Falar da competência e genialidade de Jeff Scott Soto é chover no molhado. Além de ser um workaholic de primeira categoria, trabalhando em tudo que é projeto, e nos estilos mais variados possíveis, é um cara que nunca fez feio em nenhum trabalho, sendo que até mesmo muitos o consideram uma das maiores vozes do rock da atualidade (sim, eu estou nessa lista!). Sem falar de projetos históricos dos quais ele participou ao lado de feras como Yngwie Malmsteen, Axel Rudi Pell, Queen, Journey, Talisman, Takara e muitos outros, que só consolidaram e comprovaram o seu inquestionável talento.
Mas entre muitos desses projetos, um dos que mais me chama a atenção é o Eyes, que ele participou no início dos anos 90 ao lado do guitarrista Steve Dougherty, do baixista Jimmy O'Shea e do baterista Aldy Damian. Sendo talvez o registro do qual ele participou que tem as raízes mais aprofundadas no hard americano dos anos 80, temos um registro brilhante e coeso, com tudo o que a cartilha manda. A banda surgiu originalmente quando Dougherty fundou o L.A. ROCKS, que gravou uma impressionante demo com James Christian (House of Lords), juntamente com o baixista Matt Thorr (Ratt, Rough Cutt) e o tecladista Todd Jasmin (Berlin). Após a saída de Christian para o House of Lords, o caminho foi aberto para Soto fazer parte e a banda mudar seu nome para Eyes.
E o que nos é apresentado é hard da melhor qualidade, com guitarras perfeitas, uma cozinha redondinha e um vocalista estupendo, gerando canções não menos que sensacionais, não apresentando nenhum momento fraco e nenhum enchimento de linguiça. Para começar, logo de cara temos a empolgante e energética "Callin' All Girls", que mostra todos os clichês desta fase reunidos da melhor maneira possível, com seus riffs grudentos e um show da parte de Soto. "Every Single Minute" mais uma vez empolga e mostra que a banda estava entrosadíssima, sendo difícil saber quem se destaca mais aqui e com um refrão feito para ser cantado a plenos pulmões.
"Don't Turn Around" é o grande momento de Soto nesse disco, a interpretação que ele dá é de arrepiar, superando e muito inclusive a bela versão feita por Tina Turner dois anos antes. O feeling mostrado por esse pequeno monstro é algo extraordinário, dando uma emoção fora do comum e deixando a canção mais bela do que ela já é, mostrando que o interprete faz toda a diferença para uma canção. "Young And Innocent" é apaixonante já na primeira audição, com seu clima festeiro e um refrão encantador e a interpretação perfeita de toda a banda, sendo impossível ficar incólume diante à mesma e não querer cantar o refrão junto. "Wired 4 Love" é outra grande canção, com o clima extremamente oitentista, tanto em seus coros e refrães, capitaneado por um Soto inspiradíssimo e uma banda em sintonia.
"Nobody Said It Was Easy" é uma bela balada com uma interpretação emocionada de Soto, e que mostra o quão agradável é escutar ele cantar e dando mais uma prova que seu talento é inquestionável. "Can't Get Enough" investe nas distorções e acelera mais o ritmo, em um belo trabalho de Dougherty e com um Soto até mais contido, mas ainda sim cantando muito. "Start Livin' " finaliza este ótimo registro com guitarras a lá Dokken em sua fase dourada, com seus riffs cadenciados e a cozinha trabalhando redondinha, e nos deixando a agradável sensação de que tivemos diversão garantida em todo o registro.
Resumindo, aqui encontramos Jeff Scott Soto fazendo hard farofa da melhor qualidade e mostrando que independente do estilo, quem tem talento correndo nas veias faz bonito em qualquer praia que se arrisque. Download mais que obrigatório!
Mas entre muitos desses projetos, um dos que mais me chama a atenção é o Eyes, que ele participou no início dos anos 90 ao lado do guitarrista Steve Dougherty, do baixista Jimmy O'Shea e do baterista Aldy Damian. Sendo talvez o registro do qual ele participou que tem as raízes mais aprofundadas no hard americano dos anos 80, temos um registro brilhante e coeso, com tudo o que a cartilha manda. A banda surgiu originalmente quando Dougherty fundou o L.A. ROCKS, que gravou uma impressionante demo com James Christian (House of Lords), juntamente com o baixista Matt Thorr (Ratt, Rough Cutt) e o tecladista Todd Jasmin (Berlin). Após a saída de Christian para o House of Lords, o caminho foi aberto para Soto fazer parte e a banda mudar seu nome para Eyes.
