Infelizmente, semana passada, Lars Ratz anunciou que o Metalium deixará de existir após a próxima turnê, quando será gravado um CD ao vivo, que também contará com algumas faixas inéditas de estúdio. A justificativa do líder e baixista foi que os integrantes já estão envolvidos em outros projetos e não haveria tempo suficiente para conciliar com as atividades do grupo. A banda deixa como legado para a cena Heavy, nove álbuns, enumerados como capítulos de uma saga. Mas, sem dúvida, o que vai ficar para sempre na memória da maioria dos fãs é o debut, que é, simplesmente, um dos melhores discos de Power Metal de todos os tempos.
Talvez o grande diferencial desse para seus subseqüentes é o fato de contarmos com dois craques diferenciados no time. Na guitarra, ninguém menos que Chris Caffery (Savatage, Trans-Siberian Orchestra). Na bateria, o homem que encara todas, Mike Terrana, com seu currículo impublicável por pura falta de espaço. Outra peculiaridade é que, ao contrário de muitos exemplares do gênero, o Metalium consegue fazer um som melódico sem deixar o peso de lado. Ao contrário, a sonoridade privilegia o lado mais porrada. O baixo de Lars Ratz chega a lembrar o de Lemmy em algumas passagens, tamanha a ‘sujeira’ em seu registro. Outro destaque mais que merecido vai para o vocalista Henning Basse. Simplesmente uma das melhores vozes surgidas no estilo, alternando os mais variados tons com precisão invejável.
Talvez o grande diferencial desse para seus subseqüentes é o fato de contarmos com dois craques diferenciados no time. Na guitarra, ninguém menos que Chris Caffery (Savatage, Trans-Siberian Orchestra). Na bateria, o homem que encara todas, Mike Terrana, com seu currículo impublicável por pura falta de espaço. Outra peculiaridade é que, ao contrário de muitos exemplares do gênero, o Metalium consegue fazer um som melódico sem deixar o peso de lado. Ao contrário, a sonoridade privilegia o lado mais porrada. O baixo de Lars Ratz chega a lembrar o de Lemmy em algumas passagens, tamanha a ‘sujeira’ em seu registro. Outro destaque mais que merecido vai para o vocalista Henning Basse. Simplesmente uma das melhores vozes surgidas no estilo, alternando os mais variados tons com precisão invejável.
Uma intro que mais parece um chamado para a guerra coloca o ouvinte no clima do massacre que está por vir. Eis que Terrana começa a quebrar tudo no começo de “Fight”, música que tem um refrão daqueles que levanta público e faz cantar junto. A maravilhosa “Dream Of Doom” possui uma cadência irresistível, com uma performance vocal espetacular. Uma das melhores músicas da história do grupo, sem dúvidas. Na seqüência, o mais puro Heavy Metal europeu em “Break The Spell” esuas guitarras gêmeas alucinantes. “Revelation” é um verdadeiro soco no estômago, com o baixo explodindo nos alto-falantes. A faixa que dá nome à banda traz aquele clima de arena, com coros ao fundo e mais um refrão pra se gritar a plenos pulmões.
“Metamorphosis”, baladinha introduzida pelo piano dá um descanso ao pescoço do ouvinte. Mas é apenas um intervalo para preparar o terreno. Eis que “Void Of Fire” e sua levada quase Thrash chegam tomando conta de tudo. Um verdadeiro arregaço sonoro, que faz ter vontade de sair chutando tudo que se vê pela frente. Para manter o pique lá em cima, aparece “Free Forever”, Power Metal viciante, com uma melodia que se decora na primeira escutada e não esquece nunca mais. Não é por menos que foi a canção de encerramento dos shows em toda a carreira do Metalium. “Strike Down The Heathen” é um som direto e pesado, com outro desempenho soberbo de Henning Basse no microfone.
Um riff pra lá de tradicional anuncia “Pilgrimage”, mais um som que possui resquícios de Thrash Metal ao fundo, além de um coro altamente true. Uma intro tanto de voz quanto bateria feita por Mike Terrana traz o encerramento do tracklist normal, com a pegajosa “Metalians”. Aí surge um momento singular. Lógico que uma versão para “Smoke On The Water” não pode ser considerado algo original. Longe disso, aliás. Mas a maneira como o Metalium a fez, ficou tão singular que até os próprios músicos do Deep Purple elogiaram. Vale a pena conferir. Para acabar em clima de festa, “Burning”, do Accept e seu clima de Rock and Roll puro. Não apertem o stop após o fim da música. Passado em torno de um minuto, entra um discurso pró-Metal altamente troo, na imponente interpretação de Terrana.
