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domingo, 6 de março de 2011

Journey - Infinity [1978]


O Journey, formado pelos ex-integrantes do Santana, o tecladista Gregg Rolie e o guitarrista Neal Schon, começou como uma banda de rock progressivo no começo da década de 1970. Com o passar dos lançamentos, a sonoridade começou a ficar mais redonda, compacta e comercial. Mas o primeiro disco que trouxe, em definitivo, a banda que o mundo realmente conhece, foi o mesmo que será retratado nessa postagem.

"Infinity" é o quarto na discografia do conjunto e é divisor de águas da carreira dos norte-americanos. Graças às vendagens moderadas dos antecessores, surgiu a ideia de contratar um novo vocalista, posto antes assumido pelo também tecladista Rolie. Robert Fleischman foi contratado, mas não agradou aos fãs e divergências empresariais culminaram em sua demissão. Para seu lugar, Steve Perry foi convocado e sua participação foi decisiva para o êxito do novo play.

Perry chamou a responsabilidade e passou a ser o frontman. O cara que lidava com o público, que esbanjava potência em sua voz e que tornava tudo mais acessível. As composições já tinham mudado sua orientação para um estilo mais comercial, mas nada seria possível se um carismático vocalista não atendesse aos requisitos listados logo acima. Steve se enquadrava em todos e caiu como uma luva para os outros quatro competentíssimos integrantes.


O termo "comercial" traz inúmeras interpretações, mas em "Infinity" o comercial ainda era arriscado. A ênfase nas melodias e no conteúdo vocal mostrou efeito, mas ainda não era idealmente comercial. São notáveis as influências de Boston e Foreigner, mas ainda assim era diferente. A partir dessa ousadia, o estilo AOR foi construído em definitivo, numa fusão entre o Hard Rock e o Soft Rock que as outras duas bandas já faziam, mas ainda sem definição.

Com "Infinity", já era impossível segurar o Journey. Um disco bem gravado e bem feito, capaz de agradar diferentes públicos, não poderia ter passado em branco. Nas paradas norte-americanas, o álbum registrou a maior posição já alcançada pelo conjunto: 21ª. Hoje já acumula disco triplo de platina e na época conquistou disco de ouro no Canadá.

Em seguida, verdadeiros sucessos comerciais consolidaram o nome dos caras. Mas, sem esse clássico, provavelmente nada seria possível. Entre os destaques, estão a abertura Lights, o mega-hit Wheel In The Sky e a grudenta Feeling That Way, esta com vocais divididos entre Steve e Gregg e ótimo solo de Neal.



01. Lights
02. Feeling That Way
03. Anytime
04. La Do Da
05. Patiently
06. Wheel In The Sky
07. Somethin' To Hide
08. Winds Of March
09. Can Do
10. Opened The Door

Steve Perry - vocal
Neal Schon - guitarra, violão, backing vocals
Ross Valory - baixo, backing vocals
Aynsley Dunbar - bateria, percussão
Gregg Rolie - teclados, backing vocals, co-vocais em 2 e 3


(Links nos comentários - links on the comments)

by Silver

5 comentários:

Anônimo disse...

Journey - Infinity [1978]

http://www.mediafire.com/?bcg46dfucxsli8f

Anônimo disse...

Postasso, postasso, postasso...

Anônimo disse...

Journey é uma marca fundamental para o som que passei a curtir no início dos anos 80, ao lado de AC/DC, Iron Maiden, Judas Priest, Black Sabbath... enfim, várias bandas que conheci nesse período e que já eram poderosas e respeitadas.
Infelizmente, não há nada parecido hoje em dia que cause a mesma sensação de euforia com o astral musical que aquele momento me passava. Era uma novidade, mas tinha solidez o suficiente para angariar minha simpatia e predileção, e nenhuma banda atualmente consegue trazer esse sentimento especial que era a energia dessas bandas.
Os tempos são outros, há modinhas por aí, mas eu sempre recorro aos meus antigos sons, e vejo que sou sortudo por ter tido a oportunidade de gostar do som praticado pelo Journey e todas as bandas que citei e outras que não daria para colocar aqui: são inúmeras e dão uma surra em várias bandinhas pseudo-modernas.

Vamos ouvir os sábios, os gênios!
Os clássicos não morrem jamais.

Abraços Rocker!

ZORREIRO disse...

A resenha ficou demais.
Disco que mostra um Journey em sua essência.

Anônimo disse...

amo muito Journey, pra mim é perfeito