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terça-feira, 29 de junho de 2010

Iron Maiden - Powerslave [1984]


Há quem diga que, juntamente de "The Number Of The Beast" e "Piece Of Me", "Powerslave" constitui a trinca dos álbuns de ouro do Iron Maiden. Por um lado é verdade, pois o trio é clássico. Por outro, não se deve ignorar outras pedradas que o grupo lançou nos anos 1980. Mas vamos ao que interessa.

Em 1984, muitos grupos estavam se consolidando cada vez mais no mundo do som pesado e o movimento da MPB (Música Pesada Britânica) estava em alta principalmente nos Estados Unidos. E a trupe de Steve Harris liderava os "emergentes". A expectativa aumentava a cada lançamento e os fãs não se decepcionavam.

Lançado em 3 de setembro de 1984, "Powerslave" definitivamente é um hors concours na escola do Heavy Metal. O quinteto conseguiu superar tudo o que já havia feito por aqui e impressionam desde o primeiro ao último minuto de duração do play. A inspiração transborda em todos os quesitos: riffs, solos, melodias, linhas de baixo, bateria, vocalizações e principalmente as letras, que contam com uma temática mais épica, que abordam guerras, batalhas, histórias de faraós e tudo o mais.

A abertura já se dá com a pedrada "Aces High", clássico indiscutível da carreira do Maiden, com guitarras poderosas, cozinha rápida e um show à parte do vocalista Bruce Dickinson. "Two Minutes To Midnight", repleta de ótimos riffs e com um refrão que levanta até defunto, mantém o nível com classe e constitui um dos maiores sucessos particulares da donzela, chegando ao 11° lugar das paradas inglesas.


Em seguida tem-se a instrumental "Losfer Words (Big ’Orra)", com um clima caracteristicamente egípcio e instrumentos acasalados perfeitamente e três injustiçadas que mereciam ser tocadas ao vivo: a ótima "Flash Of The Blade", onde Adrian Smith e Dave Murray mostram bastante eficiência nas seis cordas e Dickinson bota o pulmão pra funcionar nos refrães, a pesada "The Duellists", que apresenta um Nicko McBrain bastante habilidoso e criativo e "Back In The Village", pedrada que contém ligação direta com "The Prisoner" (do álbum "The Number Of The Beast").

O play vai chegando ao fim e, apesar de ter apenas oito faixas, a duração das canções aumenta no fim. A faixa-título, clássico incontestável de 7 minutos composto por Bruce, inicia-se com uma incrível introdução de baixo de Steve Harris, que logo é tomada pelo peso das guitarras gêmeas de Murray e Smith e da bateria categória de McBrain. Os vocais levemente sombrios de Dickinson dão o ar que pedia a letra, que fala sobre um faraó que passa a se sentir um deus após a morte de seu pai mas ao mesmo tempo é refém do próprio poder.

A épica "The Rime Of The Ancient Marineer", incontestavelmente uma das prediletas dos fãs, mesmo com seus mais de 13 minutos de duração, cativa qualquer fã de Heavy Metal. A canção conta com inúmeras variações rítmicas, instrumental rebuscado, composição lírica invejável e mais um show à parte de Bruce. Um petardo, garantidamente será apreciado até mesmo por quem não gosta de música progressiva.

Era inevitável ter-se uma boa repercussão: se os caras já estavam em alta antes, com um disco como esses seria impossível não fazer sucesso. Nas paradas gerais, "Powerslave" chegou ao 2° lugar no Reino Unido, à 21ª posição na terra do Tio Sam e atingiu o top 20 em outros quatro países. Os singles de "Aces High" e "Two Minutes To Midnight" colaboraram para que as vendas alavancassem e hoje o álbum já conquistou disco de ouro na Alemanha e no Reino Unido, disco de platina nos Estados Unidos e platina dupla no Canadá.

Além disso, o Maiden embarcou para a World Slavery Tour, ficando na estrada por mais de um ano e registrando alguns concertos no "Live After Death", um dos lives mais bem-sucedidos da história do metal.

No mais, o termo "clássico" é pouco para esse discão. Vale conferir e ouvir no último volume.

01. Aces High
02. 2 Minutes To Midnight
03. Losfer Words (Big ’Orra)
04. Flash Of The Blade
05. The Duellists
06. Back In The Village
07. Powerslave
08. Rime Of The Ancient Mariner

Bruce Dickinson - vocal
Dave Murray - guitarra
Adrian Smith - guitarra, backing vocals
Steve Harris - baixo, backing vocals
Nicko McBrain - bateria

(Links nos comentários - links on the comments)

by Silver

10 comentários:

Anônimo disse...

Powerslave [1984]

http://www.multiupload.com/UIMEFCSFJ7

Caue Machado disse...

