical. E não é para menos, pois aqui temos uma aula de bom gosto nas composições, um vocalista inspirado e uma banda redondinha, que nos dão quase 40 minutos de rock n’ roll que apaixona na primeira audição.

A explosiva “Good Lovin’ Gone Bad” já incendeia tudo, e é um daqueles típicos hards que pedem um copo lotado de cerveja e exalam testosterona do início ao fim, onde a banda já agrada de cara. “Feel Like Makin’ Love” é um dos grandes clássicos, uma balada em que Paul Rodgers transpira emoção em sua interpretação e foi o single de maior sucesso desse registro. “Weep No More” tem uma levada mais blues, com um belo arranjo de cordas, e é a música que mais se diferencia de todo esse play.

A maravilhosa “Shooting Star” é a mais bela composição de toda a carreira do grupo, com uma letra tocante, de um rapaz que consegue fazer sucesso dentro do rock n’ roll, mas que assim como uma estrela cadente, desaparece rapidamente ao cometer suicídio com álcool e pílulas para dormir. A banda posteriormente declarou que esta música foi inspirada na vida das lendas Janis Joplin, Jim Morrison e Jimi Hendrix, que tiveram este triste fim. Essa canção é uma verdadeira aula e deveria ser ensinada em toda escola de música que se preze.




“Deal With the Preacher” e “Wild Fire Woman” exploram o hard rock mais uma vez e confirmam o talento que corria nas veias do grupo, principalmente na segunda, onde Rodgers dá sua aula particular e mostra porque é considerado um dos grandes vocalistas da história, principalmente no refrão avassalador. “Anna” é uma balada calcada no blues e cheia de emoção, como o blues requer e “Call On Me” finaliza este grande disco com a influência da música negra mais uma vez, onde aqui o soul é explorado.

Um belo disco que mostra todo o potencial que estas feras tinham juntos. Essencial para quem aprecia música atemporal e de excelente qualidade. E que mostra de que não é apenas de festa que vive o hard rock.

1. Good Lovin' Gone Bad
2. Feel Like Makin' Love
3. Weep No More
4. Shooting Star
5. Deal With the Preacher
6. Wild Fire Woman
7. Anna
8. Call on Me

Paul Rodgers - Vocais
Mick Ralphs - Guitarras
Boz Burrell - Baixo
Simon Kirke - Bateria



By Weschap Coverdale

12 comentários:

Anônimo disse...

http://www.multiupload.com/6R4RI7FIG7

Dragztripztar disse...

Ótima iniciativa. Eu queria contribuir e postar alguns discos setentistas, mas meu computador tá numa situação deplorável e não tem como eu postar nada ultimamente.

Sobre o Bad Company, eu já te falei que não me desce muito bem, mas a qualidade do som deles é incontestável.
Minha música preferida é a Rock Steady, e tava ouvindo melhor os discos deles, e achei o Rough Diamonds bem interessante, tem até uma música voltada à Disco Music, a "Untie the Knot", mó barato.

Continue empoeirando a Combe!

Taliban Sexy Trucker disse...

Cara, tá aí uma banda que eu não conhecia, vou baixar, mas tenho certeza que vai ser uma boa audição, acho que como o próprio Weschap falou, acho que fiquei mto tempo dentro do mundo do laquê... kkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Eu comecei no mundo do rock pelos 80's, sempre adorei o visual e a música da época, e continuo adorando. Mas já tem alguns anos que realmente me apaixonei pelo hard setentista, na minha opnião, mais criativo e melhor executado. Adoro quando a combe nos presenteia com albúns assim, Bad Company é sensasional, tenho o debut dos caras e é lindo...

Parabéns ao combe, sempre acertando nas postagens ^^


S. Állan

GrassHoper disse...

Este é um baita dum álbum, clássico mesmo!! Aliás, todos os discos do Bad Company na década de 70 são de extrema qualidade - o Rough Diamonds, citado pelo Dragztripztar, é do comecinho dos 80's e também é muito bom, mas os seguintes decaíram bastante após a saída do grande Paul Rodgers. Este aqui mantém minha preferência por possuir algumas de minhas músicas prediletas, como 'Feel like makin' love' e "Shooting Star". Aos apreciadores de um bom rock blueseiro que remete aos bons tempos que (pelo menos no meu caso) não vivemos, a deixa para conferir.

Excelente post!

Rafael disse...

Excelente! A Combe tá cada vez melhor!

Unknown disse...

baixando... conheço apenas o primeiro album e gostei muito, espero que esse seja do mesmo nivel

Alexposed disse...

Nem precisa dizer nada...Paul Rodgers.....o homem manja muito...

JORJAOFONSECA disse...

Belo post!!! Gosto muito do 1º, aliás, estou ouvindo o mesmo agora, Paul Rodgers é fera, inclusive no Queen, que alguns tentaram fazer ridículas comparações, uma lenda só pode ser substituída por outra.Outra boa pedida é o novo ao vivo do Bad, Hard Rock Live de 2009, se não me engano.

Coelho disse...

discão, foda DEMAIS!

jantchc disse...

ainda não ouvi nada do bad co.

mas como todos elogiam o paul rodgers, eu vou ouvir..

valeu..

Anônimo disse...

Simplesmente uma banda que toca um hard sem frescura, sem teatrinho e sem apelos comerciais. O foco é a música! e disso os caras entendiam.