Ozzy Osbourne, o lendário vocalista do Black Sabbath. O icônico "príncipe das trevas". Os mais ligados devem saber que nem sempre foi assim. Óbvio, o legado do Sabbath e dos dois primeiros trabalhos solo sempre foram inegáveis, mas Osbourne esteve perdido desde o trágico falecimento do guitarrista Randy Rhoads, que em poucos anos fez o suficiente para ser lembrado e reverenciado até os dias de hoje. Perdido no sentido de, mesmo com boa repercussão de seus discos, não conseguir emplacar nada suficientemente "clássico" a ponto de exalar identidade própria e ter êxito mesmo assim. No máximo a faixa título do primeiro após Rhoads, "Bark At The Moon", e a apaixonante "Shot In The Dark", do lançamento subsequente.
Para compreender a força de "No More Tears", vale a pena não apenas recordar o passado de Ozzy, um tanto quanto conturbado nos anos 1980 por conta dos excessos, como também é bom dar uma recapitulada no que ocorria no mundo da música no início da década de 1990. Não precisa ser expert: ascenção do Grunge e do Rock Alternativo, logo, Hard Rock pimposo e Heavy Metal "cheio de fórmulas" descartados. Quem não se reinventou, se amargurou no ostracismo. Os que se reciclaram, venderam seu produto - a música - feito água.
"No More Tears", então, caiu como uma luva para o Madman. Colaborou bastante para reerguê-lo musicalmente e psicologicamente, já que combatia seus vícios relacionados à drogas e álcool. Como se não bastasse, serviu para consolidar, de vez, o guitarrista que esteve com ele até pouco tempo atrás: o também icônico Zakk Wylde. Para completar a formação, houve a presença do monstruoso baterista Randy Castillo (R.I.P.), do bom tecladista John Sinclair, e de dois baixistas, Mike Inez e Bob Daisley. Ambos participaram do processo criativo, mas Daisley foi mantido para a gravação. E ainda, para contribuir nas compoisições, tiveram Lemmy Kilmister, também conhecido como Deus. Dizer que não se obteve sucesso com esse dream team seria uma lástima.
Para compreender a força de "No More Tears", vale a pena não apenas recordar o passado de Ozzy, um tanto quanto conturbado nos anos 1980 por conta dos excessos, como também é bom dar uma recapitulada no que ocorria no mundo da música no início da década de 1990. Não precisa ser expert: ascenção do Grunge e do Rock Alternativo, logo, Hard Rock pimposo e Heavy Metal "cheio de fórmulas" descartados. Quem não se reinventou, se amargurou no ostracismo. Os que se reciclaram, venderam seu produto - a música - feito água.
"No More Tears", então, caiu como uma luva para o Madman. Colaborou bastante para reerguê-lo musicalmente e psicologicamente, já que combatia seus vícios relacionados à drogas e álcool. Como se não bastasse, serviu para consolidar, de vez, o guitarrista que esteve com ele até pouco tempo atrás: o também icônico Zakk Wylde. Para completar a formação, houve a presença do monstruoso baterista Randy Castillo (R.I.P.), do bom tecladista John Sinclair, e de dois baixistas, Mike Inez e Bob Daisley. Ambos participaram do processo criativo, mas Daisley foi mantido para a gravação. E ainda, para contribuir nas compoisições, tiveram Lemmy Kilmister, também conhecido como Deus. Dizer que não se obteve sucesso com esse dream team seria uma lástima.
A bolacha traz uma abordagem musical diferente do que Ozzy e suas trupes já haviam apresentado. Zakk Wylde não hesitou em mudar a afinação de sua guitarra e, com isso, proporcionar riffs muito pesados, com a identidade que hoje é conhecida por qualquer fã de metal, além de solos cavalares. Bob Daisley, competente, enche as canções com frases de baixo bem criativas. Randy Castillo, um dos melhores bateristas que já se teve notícia (quem duvida deve clicar AQUI), esbanja criatividade e habilidade. John Sinclair proporciona camas de teclado bem adequadas em vários momentos. Por fim, Ozzy Osbourne não fez diferente: cantou muito bem e interpretou cada música com seu feeling de praxe.
"No More Tears" teve bastante sucesso na época e permanece como um dos maiores clássicos da carreira de Ozzy. Hoje já passou das 4 milhões de vendas nos Estados Unidos, já com o 4° disco de platina, sendo que na época vendeu mais de um milhão em um mês. No Canadá, recebeu disco duplo de platina pouco menos de um ano após a estreia. Os singles de "Mama I'm Coming Home", "Road To Nowhere" e da faixa-título cumpriram bem o trabalho de divulgação. Ainda houve a conquista de um Grammy em 1994 por "I Don't Want To Change The World" e, por fim, a turnê "No More Tours" - que seria a despedida de Ozzy dos palcos, mas que logo voltou após dois anos.