E o que nos é apresentado é hard da melhor qualidade, com guitarras perfeitas, uma cozinha redondinha e um vocalista estupendo, gerando canções não menos que sensacionais, não apresentando nenhum momento fraco e nenhum enchimento de linguiça. Para começar, logo de cara temos a empolgante e energética "Callin' All Girls", que mostra todos os clichês desta fase reunidos da melhor maneira possível, com seus riffs grudentos e um show da parte de Soto. "Every Single Minute" mais uma vez empolga e mostra que a banda estava entrosadíssima, sendo difícil saber quem se destaca mais aqui e com um refrão feito para ser cantado a plenos pulmões.
"Don't Turn Around" é o grande momento de Soto nesse disco, a interpretação que ele dá é de arrepiar, superando e muito inclusive a bela versão feita por Tina Turner dois anos antes. O feeling mostrado por esse pequeno monstro é algo extraordinário, dando uma emoção fora do comum e deixando a canção mais bela do que ela já é, mostrando que o interprete faz toda a diferença para uma canção. "Young And Innocent" é apaixonante já na primeira audição, com seu clima festeiro e um refrão encantador e a interpretação perfeita de toda a banda, sendo impossível ficar incólume diante à mesma e não querer cantar o refrão junto. "Wired 4 Love" é outra grande canção, com o clima extremamente oitentista, tanto em seus coros e refrães, capitaneado por um Soto inspiradíssimo e uma banda em sintonia.
"Nobody Said It Was Easy" é uma bela balada com uma interpretação emocionada de Soto, e que mostra o quão agradável é escutar ele cantar e dando mais uma prova que seu talento é inquestionável. "Can't Get Enough" investe nas distorções e acelera mais o ritmo, em um belo trabalho de Dougherty e com um Soto até mais contido, mas ainda sim cantando muito. "Start Livin' " finaliza este ótimo registro com guitarras a lá Dokken em sua fase dourada, com seus riffs cadenciados e a cozinha trabalhando redondinha, e nos deixando a agradável sensação de que tivemos diversão garantida em todo o registro.
Resumindo, aqui encontramos Jeff Scott Soto fazendo hard farofa da melhor qualidade e mostrando que independente do estilo, quem tem talento correndo nas veias faz bonito em qualquer praia que se arrisque. Download mais que obrigatório!
01. Callin' All Girls
02. Every Single Minute
03. Don't Turn Around
04. Miss Demeanour
05. Young And Innocent
06. Walkin' Fire
07. Wired 4 Love
08. Nobody Said It Was Easy
09. Can't Get Enough
10. Start Livin'
Jeff Scott Soto - Vocais
Steve Dougherty - Guitarras
Jimmy O'Shea - Baixo
Aldy Damian - Bateria
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By Weschap Coverdale
13 comentários:
http://www.multiupload.com/QGAQZJHZ6B
JSS é obrigatorio..
tava ouvindo hoje o boot do talisman do site do jay, então nada mais justo q baixar mais um cd do gente fina do jss....
JSS o cara é um Gênio ...
Ainda não ouvi um álbum do JSS que fosse ruim. O cara é fera!
Mais uma sonzera pra detonar o fim de semana dos vizinhos
AGRADEÇO!!!
JSS rules! ¨<{-}>¨
Taí um trabalho que eu não conhecia dele, é claro que vou baixar, obrigado pelo post!
Soto é soto assim como kotzen é kotzen, é só ler o nome de um dos 2 q a parada é exelente... Dale JSS e dale kombi \0/
O Jeff canta muito gosto muito dos discos da carreira solo dele, além disso tem o W.E.T que é incrivelmente bom,é um dos melhores discos que já ouvi na vida quem curte AOR tem que ouvir.
HardMatheus, to contigo e não abro! Dois gênios que eu não me canso de ouvir e de ir aos shows!
Putz o JSS é FODA!!!
Mas esse link ta quebrado.....tem como reupar não?
Continue o ótimo trabalho
Abraço
fodastico
Tá aí um disco que estava procurando há anos e finalmente consegui achar. Valeu pelo post, amigo! Walkin' Fire!
Alguma possibilidade de voltar a fazer o upload do album?? Agradecido
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