Simplismente perfeito!!
Powerslave é indispensável a qualquer banger q se preze.
O Maiden tem um lugarzinho aqui no meu coração e esse play é em minha opinião o melhor trabalho desses caras, sendo equiparado apenas ao 7th son, que muitos não gostam, tamanho experimentalismo desse disco.

Voltando ao Powerslave, é um disco pra se ouvire reouvir do início ao fim sem pular uma faixa sequer, sempre cantando junto a plenos pulmões. Back to the village (a q mais me entusiasma) é uma faixa q infelizmente não é tão tocada nas apresentações ao vivo.

PS: O disco de 1983 é Piece of Mind

Vlw
Parabéns pelo post

Anônimo disse...

meus fi!!! me atrevo a dizê pra suncêis q este é o disco mais fodástico da historia da historia...

Kamelot disse...

Indiscutivelmente o IRON MAIDEN é o tipo de banda que agrada a GREGOS e TROIANOS,e falar disso é chover no molhado.
No entanto,de uns tempos pra cá o que "EU VEJO" é uma banda que lança discos medianos,e que perdeu toda a fórmula que um dia foi inspiração para muitas bandas.
Com TRÊS guitarristas,a banda consegue fazer um som tão sem graça que nem vou me aprofundar no assunto.....
Na minha opinião o ÚLTIMO grande album do IRON,foi o MAGISTRAL.."SOMEWHERE IN TIME"..de lá cá a coisa decaiu.
Mas falando de POWERSLAVE..um DISCAÇO para fã nenhum botar defeito.
ACES HIGH....já começa detonando,e mostra BRUCE DICKINSON em sua melhor fase como vocalista(e olha que nao curto muito o vocal dele...),seguida de "2 MINUTES TO MIDNIGHT",que essa é de longe uma das melhores músicas da banda..
Daí em diante a coisa pega de uma forma,que é impossivel destacar uma ou outra faixa...
Em POWERSLAVE, o IRON MAIDEN mostra como se faz boa música,e o resto é história..
Riffs matadores,Vocal perfeito,Baixo estupendo,e músicas que grudam de imediato....
Da fase DICKINSON,eu diria que POWERSLAVE,THE NUMBER OF THE BEAST,e SOMEWHERE IN TIME,são as PÉROLAS dessa BANDAÇA que um dia fez HINOS maravilhosos,e que hoje infelizmente não consegue empolgar.
Grande POST.....RECOMENDO.

jantchc disse...

gosto pra caramba deste CD, mas eu prefiro o 7th son...

na verdade todos os cds dos anos 80 do maiden são fodas..

viva os caras..

GrassHoper disse...

E ae fellows! Passei umas boas semanas sem visitar o blog e quando entro vejo que os motoristas não dormem em serviço! Tanta coisa boa!

A começar por esse álbum e o que eu posso dizer é totalmente irrelevante para descrever a grandiosidade do mesmo,o pessoal aí de cima já falou tudo e eu não quero ser prolixo e repetitivo ad infinitum quanto a esse CLÁSSICO, então vou direto ao ponto: . ;D

Post soberbo!

ZORREIRO disse...

Esse nem precisa comentários... bota logo pra rolar!!!!!

Dynasty disse...

Terminei hoje de ler “Heavy Metal: a história completa”. Vale a pena! O autor é capaz de dar o devido lugar na história para o Heavy Metal, além de propor teses sobre a evolução e sedimentação do gênero.

Aqui, um gostinho. Não dá para não ler.
“Dickson, teatral e atlético, além de entusiasta da esgrima, entrou justamente quando o Iron Maiden estava tocando em estádios pela primeira vez, e seu gestual grandioso, unido à sua voz encantadora eram projetados, como ópera, para impressionar todo o caminho até os mais distantes lugares da platéia”. ( Heavy Metal: a história completa / Ian Christe. São Paulo: Arx, Saraiva, 2010. Pág. 64)

Dynasty disse...

Terminei hoje de ler “Heavy Metal: a história completa”. Vale a pena! O autor é capaz de dar o devido lugar na história para o Heavy Metal, além de propor teses sobre a evolução e sedimentação do gênero.
Aqui, um gostinho. Não dá para não ler.
“Dickson, teatral e atlético, além de entusiasta da esgrima, entrou justamente quando o Iron Maiden estava tocando em estádios pela primeira vez, e seu gestual grandioso, unido à sua voz encantadora eram projetados, como ópera, para impressionar todo o caminho até os mais distantes lugares da platéia”. ( Heavy Metal: a história completa / Ian Christe. São Paulo: Arx, Saraiva, 2010. Pág. 64)

SNK disse...

Cara procurei esse cd um tempão e só achei aqui