Apesar da qualidade exorbitante encontrada em todas as faixas, vale mencionar algumas, em especial. "Mr. Tinkertain", a abertura, é uma digna pedrada na testa, daquelas que podem causar traumatistmo craniano. A vencedora do Grammy, "I Don't Want To Change The World", trata-se de um bom hino de Arena Rock, com destaque para a performance de Wylde. A faixa-título, clássica, permanece como uma das músicas mais conhecidas do metal. "Hellraiser" agrada mais quem vos escreve na versão do Motörhead, mas aqui também está em boas mãos. As lindas baladas "Mama I'm Coming Home" e "Time After Time" fecham a ala de destaques e concluem essa resenha. No mais, só repito: clássico!
PS: a versão aqui trazida é o relançamento de 2002, com dois extras que ficaram de fora da versão final do play: as boas "Don't Blame Me" e "Party With The Animals".
"No More Tears" teve bastante sucesso na época e permanece como um dos maiores clássicos da carreira de Ozzy. Hoje já passou das 4 milhões de vendas nos Estados Unidos, já com o 4° disco de platina, sendo que na época vendeu mais de um milhão em um mês. No Canadá, recebeu disco duplo de platina pouco menos de um ano após a estreia. Os singles de "Mama I'm Coming Home", "Road To Nowhere" e da faixa-título cumpriram bem o trabalho de divulgação. Ainda houve a conquista de um Grammy em 1994 por "I Don't Want To Change The World" e, por fim, a turnê "No More Tours" - que seria a despedida de Ozzy dos palcos, mas que logo voltou após dois anos.
Apesar da qualidade exorbitante encontrada em todas as faixas, vale mencionar algumas, em especial. "Mr. Tinkertain", a abertura, é uma digna pedrada na testa, daquelas que podem causar traumatistmo craniano. A vencedora do Grammy, "I Don't Want To Change The World", trata-se de um bom hino de Arena Rock, com destaque para a performance de Wylde. A faixa-título, clássica, permanece como uma das músicas mais conhecidas do metal. "Hellraiser" agrada mais quem vos escreve na versão do Motörhead, mas aqui também está em boas mãos. As lindas baladas "Mama I'm Coming Home" e "Time After Time" fecham a ala de destaques e concluem essa resenha. No mais, só repito: clássico!
PS: a versão aqui trazida é o relançamento de 2002, com dois extras que ficaram de fora da versão final do play: as boas "Don't Blame Me" e "Party With The Animals".
01. Mr. Tinkertrain
02. I Don’t Want To Change The World
03. Mama, I’m Coming Home
04. Desire
05. No More Tears
06. S.I.N.
07. Hellraiser
08. Time After Time
09. Zombie Stomp
10. A.V.H.
11. Road To Nowhere
12. Don’t Blame Me (Bonus)
13. Party With The Animals (Bonus)
Ozzy Osbourne - vocal
Zakk Wylde - guitarra, violão
Bob Daisley - baixo
Randy Castillo - bateria, percussão
John Sinclair - teclados
(Links nos comentários - links on the comments)
by Silver
15 comentários:
No More Tears [1991]
(90,2mb ~ 192kbps)
http://www.multiupload.com/Z2TXP6Z3ZZ
S.I.N merece um grande destaque tbm =DD
Ver o Zakk Wylde da época e o atual é literalmente como ver duas pessoas diferentes. Sobre o disco: formou o caráter de uma geração.
Eu ainda não acredito como nunca ouvi este cd completo...
CLÁSSICO !!!!!
Inegável a qualidade do time que participou desse álbum, e também do resultado final... Na minha opinião o melhor disco do Madman! E o Zakk é o grande destaque... O cara destrói da primeira a última faixa!
maizum crássssicu!
bão demásss...
muito bom esse album :0 vlw ae
rock and roll aint noise pollution
CLÁSSICO!!!! [2]
CLÁSSICO!!!! [2]
Esse play, marcou muito!!!
Grandes recordações!!!
foi o segundo cd do ozzy q eu já ouvi..
muito bom mesmo..
disaco indispensavel em qualquer cdteca.
Ao Ozzy só tenho elogios
Vlw Combe!!!
minha outra versao do NMT tava com músicas imcompletas... haeuaheuh
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