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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Eric Clapton - Slowhand [1977]


Um dos maiores momentos da carreira solo de Eric Clapton, em que ele soube dosar toda sua característica classe na guitarra com um apelo mais popular. Em "Slowhand", Clapton mostra uma leve recuperação psíquica após os fantasmas exorcizados com o Derek and The Dominos e lança um disco que pode ser chamado de um "Best of", devido a grande quantidade de clássicos presentes. E ele realmente assume de vez a alcunha que lhe foi dada durante a sua participação com o Yardbirds e mostra toda a sua classe.

Com um disco que apresenta as canções mais leves e agradáveis de sua carreira, com baladas marcantes mescladas com alguns momentos de brilhantismo de Clapton, em que seu feeling é transposto de maneira escancarada, ele conseguiu o seu melhor momento nos anos 70. Apesar de alguns torcerem o nariz para a sonoridade mais calma apresentada aqui, o disco foi um sucesso absoluto de vendas, o de maior vendagem de sua carreira solo até aqui, e que teve excelente recepção da crítica na época.

E nos é apresentada uma trinca de clássicos logo de cara. O cover de J.J. Cale, o grande blues rock "Cocaine" é com certeza um dos maiores hinos antidrogas, em que é retratado os problemas que a droga traz, apesar de alguns entenderem o refrão como algo a favor, o que Clapton já rechaçou várias vezes. O solo e o riff dessa música deveriam de fato ser tombados como patrimônio histórico mundial, pois a emoção que os mesmos passam são indescritíveis. E logo na seqüência seria apresentado mais um momento em que a emoção transparece, na linda balada "Wonderful Tonight", que ele escreveu para a sua amada Patty Boid enquanto ela se trocava para uma festa e é uma aula de sentimentos desse monstro sagrado.


"Lay Down Sally" é um country-rock animado e dos bons, outro clássico que não deixa tempo nem para respirar, e que forma na minha opinião, a melhor trinca inicial que alguém conseguiu apresentar, com três clássicos indiscutíveis. A sensacional "Next Time To See Her" parece suave em sua primeira audição, mas com uma letra intimidadora e engraçada de um cara que não se conforma com a separação de sua amada e em ver que há outro na parada. "We're All The Way" acalma tudo novamente e poderia servir tranqüilamente para aqueles momentos em que se quer "estragar" a amizade e deixar claro que se quer algo a mais daquela menina que lhe vê como amigo.

"The Core" chega e ressuscita o Eric Clapton que ganhou o apelido de Slowhand, em que em quase nove minutos de música, temos vários solos e riffs dessa fera, e que envolve a mesma temática da música anterior. A animada versão de "May You Never", gravada originalmente por John Martyn ficou ainda mais bela com Clapton e mais condizente com a letra como homenagem a um grande amigo que sempre está ao seu lado. "Mean Old Frisco" com uma guitarra slide matadora de Clapton é o momento mais bluesy desse disco e que demonstra quanto o mesmo manja do que faz e que é muito difícil surgir outro com seu talento.

Para fechar este registro temos a balada instrumental "Peaches And Diesel", em que a guitarra de Eric "chora", exalando emoção e bom gosto durante toda sua execução, o que é de se esperar normalmente deste gênio. Um registro magnífico e que comprova a excelência desta lenda viva e que gravou seu nome na história de grandes músicos que já pisaram na terra.




1.Cocaine
2.Wonderful Tonight
3.Lay Down Sally
4.Next Time You See Her
5.We're All The Way
6.The Core
7.May You Never
8.Mean Old Frisco
9.Peaches and Diesel


Eric Clapton – Vocais, Guitarras
Marcy Levy – Backing Vocals
Yvonne Elliman – Backing Vocals
Carl Radle – Baixo
Mel Collins – Saxofone
George Terry – Guitarras
Jamie Oldaker – Bateria, Percussão
Dick Sims – Teclados


By Weschap Coverdale

12 comentários:

Anônimo disse...

http://www.multiupload.com/JR62N2JS85

Coelho disse...

Ae wes, mandando bem como sempre

discão, velho
parabéns pelo post!!

Frank disse...

nao era mto fa dele nao, mas o cara sabe cativar, e e inegavelmente talentosissimo.

Bruno Santos disse...

Clapton is God.

Anônimo disse...

Eu falar!
Sempre fui fã desse cara, e esse é um dos meus discos favoritos dele, acho que só perde para o Eric Clapton, de 1970!

E sobre o som ser mais leve, bem, que torçam o nariz os bitoladinhos!

Se algum dia você chamar sua namorada para jantar e colocar Wonderful Tonight de fundo, é uma noite sensacional, certeza!

Clapton is God!

Vitão disse...

Mestre

Félix disse...

Graato!!

Anônimo disse...

Eric Clapton sem comentários o kra é fera.

Maria Lu disse...

Adoro seus post, Wes!
só crássicos =3
Baixarei com certeza.

BORS disse...

eric clapton é um cara de respeito. Ele tem aquela cara de bunda e tudo, mas é a história dele e o rockão dele que conta!

R. Fº disse...

valew!

Anônimo disse...

demaiss !!!