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sábado, 29 de outubro de 2011

Voodoo Circle – Voodoo Circle [2008]


Este ano de 2011 fomos brindados com o fantástico Broken Heart Syndrome, do Voodoo Circle. Bem, nos reportemos, então, às origens.

Sabemos que o guitarrista Alex Beyrodt usou esse projeto para fazer aflorar sua veia Ritchie Blackmore e aproveitar o embalo e já prestar homenagem a Yngwie Malmsteen e Michael Schenker. Exatamente por isso, talvez, o primeiro disco se chame Alex Beyrodt’s Voodoo Circle como Blakmore e Malmsteen fizeram com as estreias do Rainbow e do Rising Force.

Alex é guitarrista do Silent Force e um dos maiores expoentes do power metal alemão desse início de século. Em 2008 ele resolveu montar um grupo pra chamar de seu, e escalou para os vocais o inglês David Ridman, que tem o Pink Cream 69 no currículo, para o baixo ninguém menos que Matt Sinner (Primal Fear e Sinner), para a bateria Mel Gaynor (Simple Minds, Gary Moore) e, para os teclados, Jimmy Kresic, que tem sua carreira marcada com grandes trabalhos como session man.



Se em Broken Heart Syndrome e coisa parece, por vezes, ser copiada descaradamente dos trabalhos de Blackmore e (principalmente) David Coverdale, aqui temos Malmsteen com Jeff Scott Soto fazendo as referências. Os teclados são mais proeminentes que no disco subsequente mas com timbres mais anos 80. Os Hammonds pouco aparecem, dando lugar àquele timbre strings de churrascaria.

Como participações especiais temos o topa todas Rudy Sarzo, Doogie White, Morifumi Shima (Concerto Moon) e Richard Anderson (Majestic, Space Odissey), que dão aquele toque ao disco que ninguém consegue perceber simplesmente ouvindo. Não que seja ruim, mas Broken Heart Syndrome é bem melhor. Valem, porém, alguns bons destaques.



Kingdom of The Blind é pegada, tem feeling e a palavra paradise na letra (o que ganha pontos para o estilo). Man and Machine é a prévia do que viria no disco seguinte, com velocidade, vocais poderosos e guitarras fantásticas, sem o excesso de bululus que permeia a maioria das composições, prende o ouvinte até o seu final.

Master of Illusion é uma grata surpresa, com uma levada mais lenta mas com aquele punch típico. Uma pérola que mostra o quanto todos são bons quando jogam para o time, sem individualismos . We’ll Never Learn tem uma ponte que impressiona, mas é só, pois tudo o mais nessa música e no disco são previsíveis ao extremo.



Confesso que resolvi resenhar o disco porque adoro o Broken Heart Syndrome, mas aqui está o que de mais estéril e previsível alguém pode fazer. Passou batido na época, e justifica-se. Deixo o texto do site oficial dos caras:

“In Japan (where quality is still the most important aspect) he [Alex] is hailed as a ‘guitar hero’ and the influence of legendary bands like Rainbow and Deep Purple can be recognised in his charismatic way of playing. As a master following the tradition of all-time-greats like Ritchie Blackmore and Yngwie J. Malmsteen, also Alex is able to make a song something special. He simply has ‘it’.”

Sei...

Os fãs que me desculpem, mas que bela porcaria isso aqui.

Track List

1. Spewing lies
2. Desperate heart
3. Kingdom of the blind
4. Man and machine
5. Master of illusion
6. We'll never learn
7. Dream of eden (Doogie/David Version)
8. Heaven can wait
9. Angels will cry
10. Enter my world of darkness
11. Wings of sorrow (exclusive Track)
12. White lady requiem
Bonus: 13.Dream of eden (David Version)

Alex Beyrodt (guitarras e mais guitarras)
Matt Sinner (baixo)
David Ridman (vocais)
Matt Gaynor (bateria)
Jimmy Kresik (teclados)

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Por ZOrreiro

4 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?8sepbnfi5vclf43

jantchc disse...

já tinha ouvido este primeiro na epoca q saiu e não achei grandes coisas..

mas devo ser um dos poucos q tb não gostou do segundo..

Anônimo disse...

é bom, não é uma obra prima mas diverte, tem melhores.

Anônimo disse...

Essa é a frase mais acertada: "Não é obra prima, mas diverte" ... afinal o rock é isso, diversão, e nem sempre as esculturas, pinturas, sinfonias, os carros, perfumes, roupas e lugares agradam a todos os gostos...que cada um decida se gosta mais desse ou daquele né! Isso é Democracia! Vou baixar e decidir se gosto ou não! Valeu Galera da Combe...sempre arregaçando nas resenhas e posts....continuem assim firmes na divulgação do todo o universo rock and roll!!!!!!