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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Glenn Hughes - F.U.N.K. [2008]


Eu sou supeito pra falar de funk music. Eu sou negro. A bem da verdade, todo brasileiro tem um fio de negritude na veia, o que não quer dizer que precisamente a música negra será aprazível pra todos. Que seja! Glenn Hughes, a voz do rock, vem mostrar pra todo mundo que "Play that funky music white boy", como dizia o pessoal do Wild Cherry.

Este play é pra quem tem a cabeça boa. Nada de fanatismos, por favor. Funk rock de primeiríssima qualidade. O quase sessentão Glenn mostra que é um virtuose tanto na voz quanto no seu instrumento de quatro cordas. Ouvir seus agudos nesse álbum é quase como ver algo pictórico sendo criado à tinta óleo. E sem cheirar mal.

Destaques, evidentemente, não faltam. A primeira, "Crave", é um carro-chefe daqueles. A segunda faixa, que dá nome ao CD, mostra o que ele já tinha mostrado desde "Soul Mover" (2005): o funk aqui detona. Não há outra palavra pra definir. A música "First undergroud Nuclear Kitchen" (F.U.N.K.) é o que eu já disse anteriormente, ora. Ela detona.

No entanto, o que não admito ouvir/ler é o que certos blogueiros "entedidos de música" falam sobre o álbum. Aqui vai: "Pois é. O Chad Smith [baterista do Red Hot Chili Peppers] toca no CD e tal. É um álbum bom de ouvir, vale a pena, mas não surpreende". Certo. É uma opinião. Mas não é válida. Claro que não.

Leitor-passageiro amigo, compre, ouça, desvirgine o álbum, mas não se confie no comentário de outrem. É você quem vai decidir se algo é bom ou não. Nem eu tenho esse poder de lhe influenciar. Eu, motorista ingênuo que sou, estou apenas mediando a informação e passando para você o pouco que sei. O CD é simplesmente poderoso. Pra mim...

Pra terminar a sessão 'destaques', posso acrescentar "Love Communion", o qual sem dúvida é a melhor música que escutei nos últimos tempos; "We shall be free", que tem um groove bem cadenciado; "Never say never", com uma pegada mais heavy, mas, claro, mostrando esse lado suingado do mestre; e "We go to war" é quase um lusco-fusco musical, de tão boa que é.

O funk e o rock da "Oil and water" chegam a se misturar no nosso ouvido. E a "Too late to save the world" é uma boa pedida pra qualquer hora do dia. No geral, sem muita divagação, o álbum é show. É digno de nota; digno de postagem; digno de postagem na Combe. Ponto (sem ser continuativo).

1. Crave
2. First Undergroud Nuclear Ktichen (F.U.N.K.)
3. Satellite
4. Love Communion
5. We Shall Be Free
6. Imperfection
7. Never Say Never
8. We Go to War
9. Oil and Water
10. Too Late to Save the World
11. Where Theres a Will

Glenn Hughes – Vocais, violão, baixo e guitarra base funkeada
Chad Smith – bateria e percussão
Luis Carlos Maldonado – guitarras e violão
JJ Marsh – guitarras nas faixas 9 e 10
George Nastos – guitarras nas faixas 7 e 8
Anders Olinder – teclados
Ana Lenchantin – violoncelo na faixa 6

(Link nos comentários - link on the comments)


Por Breno Airan Meiden

9 comentários:

Anônimo disse...

link:

http://www.multiupload.com/18715M0EZT

Igor Miranda disse...

Hughão manja muito! Sem comentários pra esse cara!

ZORREIRO disse...

Quanto a Glenn Hughes, pouco a comentar. O cara é o mestre.
Ao vivo acho ele meio chato, por causa dos acesso de diva.
Meio Mariah Carrey, sei lá. Depois de uma hora e meia começa a encher o saco.
Breno. Em relação à cor. Isso influencia no resultado, sim.
Explico:
Sou branco. Não queira me ver dançando. É de matar.
Mas o cérebro e a percepção auditiva são universais, independem de cor. E todos somos irmãos de som!
Então: play that funk music BOY!!!!!
Grande post. Mais uma vez: grande resenha.

Dragztripztar disse...

Pra mim é muito claro o fato de Glenn Hughes ser o melhor vocalista de todos os tempos.
Em todos os aspectos ele atinge o limite: força, desenvoltura, alcance... além de ter um bom gosto enorme pra compor, e realmente o sangue negro corre nas veias dele, e o estilo q ele canta mesmo em bandas de Hard e Heavy é totalmente fincado nas raízes negras.
Eu tbm não gosto de assistir ele ao-vivo, pois as interpretações soam meio gays, e o sorriso na cara durante toda a apresentação mesmo em músicas pesadas dá um ar de retardado à ele.

De qualquer forma, ele dá uma aula. Não acho ruim [impossível ele fazer algo ruim] só acho a postura dele ao-vivo bem desagradável.

Puro talento, e o que mais me choca é que ele AINDA canta um absurdo.
Vou baixar esse disco postado aqui, ainda não conheço.

Unknown disse...

DISCO SENSACIONAL!!! e Gleen Hughes deve ter feito muito marmanjo descobrir que gosta de um som funkeado, e nem se dava conta...

Parabéns a Combe por ter disponibilizado!!

jantchc disse...

gosto pra caramba dos projetos do hughes..

HTP, Hughes/Iommi, Deep Purple..

mas ele solo acho meio chato, pelo menos o q eu ouvi até agora..

mas vou baixar este visto q tá sendo tão bem falado..

Israel Miranda disse...

Pelo amor de belzebu, coloquem mais discos do mestre. Hughes é O cara, degraus acima de todo o circo rock. O pior é que é um gênio pouquíssimo escutado (ainda tem que cantar "burn" em shows). Sem dúvida, uma das melhores vozes da história.

jantchc disse...

como eu tava errado

o cd é muito bom, ta certo q tem muita balada..

mas apaguei duas e o cd passou a ser muito bom..

ja o show do velhinho ´foda..

acabei de voltar de lá e ainda to zonzo de tanto q eu pulei e cantei..

banda muito foda..

q tal postar um ao vivo do cara?

Anônimo disse...

GH é fantástico, e sempre difícil de achar! Muito obrigado!