Eles foram responsáveis diretos pela retomada do Heavy Metal Tradicional em plena década de 1990, quando o estilo era dado como esgotado. Já com nome consolidado na cena, o Hammerfall chegava ao seu quarto trabalho em busca de equilíbrio. A mudança proposta em Renegade, álbum anterior, causou um pouco de estranheza aos fãs que acompanhavam a banda desde seus primórdios, especialmente pela produção de Michael Wagener, que deixou o som menos cru e com certa cara americanizada. Mesmo assim, com o suporte da gravadora, o grupoo conseguiu alcançar novos públicos, o que fez com que a experiência fosse válida. A busca agora era por um meio-termo, tentando agradar a todos.
Felizmente, Crimson Thunder conseguiu ser um disco variado e, ao mesmo tempo, com identidade. A produção ficou a cargo de Charlie Bauerfeind, o produtor de nove entre dez bandas de sucesso na cena Power Metal européia. A sonoridade ficou exatamente como os músicos desejavam, com espaço para momentos mais abrangentes em meio à tradicional rifferama com que se consagraram. Outro fator importante foi o de terem conseguido pela primeira vez manter a mesma formação por dois discos seguidos, criando o entrosamento necessário para ousar.
Para não assustar ninguém, o play abre com a simples e marcante “Riders of the Storm”, com um riff tipicamente metálico. Na seqüência a música de trabalho do disco, “Hearts on Fire”, que logo caiu no gosto dos adeptos, sendo presença certa nos shows até hoje – e na finaleira, para encerrar com chave de ouro. A mais melódica e veloz é “On the Edge of Honour”, som que tem remete aos dois primeiros do Hammerfall. A faixa-título é uma das melhores. Cadenciada e com um refrão potente, dá um balanço bacana após três composições mais porradas. Uma intro no meio do álbum? Pois é, “Lore of the Arcane” abre espaço para a potente “Traiblazers”, minha preferida entre todas. Poderiam estar no início, tranquilamente.
Chega a hora da balada, terreno onde o Hammerfall sempre se saiu muito bem. “Dreams Come True” tem belíssimo arranjo, pontuado por violões e um trabalho de vozes excepcional. O primeiro cover surge com “Angel of Mercy”, do Chastain. O destaque fica para Joacim Cans, que conseguiu adaptar os vocais – que na versão original eram femininos – para seu estilo. A influência de Accept surge em “The Unforgiving Blade”, que contou com participação de fãs nos backing vocals, escolhidos em promoção via internet. A instrumental “In Memoriam” Stefan Elmgren mostrando toda sua categoria nas seis cordas.
“Hero’s Return” é mais um Power Metal com a cara do velho continente. Para encerrar de vez, outra versão, agora para o hino “Rising Force”, de Yngwie Malmsteen. A curiosidade fica por conta da presença do tecladista que originalmente gravou a música, Jens Johansson, atual Stratovarius e irmão de Anders, baterista do Hammerfall.
Para não assustar ninguém, o play abre com a simples e marcante “Riders of the Storm”, com um riff tipicamente metálico. Na seqüência a música de trabalho do disco, “Hearts on Fire”, que logo caiu no gosto dos adeptos, sendo presença certa nos shows até hoje – e na finaleira, para encerrar com chave de ouro. A mais melódica e veloz é “On the Edge of Honour”, som que tem remete aos dois primeiros do Hammerfall. A faixa-título é uma das melhores. Cadenciada e com um refrão potente, dá um balanço bacana após três composições mais porradas. Uma intro no meio do álbum? Pois é, “Lore of the Arcane” abre espaço para a potente “Traiblazers”, minha preferida entre todas. Poderiam estar no início, tranquilamente.
Chega a hora da balada, terreno onde o Hammerfall sempre se saiu muito bem. “Dreams Come True” tem belíssimo arranjo, pontuado por violões e um trabalho de vozes excepcional. O primeiro cover surge com “Angel of Mercy”, do Chastain. O destaque fica para Joacim Cans, que conseguiu adaptar os vocais – que na versão original eram femininos – para seu estilo. A influência de Accept surge em “The Unforgiving Blade”, que contou com participação de fãs nos backing vocals, escolhidos em promoção via internet. A instrumental “In Memoriam” Stefan Elmgren mostrando toda sua categoria nas seis cordas.
“Hero’s Return” é mais um Power Metal com a cara do velho continente. Para encerrar de vez, outra versão, agora para o hino “Rising Force”, de Yngwie Malmsteen. A curiosidade fica por conta da presença do tecladista que originalmente gravou a música, Jens Johansson, atual Stratovarius e irmão de Anders, baterista do Hammerfall.
Joacim Cans (vocals)
Oscar Dronjak (guitars)
Stefan Elmgren (guitars)
Magnus Rosén (bass)
Anders Johansson (drums)
01. Riders of the Storm
02. Hearts on Fire
03. On the Edge of Honour
04. Crimson Thunder
05. Lore of the Arcane
06. Trailblazers
07. Dreams Come True
08. Angel of Mercy
09. The Unforgiving Blade
10. In Memoriam
11. Hero’s Return
12. Rising Force
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JAY
4 comentários:
Hammerfall – Crimson Thunder [2002]
72 MB
192 kbps
http://www.mediafire.com/?x713cg86yn2j7wj
O Anders gravou essa música originalmente juntamente com seu irmão, ambos na época, à banda do Joe Quesada das seis cordas, o gordito voador.
vai ser o 1º cd do hamerfall q eu ouço na integra..
ja ouvi umas musicas aqui e ali e achei legais..
valeu pelo post..
Banda legal! Adoro Power Metal!
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