Nos últimos dias, os motoristas Bruno Gonzalez e Alvaro Corpse corrigiram a falta de Alice In Chains no acervo da Combe. Assim, este que vos fala, como fã incondicional, se sentiu obrigado a participar disso, postando o retorno triunfal do que foi uma das maiores bandas da década passada.
O Alice In Chains nasceu em Seattle, nos anos de efervescência underground que prescederam o estouro internacional do grunge. O som da banda era uma combinação suja de hard rock com heavy metal, única pelas incríveis composições de Jerry Cantrell, pela cozinha destrutiva de Mike Starr (e depois Mike Inez) e Sean Kinney, e principalmente pelos vocais rasgados do inigualável Layne Staley. Tudo isso em um clima sombrio e com lírica pessimista focada em temas como vício, depressão e morte. Ou seja, prato cheio para o público jovem da época.
Sempre evoluindo do hard ao heavy, a o quarteto lançou as obras primas Facelift, Dirt e um auto-intitulado (conhecido como Tripod), em ordem crescente de influência do heavy metal, se consolidando como uma das maiores instituições do rock pesado dos anos 90.
O Alice In Chains nasceu em Seattle, nos anos de efervescência underground que prescederam o estouro internacional do grunge. O som da banda era uma combinação suja de hard rock com heavy metal, única pelas incríveis composições de Jerry Cantrell, pela cozinha destrutiva de Mike Starr (e depois Mike Inez) e Sean Kinney, e principalmente pelos vocais rasgados do inigualável Layne Staley. Tudo isso em um clima sombrio e com lírica pessimista focada em temas como vício, depressão e morte. Ou seja, prato cheio para o público jovem da época.
Sempre evoluindo do hard ao heavy, a o quarteto lançou as obras primas Facelift, Dirt e um auto-intitulado (conhecido como Tripod), em ordem crescente de influência do heavy metal, se consolidando como uma das maiores instituições do rock pesado dos anos 90.
Depois do Tripod, porém, a situação de Layne Staley foi tornando-se muito complicada. Viciado em heroína e deprimido desde a adolescência, o vocalista acabou saindo da banda e se afundando num isolamento regado à drogas até 2002, quando foi encontrado morto em sua casa, vítima de overdose.
O futuro do grupo parecia certo: o fim. Entretando, em 2005, para um show beneficiente, os três remanescentes se uniram a alguns vocalistas convidados, entre eles Pat Lachman (Damageplan) e Maynard James Keenan (Tool). Depois eles ainda viriam a tocar com Phil Anselmo e Willian DuVall. Esse último, cuja banda, Comes With the Fall, havia aberto para a carreira solo de Jerry Cantrell anos antes, seria escolhido para entrar em uma pequena turnê com o Alice pelos EUA. Em 2008, veio a notícia de que o quarteto estava escrevendo material novo. Era a volta do Alice In Chains.
O futuro do grupo parecia certo: o fim. Entretando, em 2005, para um show beneficiente, os três remanescentes se uniram a alguns vocalistas convidados, entre eles Pat Lachman (Damageplan) e Maynard James Keenan (Tool). Depois eles ainda viriam a tocar com Phil Anselmo e Willian DuVall. Esse último, cuja banda, Comes With the Fall, havia aberto para a carreira solo de Jerry Cantrell anos antes, seria escolhido para entrar em uma pequena turnê com o Alice pelos EUA. Em 2008, veio a notícia de que o quarteto estava escrevendo material novo. Era a volta do Alice In Chains.
O lançamento de Black Gives Way to Blue foi agendado para setembro de 2009, sob uma expectativa enorme dos antigos fãs. Mas, tão logo lançado, o álbum se tornou unanimidade. Certificado como disco de ouro, emplacou topo da Billboard com "Check My Brain" e "Your Decision".
E vamos a ele. BGWtB é um trabalho moderno, porém remete de maneira impressionante ao Dirt e principlamente ao Tripod. Aliás, ele faz parecer que a banda seguiria o mesmo caminho se o primeiro vocalista não houvesse morrido. No mais, é uma grande homenagem ao antigo público do Alice e, acima de tudo, à Layne Staley.
A abertura vem com a densa e cadenciada "All Secrets Known", que, apesar de excelente, não é uma das melhores do play. Ela parece vir mais como faixa conceitual, com a letra tematizando o retorno da banda. Jerry Cantrell domina os vocais nesse início. Depois vem a fantástica "Check My Brain", música curta e pesada, puxada por um riff 'mais Alice impossível' e um refrão tão grudento que não vai te deixar em paz por um bom tempo. Aqui DuVall começa a dar as caras de verdade num dueto com Cantrell. Virou o single de maior sucesso do álbum.