A recepção ao trabalho surpreendeu a todos. Millenium Metal: Chapter One foi o disco de estréia mais vendido no ano de 1999 no mercado fonográfico Heavy. Apenas mais uma prova de sua qualidade superior. Para mim, é ainda mais especial por ter sido o primeiro digipack que comprei na vida. Valeu demais o investimento (e ainda bem, pois dava pra ter comprado uns três em edição normal), tanto que o escuto regularmente até hoje. E mesmo lançando alguns bons álbuns no decorrer da carreira, o Metalium jamais conseguiu igualar a magia desse aqui. Nota dez? É pouco, muito pouco para essa verdadeira obra-prima!
“Metamorphosis”, baladinha introduzida pelo piano dá um descanso ao pescoço do ouvinte. Mas é apenas um intervalo para preparar o terreno. Eis que “Void Of Fire” e sua levada quase Thrash chegam tomando conta de tudo. Um verdadeiro arregaço sonoro, que faz ter vontade de sair chutando tudo que se vê pela frente. Para manter o pique lá em cima, aparece “Free Forever”, Power Metal viciante, com uma melodia que se decora na primeira escutada e não esquece nunca mais. Não é por menos que foi a canção de encerramento dos shows em toda a carreira do Metalium. “Strike Down The Heathen” é um som direto e pesado, com outro desempenho soberbo de Henning Basse no microfone.
Um riff pra lá de tradicional anuncia “Pilgrimage”, mais um som que possui resquícios de Thrash Metal ao fundo, além de um coro altamente true. Uma intro tanto de voz quanto bateria feita por Mike Terrana traz o encerramento do tracklist normal, com a pegajosa “Metalians”. Aí surge um momento singular. Lógico que uma versão para “Smoke On The Water” não pode ser considerado algo original. Longe disso, aliás. Mas a maneira como o Metalium a fez, ficou tão singular que até os próprios músicos do Deep Purple elogiaram. Vale a pena conferir. Para acabar em clima de festa, “Burning”, do Accept e seu clima de Rock and Roll puro. Não apertem o stop após o fim da música. Passado em torno de um minuto, entra um discurso pró-Metal altamente troo, na imponente interpretação de Terrana.
A recepção ao trabalho surpreendeu a todos. Millenium Metal: Chapter One foi o disco de estréia mais vendido no ano de 1999 no mercado fonográfico Heavy. Apenas mais uma prova de sua qualidade superior. Para mim, é ainda mais especial por ter sido o primeiro digipack que comprei na vida. Valeu demais o investimento (e ainda bem, pois dava pra ter comprado uns três em edição normal), tanto que o escuto regularmente até hoje. E mesmo lançando alguns bons álbuns no decorrer da carreira, o Metalium jamais conseguiu igualar a magia desse aqui. Nota dez? É pouco, muito pouco para essa verdadeira obra-prima!
Henning Basse (vocals)
Chris Caffery (guitars)
Matthias Lange (guitars)
Lars Ratz (bass)
Mike Terrana (drums)
Special Guest
Roland Grapow (guitar solo on 06)
01. Circle Of Fate (intro)
02. Fight
03. Dream Of Doom
04. Break the Spell
05. Revelation
06. Metalium
07. Metamorphosis
08. Void Of Fire
09. Free Forever
10. Strike Down the Heathen
11. Pilgrimage
12. Metalians
13. Smoke On the Water
14. Burning
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JAY
5 comentários:
Metalium – Millenium Metal: Chapter One [1999]
77 MB
192 kbps
http://www.mediafire.com/?yda682plgpkpzya
Ae cara, sempre quis baixar essa banda por ter passado gente do naipe de Chris Caffery, Mike Terrana, Mark Cross... vou aproveitar e pegar esse debut.
Valeu.
baixando pra conferir, valeu
as bandas de power metal tendem a ter um som muito igual, na minha opnião..
claro q algumas se destacam, vamos ver se essa éuma delas..
Parabéns pelo excelente trabalho, pessoal. Textos muito bem redigidos esclarecem o teor dos álbuns. Tenho baixado seguidamente! Grande abraço. (Gremista, RS)
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