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sábado, 23 de abril de 2011

Elvis Presley – Aloha From Hawaii [1973]


Elvis, o rei do rock.

Nunca um frontman foi tão carismático e adorado na história do rock’n’roll e, exatamente por isso, Elvis Presley é o rei do rock. Seus shows sempre foram emblemáticos, e sua trajetória, tensa.

Do estouro em 1956 aos shows em Las Vegas nos anos 70, Elvis sempre primou pela qualidade na escolha dos músicos que o acompanharam. Dj Fontana e Scotty Moore compunham a primeira banda de Elvis, quando ele ainda fazia apresentações quase exclusivamente para públicos adolescentes. Nos anos 60 houve a pausa da carreira de rockstar para virar estrela de cinema em Hollywood. Diversos filmes e uma rotina intensa o tiraram dos holofotes da música, apesar de ele ter sido o responsável pelas trilhas sonoras da maioria dos filmes que atuou. As músicas, no geral, eram ruins e feitas sob encomenda para seus filmes (também de gosto duvidoso, diga-se).

Em 1968 ele volta com tudo em um especial para a televisão (ainda com Fontana e Moore) e, a seguir, dá início aos grandes shows da década de 70 (dos quais o presente post é um dos mais memoráveis). A banda que o acompanhava era um supergrupo.

Nos vocais de apoio, um grupo masculino conhecido como Elvis’ Imperials, composto por Terry Blackwood, Greg Gordon, Armond Morales, Joe Moscheo, Jim Murray e Roger Wiles faziam companhia às famosas Sweet Inspiration, um grupo de mulheres negras que, em conjunto com os rapazes, faziam com que as performances do rei fossem extremamente dramáticas e emocionantes. Era um coro completo, com todas as vozes de um coral de orquestra.

A TCB Band (Taking Care of Business) era responsável pelos maravilhosos instrumentais rock’n’roll, com ninguém menos que James Burton e John Wilkinson nas guitarras, Glen D. Hardin (piano), Jerry Scheff (baixo) e Ronnie Tutt (bateria), compondo um dos maiores times da história do rock. Basta ouvir os trabalhos dos músicos nas apresentações para saber que todos eram o que de melhor existia em sidemen no mundo à época.

A TCB hoje


Acrescente uma orquestra de sopros e cordas e saberás a importância de um ícone do rock. A importância de se respeitar a platéia e fazer supershows quando isso ainda não era prioridade no rock’n’roll.

O post de hoje é somente o primeiro show a ser televisionado ao vivo via satélite para o mundo todo na história. Um concerto realizado no Hawaii com Elvis iniciando seu declínio físico, resultado de um abuso constante de barbitúricos, mas ainda dono de uma voz inigualável. Com exibições em aproximadamente 40 países (nem todos ao vivo, pois o show foi realizado em janeiro, mas transmitido em alguns lugares somente meses depois), estima-se que tenha sido o show com maior público da história, com aproximadamente 1 bilhão de pessoas. Em se tratando de Elvis Presley, tudo é superlativo.





Foram dois shows, um “show-ensaio” no dia 12 e o show definitivo, dia 14 de janeiro de 1973. O televisionado e gravado foi o segundo, obviamente.

O show abre com See See Rider e Burning Love, dois sons que animam qualquer festinha rockarolla. Um repertório sob encomenda para agradar os fãs mais modernos (em 73), e que fugia dos clássicos dos anos 50. Something, de George Harrison vem em seguida, em uma interpretação emocionante (apesar de que não curto muito essa versão).

No repertório também tem My Way, clássico absoluto de Paul Anka que foi imortalizado na voz de Frank Sinatra. Do começo da carreira tem Love Me, Blue Suede Shoes, Hound Dog, Long Tall Sally e Whole Lotta Shakin’ Going On, mas parece que Elvis está cumprindo protocolo, tamanha falta de tesão que dá pra sentir nas performances.

Percebe-se que seu terreno agora era outro, com baladões superproduzidos e deixando de lado o bom e velho rock’n’roll. Tanto é verdade que o ápice do show é Suspicious Minds, o hit single que embalava as vendas de sua carreira na época.





Os shows do final dos anos 50 são feitos com mais culhões, mas a superprodução desse show mostra que Elvis Presley pode até destinar seu repertório às fãs que amadureceram enquanto ele brincava de ator em Hollywood, mas ele nunca se contentou em fazer algo menor que o sublime.

Ah! A versão Deluxe traz 5 músicas gravadas em estúdio especialmente para o programa de televisão.

Hail to the King.

Track List

1. Also Sprach Zarathustra (1:08)
2. See See Rider (2:59)
3. Burning Love (2:56)
4. Something (3:46)
5. You Gave Me A Mountain (3:16)
6. Steamroller Blues (3:09)
7. My Way (4:04)
8. Love Me (1:55)
9. Johnny B. Goode (1:43)
10. It's Over (2:08)
11. Blue Suede Shoes (1:16)
12. I'm So Lonesome I Could Cry (2:17)
13. I Can't Stop Loving You (2:28)
14. Hound Dog (1:06)
15. What Now My Love (3:12)
16. Fever (2:41)
17. Welcome To My World (2:00)
18. Suspicious Minds (4:31)
19. Intros (2:42)
20. I'll Remember You (2:33)
21. Long Tall Sally/Whole Lot-ta Shakin' Goin' On (2:05)
22. An American Trilogy (4:42)
23. A Big Hunk O'Love (2:14)
24. Can't Help Falling In Love (2:26)
25. Blue Hawaii (bonus gravado em estúdio)
26. Ku-U-I-Po (bonus gravado em estúdio)
27. No more (bonus gravado em estúdio)
28. Hawaiian Wedding Song (bonus gravado em estúdio)
29. Early Morning Rain (bonus gravado em estúdio)

Elvis Presley: Voz e Violão
James Burton: Guitarra
John Wilkinson: Guitarra
Charlie Hodge: Violão e Vocais
Jerry Scheff: Baixo
Ronnie Tutt: Bateria
Glen Hardin: Piano
J.D.Summer, The Stamps, The Sweet Inspirations e Kathy Westmoreland: Vocais
Joe Guercio: Orquestra


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Por Zorreiro

8 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?9104civak5pninh

Anônimo disse...

quando comecei a ler ja imaginei de quem seria este classico...
hehehehe

Cara, era o que tava faltando, Elvis Presley, vi uma especie de documentario dele um dia desses e cara... da hora! Elvis foi um grande rocker mesmo.

Valeu Zorreiro, valeu Combe
Um grande time tem neste blog!


Yusef

ZORREIRO disse...

Pois é. Percebi que ainda não tinha Elvis.
Agora tem.

Anônimo disse...

Obrigado.
Felipe

Victor Nazário disse...

PQP...Agora vocês se superaram.....Elvis é phodda pracarái !!!!!
PARABÉNS PELO SUPER POST !!!!
Abração

Vinicius799 disse...

Espetacular.... Elvis é classicão demais, fodidasso!!!

Victor Nazário disse...

Véio, minha filha de nove anos comentou comigo:
- Pai, que música legal...não dá vontade de parar de ouvir....deixa tocar o disco inteiro.
PQP, é por isso que chamamos de clássico.
Vocês arrebentaram !!!!!!!
Abraços

Anônimo disse...

Valeu gente minha velha tava doida pra pegar esse álbum dele!