E vamos a ele. BGWtB é um trabalho moderno, porém remete de maneira impressionante ao Dirt e principlamente ao Tripod. Aliás, ele faz parecer que a banda seguiria o mesmo caminho se o primeiro vocalista não houvesse morrido. No mais, é uma grande homenagem ao antigo público do Alice e, acima de tudo, à Layne Staley.
A abertura vem com a densa e cadenciada "All Secrets Known", que, apesar de excelente, não é uma das melhores do play. Ela parece vir mais como faixa conceitual, com a letra tematizando o retorno da banda. Jerry Cantrell domina os vocais nesse início. Depois vem a fantástica "Check My Brain", música curta e pesada, puxada por um riff 'mais Alice impossível' e um refrão tão grudento que não vai te deixar em paz por um bom tempo. Aqui DuVall começa a dar as caras de verdade num dueto com Cantrell. Virou o single de maior sucesso do álbum.
E o play parece te preparar progressivamente para a voz do novo cantor. Na terceira faixa, "Last of My Kind", ele realmente assume os vocais principais, sobre a música mais heavy metal do disco, com um refrão à moda do Metallica. Verdadeio show das guitarras, acompanhadas de uma cozinha brutal de Kinney e Inez. Quebrando o clima de destruição, entra outro single: "Your Decision". Bela e emocionante melodia acústica, cujo clipe fez relativo sucesso. Aqui Cantrell chama os vocais para si novamente.
Voltando às tijoladas, entra "A Looking in View", a primeira música do álbum a ser liberada como single. Pesadíssima, longa e com um leve toque industrial, a faixa apresenta um ótimo trabalho da banda toda, com destaque para DuVall, principalmente no refrão, que é de arrepiar a espinha. "When the Sun Rose Again" é uma faixa semi-acústica, com altas doses de folk. Apesar de diferente, tem muito de Alice, com trechos dissonantes seguidos de refrães melódicos. Além disso, é um dos melhores momentos de dueto de Cantrell e DuVall, com uma incrível harmonização das vozes.
Voltando às tijoladas, entra "A Looking in View", a primeira música do álbum a ser liberada como single. Pesadíssima, longa e com um leve toque industrial, a faixa apresenta um ótimo trabalho da banda toda, com destaque para DuVall, principalmente no refrão, que é de arrepiar a espinha. "When the Sun Rose Again" é uma faixa semi-acústica, com altas doses de folk. Apesar de diferente, tem muito de Alice, com trechos dissonantes seguidos de refrães melódicos. Além disso, é um dos melhores momentos de dueto de Cantrell e DuVall, com uma incrível harmonização das vozes.
"Acid Bubble" é de longe uma das melhores do play. Longa, arrastada e depressiva, vai te lembrar muito o Dirt. Com um pouco de doom metal, a faixa tem uma mudança repentina à la Black Sabbath que deve fazer um estrago ao vivo. Destaque para o dueto Cantrell/DuVall novamente, fazendo um refrão não menos que emocionante; mas é impossível não falar de Sean Kinney, com uma inspiradíssima linha de bateria. "Lesson Learned" é o último single lançado do álbum. Hard 'n' Heavy bastante tradicional, com riff pesado, linhas vocais muito bem encaixadas e outro daqueles refrães que arrepiam a espinha.
"Take Her Out" é um hard bem grudento e melódico. Muito boa, mas nenhum destaque. Se é fã de Alice In Chains, "Private Hell" vai ter um efeito assustador em você. Aqui a voz de Layne parece realmente presente. A melodia e o dueto com Cantrell fazem a voz de DuVall, pela primeira vez no disco, parecer a do antigo vocalista, numa música que entraria fácil no setlist do Jar of Flies. "Black Gives Way to Blue" é uma quebra do clima denso. No meio de tanto niilismo e peso, a faixa de encerramento é uma leve homenagem à Layne Staley, com uma letra emocionante e violões acompanhados pelo piano de ninguém menos que Elton John, que participou como convidado.
No fim das contas, BGWtB é um álbum impecável. Um trabalho denso, nostálgico, pesado e que é a cara da banda. E depois desse retorno incrível, que venha o futuro para o Alice In Chains. Download imperdível!
