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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Megadeth – Youthanasia [1994]



Esse disco forma a santíssima trindade do auge da popularidade do Megadeth, juntamente com Rust In Peace e Countdown To Extinction. E é puro hard rock.

Marty Friedman estava mais entrosado que nunca, David Ellefson, membro fundador da banda, e Nick Menza estavam efetivados havia alguns anos. A formação do Megadeth era incrivelmente estável e aparentemente definitiva. O resultado não poderia ser outro: mortal!
Em 1994 o Metallica amargava um inexplicável ostracismo, provavelmente decorrente da ressaca do sucesso do Black Album, e sua trajetória foi descendente na década (apesar de que eu gosto de Load, mas isso é outra história). Slayer parecia fazer mais do mesmo e isso estava enjoando. Anthrax estava num vai/ não vai, mesmo depois do fantástico Sound of White Noise. Sobrava só o Megadeth para empunhar o estandarte.

O som fugia um pouco do thrash metal tradicional, dando continuidade ao que foi feito em Countdown. Mas ainda tínhamos o bom e velho Megadeth de guerra desfilando petardos violentos com letras sobre política, crimes e problemas em geral (Family Tree é sobre incesto).

A abertura, com Reckoning Day, nos faz pensar que estamos diante do velho e bom thrash metal da Bay area, apesar de a cadência parecer um pouco lenta para os padrões. O ritmo é quase dançante, e isso é uma heresia em se tratando de Megadeth.



Acha que estou exagerando? O hard rock glam havia acabado e as bandas thrash estavam rumando para esse nicho? Claro! Vou repetir: quem gostava de hard farofa não curtiu grunge. Foi buscar em outras fontes, como... Megadeth e Metallica. Duvida? Ouça Elysian Fields e me responda: isso é thrash?

Train of Consequences abre com um daqueles riffs que lembram o que Mustaine fez em Kill ‘Em All, debut do Metallica. As vocalizações estão um pouco mais melódicas do que o usual, e a veia hard rock de Mustaine se apresenta pela primeira vez juntamente com o solo de Friedman, que parece sair daquelas escalas exóticas que fizeram a sua fama em Rust In Peace.



A Tout Le Monde foi o hit do disco, tendo sido regravada posteriormente pela própria banda com a adição de vocais femininos. Mas aqui está a original e, por ser a versão remasterizada, a demo original. Solos dobrados são a cereja do bolo.

Depois desse disco a banda pareceu não mais se entender. Os rumos musicais ficaram confusos e Marty Friedman cada vez mais distante. A sua saída tornou-se, então, inevitável.

Muitos dizem gostar dos discos do Megadeth depois desse, como Risk e Cryptic Writings. Mas o fato é que aqui está o último grande registro com Friedman.

É interessante ver como uma banda que finalmente consegue ser a número 1 deixa a história escorrer por entre seus dedos como se fosse areia.

Track List

1. "Reckoning Day"
2. "Train of Consequences"
3. "Addicted to Chaos"
4. "À Tout le Monde"
5. "Elysian Fields"
6. "The Killing Road"
7. "Blood of Heroes"
8. "Family Tree"
9. "Youthanasia"
10. "I Thought I Knew It All"
11. "Black Curtains"
12. "Victory"
13. "Millenium of the Blind"
14. "New World Order" (demo)
15. "Absolution"
16. "A Tout le Monde" (demo)


Dave Mustaine (vocais, guitarra)
David Ellefson (baixo e vocais)
Marty Friedman (guitarras)
Nick Menza (bateria)

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Por Zorreiro

8 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?iinn48kk7scz73w

Rex Niskke disse...

cara,nao que eu nao ache que esse,e os discos posteriores nao tenham um pegada hard,mas acho que vc exagerou um poco falando que o disco é hard puro -o-

mas deixando issod e lado a resenha ficou ótima!!! e minhas preridas dos disco sao justamente as 4 primeiras (tds matadoras)

JoaoFPR disse...

Tenho esse cd, Foda!!

Eduardo Paiva disse...

Esse álbum do Megadeth eu não tenho!
Baixando!
Valeu Zorreiro!

Anônimo disse...

muito bom mesmo discordo do hard hauhuaua acho mais pra heavy huahahuah otimo post

Victor Nazário disse...

Nem vou entrar no mérito da opinião do nosso querido parceiro Zorreiro, cada um tem sua opinião e respeito a dele. Mas acho esse cd MUITO PHODDA !!!!!
Abraços !!!

ZORREIRO disse...

Senhores, imaginei (e quis) a polêmica.
Por isso mesclei a questão hard rock com os riffs a la Kill Em All na resenha.
Mas que esse disco é o último de uma era, isso é.
Abs

Anônimo disse...

Melhor Album do Megadeth.. E potno Final! Aliás, "A Tout Le Monde" não é nem nunca será a melhor música desse disco!!