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sábado, 20 de novembro de 2010

Rainbow – Stranger In Us All [1995]


“Saí do Deep Purple porque Ian Gillan não conseguia mais cantar, simples”.

Assim Ritchie Blackmore resumiu ao mundo o motivo de mais uma batida em retirada da banda que o mostrou ao mundo. Lógico que não foi só isso. Relatos de pessoas próximas dão conta que ele e o vocalista chegaram a sair no tapa, fato que ambos negam. Mas o fato é que ninguém mais agüentava o genioso guitarrista e seus ataques de estrelismo. Sendo assim, a primeira providência foi reformar o Rainbow. Muitos imaginavam que a volta traria Joe Lynn Turner mais uma vez, já que Blackmore nunca negou sua admiração pelo cantor, tendo o colocado até mesmo a impor sua entrada no Deep Purple como condição para sua permanência em 1990. Mas não foi o que aconteceu.

O escolhido para assumir o microfone foi Doogie White, que até aquela época tinha como grande momento na carreira uma breve passagem pelo Praying Mantis em sua turnê de reunião. Como curiosidade, ele chegou a ser cotado para assumir os vocais do Iron Maiden, em substituição a Bruce Dickinson. Mas acabou preterido por Blaze Bayley, o que no fim, considerou como positivo, já que pôde juntar-se a um de seus maiores heróis. Da mesma forma, também havia participado da audição para ocupar o lugar de Andi Deris no Pink Cream 69. Ou seja, o destino estava lhe reservando esse momento mesmo. Quem teve papel decisivo em sua escolha foi Candice Night. Aliás, essa foi a primeira vez que Ritchie trabalhou com sua esposa em estúdio – ela já tinha feito backing vocals para o Purple na excursão de The Battle Rages On.


Stranger In Us All é um trabalho que mescla a temática da era Dio com o som mais comercial que caracterizou o grupo na era posterior. Entre as mais agitadas, destaque para a abertura com “Wolf to the Moon” e sua melodia que soa contemporânea quando colocada junto a alguns sons que dominaram o meio do Rock pesado nas últimas décadas. “Cold Hearted Woman” remete ao passado com uma levada fantástica, enquanto “Stand and Fight” é mais direta, com direito a uma gaita tocada por Mitch Weiss que se encaixou muito bem na proposta. As orquestrações de “Black Masquerade” mostram quem foi um dos pais da geração que levou a extremos esse tipo de sonoridade no Heavy Metal. Também é nessa faixa que consta a frase que dá nome ao play. E o interlúdio acústico é sensacional.

A música utilizada para promoção foi “Ariel”. Com clima dramático, trazia algumas características que antecipavam o estilo que seguiria o Blackmore’s Night – que chegou a executá-la em suas primeiras apresentações. Até o clipe trazia um toque renascentista, casando perfeitamente com a canção. Em “Hall of the Mountain King”, temos uma releitura para uma das mais conhecidas obras do compositor e pianista norueguês Edvard Hagerup Grieg. A letra foi escrita por Candice Night e o arranjo adicional é de autoria de Blackmore. Para encerrar, uma nova versão de “Still I’m Sad”, pela primeira vez gravada em estúdio com suas partes cantadas. Ainda prefiro a versão registrada no ao vivo On Stage.



Apesar de uma repercussão bastante aceitável para a época, Stranger In Us All acabou sendo o último disco do Rainbow. O ‘dono da bola’ não estava mais com vontade de seguir por esse caminho musical, o que ficou claro em seus passos posteriores ao lado de Candice. Anos mais tarde, ele admitiria que uma volta do grupo só aconteceria se fosse para fazer algo mais próximo do Blues, mas não era uma possibilidade concreta naquele momento. Por anos, muito se especulou sobre o retorno da formação clássica dos 1970’s, com Ronnie James Dio nos vocais e Cozy Powell na bateria. Todos se mostraram abertos á idéia, menos Ritchie. Como o cantor e o batera já se foram, ficou só na vontade dos fãs mesmo.

Ritchie Blackmore (guitars)
Doogie White (vocals)
Greg Smith (bass)
John O’Reilly (drums)
Paul Morris (keyboards)

Special Guest
Candice Night (backing vocals)

01. Wolf to the Moon
02. Cold Hearted Woman
03. Hunting Humans (Insatiable)
04. Stand and Fight
05. Ariel
06. Too Late For Tears
07. Black Masquerade
08. Silence
09. Hall of the Mountain King
10. Still I’m Sad

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JAY

8 comentários:

Anônimo disse...

Rainbow – Stranger In Us All [1995]

115 MB
320 kbps

http://www.mediafire.com/?m5wu9qq84y5vlm0

Dragztripztar disse...

Considero Black Masquerade e Ariel como duas das melhores composições do Rainbow. Mas, no geral, acho esse disco mediano, e o mais fraco do Rainbow.

De qualquer forma, quem curte os trabalhos do Blackmore e não conhece esse trabalho tem a obrigação de baixar, pois não é de forma alguma dispensável.

Anônimo disse...

Ritchie Blackmore é sempre bom. Agradeço.

Anônimo disse...

Curto bastante a fase com o Joe Lynn Turner e do Dio, vou conhecer esse disco com o Doogie. Afinal, Blackmore sempre merece um crédito!

jantchc disse...

porra dragstripztar, vc acha esse o mais fraco do rainbow??

eu acho io melhor da fase não dio do rainbow..

gosto muito do JLT, mas nessa epoca o rainbow era muito mela-cueca pro meu gosto..

e o gente-fina cujo nome esqueci, q veio depois do dio era bem bonzinho, mas no rainbow não combinou..

mas opinião é igual bunda, cada um tem a sua..

Dragztripztar disse...

Olha como são as coisas. Minha fase preferida é com o JLT, hehe.
Apesar de achar o Rising musicalmente superior a qualquer outro, ainda fico com o Difficult to Cure como o meu preferido.

Marcio disse...

Acho este álbum muito bom! Tem grandes composições e, na minha modesta opinião, um grande vocalista!

Lucas Araujo disse...

Esse álbum é muito bom(pra mim é o melhor sem dio nos vocais), pois soa moderno sem perder o ar setentista.Doggie canta muito e ouvir Blackmore despejando sua habilidade é ótimo.