"Take Her Out" é um hard bem grudento e melódico. Muito boa, mas nenhum destaque. Se é fã de Alice In Chains, "Private Hell" vai ter um efeito assustador em você. Aqui a voz de Layne parece realmente presente. A melodia e o dueto com Cantrell fazem a voz de DuVall, pela primeira vez no disco, parecer a do antigo vocalista, numa música que entraria fácil no setlist do Jar of Flies. "Black Gives Way to Blue" é uma quebra do clima denso. No meio de tanto niilismo e peso, a faixa de encerramento é uma leve homenagem à Layne Staley, com uma letra emocionante e violões acompanhados pelo piano de ninguém menos que Elton John, que participou como convidado.
No fim das contas, BGWtB é um álbum impecável. Um trabalho denso, nostálgico, pesado e que é a cara da banda. E depois desse retorno incrível, que venha o futuro para o Alice In Chains. Download imperdível!
01. All Secrets Known
02. Check My Brain
03. Last of My Kind
04. Your Decision
05. A Looking in View
06. When the Sun Rose Again
07. Acid Bubble
08. Lesson Learned
09. Take Her Out
10. Private Hell
11. Black Gives Way to Blue
Jerry Cantrell - guitarra, vocais
William DuVall - guitarra, vocais
Sean Kinney - bateria, percussão
Mike Inez - baixo
Elton John - piano em 11
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Jp
18 comentários:
http://www.4shared.com/file/YY3yuftp/AAcorrentada_PretoViraAzul_Jp_.html
Valeu pelo post.
Já tô baixando.
Ae é bom, hein! Um dos melhores lançamentos da década passada! Incrível como o Jerry Cantrell não deixou a peteca cair e conseguiu fazer o som tradicional do AiC, mesmo sem o Layne Staley.
alice in chains eh indispensável pra qualquer site direcionado ao rock/heavy metal, uma das bandas mais respeitadas nesse cenário, não é a toa que os caras são amigos de 80% dos rockeiros fodões que tem por ai. jerry cantrell é rei.
ass: alexandre pinheiro
"Your Decision" é ótima.
E pensar que tinha muita viúva do Layne Staley (com todo o respeito ao sujeito, claro, ele é uma das minhas referências como vocalista) que achava que o AiC tava morto e enterrado... Esse time é bom demais pra cair no ostracismo, ainda que o Jerry Cantrell tenha uma bela carreira solo. E o William DuVall, apesar de causar estranhamento no começo (admito que eu próprio estranhei um pouco a voz do sujeito nas primeiras gravações durante os shows do retorno), simplesmente segurou bem pacas o rojão. Que venham mais álbuns :D
Grande álbum do ALice In Chains! Curiosidade: Somando-se a resenha, que é ótima por sinal, deve ser destacado que antes de se tornarem o "ALice In Chains", a banda se chamava "Diamond Lie" e por incrível que pareça, era uma banda de Hard/Glam Rock, o que bem contraditório, pois o "ALice" é um dos ícones do Grunge.
este é um trabalho que marca o retorno de uma verdadeira lenda....mto bom....
Velho, achei o disco bom, realmente os vocais se encaixam e a banda ta sempre entrosada,mas achei tb ele todo meio lento,sem aquela pegada grunge empolgante dos caras,mas enfim, voltaram né !!!!!
rock está morto!!!
Deixem a midia e os manés pensarem assim... pois a phoenix renasce...
e o AIC é um delas...
grande post.
Awesome!
Discão pra escutar várias vezes
Pode aumentar o volume!
Faz tempo que to esperando um trabalho desses! Private Hell detona!
Esse post foi d++ vlw!
Bom disco, embora ache que as músicas estejam meio repetitivas.
Vocês postarão outros discos do Alice?
Animal o disco, apesar de achar os antigos melhores. Mais fiquei muito feliz em ver que o alice in chains nunca perdeu o potencial, surpreendendo todos com esse disco. Parabens pelo post ae, abraço a todos
Escutei algumas musicas já...mas só agora q vou baixar o CD todo!!!
caralho, alice sempre
AiC é altamente viciante
É dificil dissociar o Alice In Chains do seu vocalista-ícone. Assim como foi para o Queen, e outras bandas cujo vocalista faleceu, saiu da indústria ou simplesmente mudou de estilo. Mas é louvável que os remanescentes persistam e toquem o barco adiante. Nesse quesito, bandas que continuaram na ativa depois de tamanhas ocorrências, têm que mostrar mais que o dobro de suas capacidades para manter o bom nome e a qualidade já consolidados.
Espero que consigam sempre elevar seus trabalhos, nos oferecendo o melhor que puderem. Nós vamos continuar apreciando e consumindo suas músicas.
Longa vida ao Rock'n'Roll!
Abraços Rocker!
Discaço. Valeu, pessoal da Combe.
Adoro Alice in Chains! Espero que esse seja tão bom quanto os outros :)
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