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domingo, 5 de dezembro de 2010

GG Allin and the Murder Junkies - Brutality And Bloodshed For All [1993]

GG Allin. Taí um dos meus maiores ídolos. Não pelo fato de que ele comia merda no palco, ficava pelado andando nas ruas ou mijando na platéia. Mas sim por ele ter sido um músico honesto, criativo e que vestiu a camisa do punk até o último dia da sua vida. Sempre acreditou naquilo que escrevia e se contentava em fazer gravações em estúdios precários e shows em pubs fedendo a mijo por puro amor a música. Não ligava pro que os outros pensavam dele, queria apenas fazer o seu som e suas loucuras - isso sim é uma atitude punk, não ficar pichando "A" dentro de uma bolinha e suásticas cortadas por aí. Esse cara sim era punk, ao contrário desses bundões que vejo por aí dizendo que são.

Agora uma coisa digo aos mais frescos e preconceituosos: se vocês ignoram o trabalho do cara simplesmente por suas atitudes do palco, sinto muito, mas vocês não passam de babacas que não conseguem sacar o espírito da coisa.

"Brutality And Bloodshed For All" é um dos mais conhecidos trabalhos do cara, por conter algumas de suas músicas mais conhecidas, como "Highest Power", "Kill Thy Father, Rape Thy Mother" (tem uma letra linda essa! hahaha), "I'm Infected With AIDS (I Kill Everything I Fuck)", "Terror In America" e outras. Além disso, o disco também é um dos mais bem produzidos do GG, levando em conta a maioria dos discos gravados por ele nos anos 80, que tem um produção bem precária (embora não deixe de ser bom).



O disco foi gravado com sua banda de apoio Murder Junkies, que conta com seu irmão, Merle Allin, no baixo. Foi um dos últimos trabalhos que Allin deixou enquanto vivo, pois, mesmo depois de morto, seu irmão continua lançando material dele que não chegou a sair oficialmente. Por ser um dos últimos trabalhos dele, e o cara ter usado e abusado de drogas pesadas e álcool por toda a carreira, a voz de GG Allin se encontra aqui bem deteriorada, mas, acaba combinando com o som sujo e agressivo da banda.

Também foi com o Murder Junkies que suas letras e posturas começaram a ficar mais agressivas. Se antes já eram bastante, imaginem agora! E isso fica notável até pelos títulos das músicas, como a já citada "Kill Thy Father, Rape Thy Mother", e outras letras bastante ofensivas. GG Allin aqui estava muito mais ofensivo do que em qualquer outro momento de sua carreira.

O som é uma mistura entre hardcore e punk rock. Há músicas mais hardcore e mais pesadas, como "Highest Power", "Shoot, Knife, Strangle, Beat and Crucify" (uma das melhores do disco, com o épico refrão "CHAOS, VIOLENCE, REVOLUTION NOW! WE ARE THE REAL ROCK 'N' ROLL UNDERGROUND!"), "My Sadistic Killing Spree", "Terror In America" e "Fuck Off, We Murder". Outras apresentam um punk rock até bem ramoneiro, vide "I'm Infected With AIDS (I Kill Everything I Fuck)", "Shove That Warrant Up Your Ass", "I'll Slice Yer Fucking Throat" e a faixa título. O que chega a ser engraçado, ouvir melodias meio Ramones com um vocal escroto e letras grotescas, hahahaha.

Não vou dar destaques, o disco inteiro é bom, não tendo nenhuma faixa ruim! Altamente recomendado aos fãs de punk rock e hardcore. Ouçam e terão uma aula do verdadeiro punk rock!

1. Highest Power
2. Kill Thy Father, Rape Thy Mother
3. Anal Cunt
4. Raw, Brutal, Rough & Bloody
5. Shoot, Knife, Strangle, Beat & Crucify
6. I Kill Everything I Fuck
7. Shove That Warrent Up Your Ass
8. My Sadistic Killing Spree
9. I'll Slice Yer Fucking Throat
10. Terror In America Listen
11. Fuck Off, We Murder
12. Take Aim & Fire
13. Bastard Son Of A Loaded Gun
14. Legalize Murder
15. Brutality & Bloodshed For All

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Maurício Knevitz

5 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?96vskbuq3w0xk1x

Felipe José disse...

Muito bom, interessante, agressivo!
Não recomendado para dondócas.

dnlz disse...

Não curto ver homem pelado , mas não dá para negar que o GG Allin foi o mais extremo e folclórico icone do Punk, eu tinha um video de quando ele tinha uma veia de Glam, na fase mais romantica dele hahahha , com certeza GG é autentico como uma obra de arte.
Valeu!

Tiago Duarte disse...

Se eu não me engano, foi desse album que a banda grindcore "Anal Cunt" pegou seu nome...

ZORREIRO disse...

Esse era doido