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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Hardcore Superstar - Hardcore Superstar [2005]


Todo estilo de Rock que é reinventado sempre causa muita contestação, mas, independente de opinião, é vital para um estilo não ficar enfraquecido ou estagnado. O Hard Rock se manteve em alta na passagem da década de 70 para 80 justamente por ter tido uma nova abordagem. O que não ocorreu nos anos 90, que embora tenha gerado ótimas bandas do estilo e diversos discos com alta qualidade, permaneceu repetindo a mesma fórmula, que o fez cair vertiginosamente, dando lugar à uma nova sonoridade predominante, o angustiante Grunge.

O Sleaze Rock foi talvez uma tentativa de repaginar o Hard pomposo dos anos 80. Representado por bandas como Faster Pussycat, Pretty Boy Floyd, Bang Tango e Tigertailz, pegavam a fórmula criada pelo Hanoi Rocks em misturar Punk e Hard, e reproduziam de maneira mais suja e com vocais rasgados. Essas características não agradaram os fãs de um estilo mais clássico, fazendo com que essas bandas não tivessem tido uma grande projeção mundial, como tiveram Dokken, Twisted Sister, Europe, Motley Crue, Poison, dentre outras.

Porém, a insistência faz a força. Se o Sleaze não teve grande impacto em sua primeira aparição, nada melhor do que refazer a sua proposta original e tentar emplacar de uma vez por todas. Foi pensando assim que na segunda metade da década de 90, surgiram grupos como Hardcore Superstar e Backyard Babies, dando o pontapé inicial nesse revival. Contudo, essas bandas só se encontraram e moldaram sua sonoridade nos anos 2000, quando também surgiram incontáveis bandas da nova safra Sleaze se disseminando por toda a Europa e fazendo a ira dos mais puristas.


O Hardcore Superstar começou sua carreira muito mal e insistiu no erro. Traduzindo: gravaram um debut horrendo, sujo, intragável e com músicas muito pobres, carentes de melodia e inspiração. Esse disco intitulado It's Only Rock 'n Roll, saiu apenas na Suécia. A insistência no erro se deu quando a banda teve a oportunidade de gravar seu próximo disco com distribuição mundial e resolveu regravar metade dessa bomba. Mas a instabilidade referente ao direcionamento do som era tanta que fizeram o oposto no trabalho seguinte.

Thank You (For Letting Us Be Ourselves), lançado em 2001, apresentou sons muito comerciais, com um claro apelo Pop e uma gravação cristalina. O resultado disso foi um ótimo trabalho sofisticado e bem direcionado, por mais que não se encaixe amplamente no Hard Rock, muito menos no Sleaze, sendo mais apropriado um termo como "Pop Soft Rock" ou algo do tipo. Dois anos após esse trabalho, o HCSS voltou a agregar o Punk à sua sonoridade, lançando No Regrets. A esse ponto, o grupo junto desde o início - com exceção do baterista - já tinha um excelente entrosamento e executava as músicas impecavelmente.


Todavia, a execução é o complemento das idéias, e o que falta em No Regrets são boas idéias. Um play razoável, com uma pegada boa, mas que não possui músicas marcantes, e nem momentos que cause algum tipo de entusiasmo. Eis que o grande momento chegou em 2005 através do disco auto-intitulado. Dessa vez a agressividade foi realçada com a banda incorporando influências de Thrash Metal, mas não aquele Thrash tradicional, e sim o chamado Post-Thrash, que é bem mais cadenciado e groovado. Isso transparece inegavelmente em músicas como "Bag On Your Head", "She's Offbeat" e "Wildboys" que possuem riffs desconcertantes que em muitos momentos lembram Machine Head (dos dois primeiros discos) e The Haunted.

Segundo o HCSS, eles fazem uma mistura de Thrash Metal e Sleaze Rock. Bem, não chega a ser uma mistura desses estilos, até porque os tons da guitarra impossibilitam uma comparação mais justa. O que não tira os méritos de Thomas Silver, o grande responsável por fazer desse disco um trabalho tão matador. Silver despeja um arsenal de riffs atordoantes, colocando palhetadas abafadas e efeitos nos momentos certos. O vocalista Jocke Berg acompanhando a proposta de quebrar o pau da barraca manteve seu típico vocal, mas entoado de forma bem mais furiosa.


"Kick On The Upperclass", "Last Forever" e "Blood On Me" fazem a festa de qualquer fã do estilo e juntamente com as outras citadas são as composições mais marcantes do cd. Devo confessar que se o disco seguisse todo no mesmo nível desses sons ia se consolidar como o melhor disco de Sleaze Rock atual, mas como a segunda metade do tracklist apresenta músicas menos marcantes (mas não menos empolgantes), eles acabam perdendo esse título. Dessa maneira, pelo menos pra mim, se configura como o segundo melhor álbum de Sleaze atual, perdendo apenas pro Rest In Sleaze do Crashdiet.



