Pages

Lembre-se

Comentar em alguma postagem não irá lhe custar mais do que alguns segundos. Não seja um sanguessuga - COMENTE nas postagens que apreciar!

Os links para download estão nos comentários de cada postagem.

Acesse: www.vandohalen.com.br

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Riot - The Privilege of Power [1990]


O advento da internet para as bandas novas é um prato cheio pra divulgação, mas essa tecnologia também proporciona uma reviravolta e muda de certa maneira os resultados do passado. O Riot durante sua fase áurea atingiu somente uma boa repercussão no Japão e nunca chamou a atenção mundial, nem mesmo conseguiu emplacar algum clássico ou hit na carreira. Mas devido à mutualidade pela net entre os fãs de Metal, o reconhecimento em massa de sua obra só veio agora, e o resultado disso é que a banda 'cult' de outrora, já é tida como um dos maiores representantes do Heavy Metal e o disco Thundersteel é considerado um dos melhores álbuns de Heavy Metal para 9 em cada 10 metalheads.

Provavelmente estarão se perguntando "por que diabos não posta o Thundersteel?". A resposta é simples. Porque não estou incluído nos nove da 'estatística'. The Privilege of Power não é um disco que se enquadra amplamente no Heavy Metal e por isso jamais criará alvoroço entre a comunidade dos headbangers, pois é experimental e ousado. O Heavy Metal contagiante do Thundersteel se faz presente aqui numa roupagem opulenta e, liricamente, de modo semi-conceitual. Além de ter músicas mais abrangentes, também resgata o passado e dá indício do que seria praticado posteriormente, além de manter o Heavy/Power Metal da terceira fase do grupo, que é compreendida pela passagem do vocalista Tony Moore.

Don Van Stavern, Mark Reale, Tony Moore e Bobby Jarzombek, na época do Thundersteel

Aqui estamos diante de críticas contra a opressão e corrupção do governo, sendo expressas por um instrumental pesado que, por vezes, se mistura aos arranjos de metais. Isso mesmo! Trombone, trompete, etc. E o que mais impressiona é que esses instrumentos foram inseridos perfeitamente. Apenas um detalhe tira o brilho do disco: as introduções. Falas de governantes que parecem sair de rádios ou TVs, e outras loucuras, aparentemente, sem pé nem cabeça, se arrastam em demasia durante algumas músicas, o que na primeira audição soa interessante, mas depois passa a aborrecer. Mas esse é o único ponto negativo, ou talvez nem seja, e eu esteja apenas tentando achar pêlo em ovo diante da sonoridade impecável que é apresentada neste disco.

O Riot sempre foi uma banda inconstante no que concerne a sua direção musical. Na primeira fase, com o vocalista Guy Speranza, praticava um Hard Rock 70's básico flertando com o Heavy, depois entrou Rhett Forrester nos vocais e as músicas ficaram mais puxadas pro Hard Rock 80's. E o peso surgiu com força total com a entrada de Tony Moore, onde deixaram o Hard de lado e passaram a apostar apenas no Metal. Firmado no Heavy Metal, mas com concessões ao Power Metal que marcaria a quarta fase, com os vocais de Mike Dimeo. Em The Privilege of Power já havia demonstrações do Power Metal que seria abrangido posteriormente, como pode ser notado em "On Your Knees", "Storming The Gates Of Hell" e "Dance of Death".

Já "Black Leather And Glittering" é o Heavy/Power que foi iniciado no trabalho anterior, mas com palhetadas abafadas que lembram o que era feito em abundância na virada da década de 70 para 80 com o vocalista Speranza. Na semi-balada "Maryanne" é intensificada uma referência aos tempos de Hard oitentista, e esta poderia se encaixar facilmente no Born in America. Mas o melhor momento está na trinca do lado A: "Metal Soldier" é o hino da bolacha, com sua empolgação estupenda. E como canta Tony Moore nesta música! Puro Heavy Metal. Assim como "Killer", que conta com a participação de Joe Lynn Turner e é o momento onde os metais são incorporados com mais ênfase. E ainda temos a belíssima balada "Runaway" (quase uma "Bloodstreets").



Pra finalizar em grande estilo, a banda inteira demonstra suas habilidades num cover instrumental de um Jazz Rock fino do Al DiMeola. E ao chegar nesse gran-finale constatamos que The Privilege of Power é a evolução de Thundersteel. As canções podem não grudar tanto na cabeça, por não estarem doutrinadas no Heavy Metal, mas é inegável o crescimento em todos os aspectos. A execução é bem mais ágil que no álbum anterior, e Tony Moore soube usar a força do seu vocal privilegiado (trocadalho), sem exageros, como ocorreu algumas - poucas - vezes no Thundersteel. Aqui não está nenhum clássico do Heavy Metal, não por ser mediano, mas por ir além.

01. On Your Knees
02. Metal Soldiers
03. Runaway
04. Killer
05. Dance of Death
06. Storming the Gates of Hell
07. Maryanne
08. Little Miss Death
09. Black Leather and Glittering Steel
10. Racing with the Devil on a Spanish Highway (Al DiMeola cover)

Tony Moore - vocal
Mark Reale - guitar
Don Van Stavern - bass
Bobby Jarzombek - drums

Joe Lynn Turner - guest vocals on "Killer"
Tower of Power, Randy Brecker - horns

(Links nos comentários - links on the comments)

Dragztripztar

12 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?pkp7s94t0f45lud

Angelo disse...

muito bom post..exelente

Angelo disse...

muito bom post..exelente

Unknown disse...

Putz tava com saudades de ouvir um HEAVY METAL tradicional, já que hje em dia encheram o metal de rotulos de merda, porra metal, caralho metal e outras merdas

Tompas disse...

esse album é mtu bom!! tb considero melhor que o thundersteel!!! mtu bom, merece a audição

Rex Niskke disse...

eu gosto mto da primera fase do riot,com o guy esperanza nos vocais,adoro o swords and tequila,depois disso eu até que gosto de alguns discos posteriores dele,ams nda que me xama-se mto a atençao como os primeiros ):

FabioMK66 disse...

Essa banda é uma das mais injustiçadas do metal , quando vi esse album não podia deixar de comentar , todos os albums do Riot são exelentes , todas as fazes são exelentes , mas o Thundersteel e o Privilege Of Power são especias , para mim os dois são classicos do metal . Exelente post !!!

Andarilho disse...

Ae galera, creditei vocês numa postagem no meu blog sobre Screaming Trees:
http://musicas-andarilho.blogspot.com/
Valeu Abraços! Continuem com o ótimo trabalho.

Anônimo disse...

Meu amigo, se for por esse disco, que baita banda... Providenciando mais discos para conhecer. POSTASSO!!!!!!!

Diego RJ Garcia disse...

Salve, meu caro Dragztripztar!

Do RIOT, na verdade, só conheço bem mesmo os dois primeiros álbuns, que, para mim, são dois clássicos absolutos da música pesada. "Rock City" e "Narita" são fantásticos, com muita energia e feeling. Vou baixar esse seu post para conferir o som posterior dos caras.

Grande abraço!

Unknown disse...

Riot é grandioso... porém... aqui no Brasil pouco conhecido...Fire DOwn Under e Thundersteel... sem palavras

Anônimo disse...

meu...Riot é uma das melhores bandas de heavy metal do mundo...infelizmente nao tiveram o devido reconhecimento