Créditos da imagem referente ao Sleaze Rock: Blog Pink 'n Black

01. Kick On The Upperclass
02. Bag On Your Yead
03. Last Forever
04. Shes Offbeat
05. We Don't Celebrate Sundays
06. Hateful
07. Wild Boys
08. My Good Reputation
09. Cry Your Eyes Out
10. Simple Man
11. Blood On Me
12. Standin On The Verge

Jocke Berg - vocals
Thomas Silver - guitar
Martin Sandvik - bass, backing vocals
Adde Andreasson - drums, percussion, backing vocals

Anders Ehlin - Moog synthesizer, Roland System 100, mellotron
Markus Tagaris - bass on "Wild Boys"

(Links nos comentários - links on the comments)

Dragztripztar

14 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?hf0yvw276am9rhf

Arnaldão disse...

FCK CRAZY BAND !!! THANX !!!

Marlon Weasdor disse...

Opiniões são opniões, é claro.
E na minha opinião este álbum do HCSS jamais ficaria atrás do Rest In Sleaze.
Qualquer coisa que o HCSS fez até hoje é muito melhor que algo que o Crashdiet tenha feito.
E isso no que diz respeito a estúdio.

E se você comparar as performances das duas bandas ao vivo, o HCSS simplesmente chutas o traseiro das moças loiras do Crashdiet.
E digo mais: se compararmos os álbuns de estúdio com as apresentações ao vivo do Crashdiet, dá até para duvidar se as músicas são realmente deles, tamanha é a diferença, e o baixo desempenho da banda no palco.

No mais, o álbum do post é excepcional!
Mas melhor que este é Dreaming In A Casket, que parece ser um evolução no som da banda. E é muito mais porrada na cara!

Hairbanger disse...

disco muito foda, se tivesse percebido que este ainda não constava no blog já teria postado há um bom tempo! muito bom o post!

Rex Niskke disse...

cara como um disco pode nao só redefinir completamente o som de uma banda como tbm mudar completamente a opiniao de uma pessoa osbre essa banda(eu nesse caso).

meu primero contado com eles foi pelos dois primeros cds,que eu cinceramente detesto9descumpe-me se estou ofendendo alguempois só estou querendoi expressar meu ponto de vista) mas mesmo assim eu achava estranho que uma banda que eu julgava tao pessima como eles poderiam ter tanto pretistigiu assim no meiu sleaze,até pq como vc falou o som deles de sleaze nao tinha é nda,ai deicidir dar mais uma chance pra eles e baixei o resto da discografia e dididi escuatr disco por disco e realmante a evoluçao deles a cada novo lançamento é clara,mas foi nesse aqui que eles realmente se encontraram e definiram a sonoridade que os consagraria.mas bem xega de enrolar

sobre disco... simplismente foda demais um dos melhores cd's de sleaze nao só atual mas da toda istória do estilo num modo geral,posto foda e banda(desse disco rpa frente hehe) super foda!!! o/

PS: eu concordo comcordo com o warlon e acho o dreamin' um poco melhor,mas mesmoa ssim esses disco é extremamanete recunmendado e bang your head!!!!

Anônimo disse...

Discão!
Está entre os meus favoritos!

BORS disse...

She´s offbeat e we don´t celebrate sundays. duas musicas que eu gostei dessa banda.
Mas o visual deles, puta merda, vai ser parecido com o Marilyn Manson lá na puta que pariu, bando de fags do caralho

dnlz disse...

Banda do Caralho , amo esse disco, puta som fico sempre feliz quando ouço, o lance sleaze é uma atitude na pegada um jeito meio vagabundo bandido , por exemplo Doken e Warrant são Hard festinha..farofss e nãoo tem nada de sleaze , o appetite for destruction do Guns tem algumas faixas com a pegada sleaze, o Motley tem para caramba em Too fast for love , New tatto, Generation swine.
O Vains of Jenna era sleaze para caralho com o antigo vocal. Nao duvido que tanto o HCSS e o Vains sejam muito melhores ao vivo do que o Crashdiet, mas mesmo assim gosto muito dessas bandas , me fazem lembrar da época que eu não trabalhava nos anos 80 hehehehheh

Anônimo disse...

Ainda bem que da pra ouvir o som antes de baixar aqui neste blog, que com essas caras de viados eu nunca arriscaria, mas gostei desse som meio Hard e to baixando grato a todos da COMBE.Ass;CHOPÃO

Dragztripztar disse...

Aqui nesse disco em específico praticamente não tem influência Punk, Maurício. Os riffs são bem mais trabalhados e tal. Mas, o debut e o No Regrets tem muito de Punk. A faixa que abre o No Regrets, por exemplo, é bem Punk: bases largadas, por vezes a típica base "coça-barriga", e poucos acordes.

As outras bandas Sleaze antigas, tipo Bang Tango e Tigertailz era mais a crueza e sujeira que os aproximava do Punk. O Bang Tango inclusive fazia um som mais funkeado. Mas, já o Faster Pussycat, tinha mais a pegada do Punk, principalmente no debut, vide Bathroom Wall, Shooting You Down, Ship Rolls In...

Eu vejo influência Punk até em bandas mais tradicionais como Poison e Motley Crue. Principalmente os primeiros discos deles.

Anônimo disse...

bom d+, pauleira dos bons

Henrique disse...

BANDA MUITO FODA!!!SEM FRESCURA!!VALEU O POST DESTA PORRADA!!

caique disse...

valeu de novo combe

Anônimo disse...

foda di maiss!