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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Unruly Child - Worlds Collide [2010]


Disparado o melhor disco de AOR e a volta mais triunfal desse ano, sem sombras de dúvidas. Por aqui já poderia encerrar esta resenha e voltar para casa, pois será impossível alguém discordar dessa afirmação. Quando penso que tinha ouvido uma maravilha como o novo do Molly Hatchet e que seria impossível superar o mesmo, eis que Mark/Marcie Free chuta a bunda de todos, e que mesmo virando uma moça, é capaz de colocar muito machão pra chorar com seus vocais sensacionais.

Não entrarei em muitos detalhes sobre a história de Marcie, pois o Silver já fez isso de maneira magistral neste post. Após 16 anos de separação, eis que Bruce Gowdy entra em contatos e o (a) convida para a ressurreição do grupo, com os membros originais. Após duas semanas pensando, eis que Free aceita a empreitada. E tudo ainda ficou mais empolgante quando a banda entrou em estúdio. A química que existia entre eles não foi perdida, o que facilitou ainda mais o processo e acabou com a tensão que havia sobre como eles iriam soar após todo esse tempo separados.

E ao ouvir essa pérola, podemos dizer que a volta vou um tiro certeiro, um verdadeiro presente para quem gosta de rock com melodias memoráveis. E sim, Marcie continua a cantar de maneira divina, como sempre fez em toda sua carreira. E o trabalho do grupo todo é memorável, onde criam melodias marcantes, que ficarão durantes dias grudadas na cabeça.Sem falar no talento da dupla Allison/Gowdy, que fizeram quase todas as belas composições aqui presentes. Podemos dizer que esse é um disco que será lembrado posteriormente como uma das pérolas do estilo, pois não tem uma música ruim, ou que foi colocada para encher linguiça.


"Show Me The Money" abre o registro de maneira energética e onde Free canta demais, com uma letra que é uma crítica direta aos valores de nossa sociedade atual. "Insane" mantém o começo agitado do disco, música que não deixa a peteca cair, o que levará os fãs de hard rock ao deleite total, com sua linha de baixo matadora. "When We Were Young" é um AOR polido e trabalhado e um dos grandes destaques do registro, com sua melodia contagiante que irá te remeter diretamente ao que era feito na época clássica do estilo.

A linda balada "Tell Another Lie" é muito bem construída, apesar de sua letra triste, com uma atuação perfeita de toda a banda. "Love Is Blind" é a música mais intensa deste play, com vocais avassaladores, um baixo matador e guitarra cadenciada, sem falar nos refrães memoráveis e seu belo solo, onde o talento de todos os envolvidos é escancarado. "When Worlds Collide" é outro AOR extremamente melódico, ainda que mais calmo comparado a energia da maioria das canções aqui apresentadas. "Talk To Me" é mais uma balada, daquelas feitas para dedicar a pessoa amada, com uma letra muito bonita.

"Read My Mind" é outra baita canção, com mais uma belíssima atuação de Free, cheia de feeling e outro grande refrão. Mas os melhores momentos desse discasso ficaram guardados para seu final. O single desse disco, "Very First Time" é algo indescritível, fico sem definições para a mesma. Essa remete bastante a "Second Time Around", do segundo disco do King Kobra, com sua melodia grudenta, uma música mágica e que ficará durante dias na sua cabeça, com certeza uma das mais marcantes que já ouvi, com uma letra ainda mais bela. E para finalizar temos uma balada composta por Free, "You Don't Understand", que fecha esse disco com a emoção que ele conseguiu manter durante toda a sua execução.

Um registro memorável e que foi uma das maiores surpresas que tive na minha vida. E que divide de maneira honrosa com o Justice o título de melhor disco do ano em minha opinião. Sim, esse é obrigatório ter em sua coleção. Daqueles que terão um lugar especial em sua discografia.




01.Show Me The Money
02.Insane
03.When We Were Young
04.Tell Another Lie
05.Love Is Blind
06.When Worlds Collide
07.Talk To Me
08.Life Death
09.Read My Mind
10.Neverland
11.Very First Time
12.You Don't Understand


Marcie Michelle Free - Vocais
Bruce Gowdy - Guitarras
Guy Allison - Teclados
Larry Antonino - Baixo
Jay Schellen - Bateria


By Weschap Coverdale

19 comentários:

Anônimo disse...

http://www.multiupload.com/2PVEUTL6PX

Igor Miranda disse...

Marcinha destrói, e esse disco tá muito bom!

Biffi disse...

Caralho!! Que bela surpresa à essa hora da madrugada!! (02:47 am)
Como sempre Mark/Marcie Free mostrando à que veio! Simplesmente FODA!
Com pinto ou sem, esse cara canta demais!
Valeu pelo post moçada! Tão de parabéns!!

Anônimo disse...

muito bom esse albuns d+++

мєαиѕтяєєт disse...

Confesso q esperava muito mais peso neste álbum q foi uma das decepções do ano pra mim. Uma das marcas do Unruly sempre foi aquela atitude q remetia ao King Kobra, e isso faz uma falta danada em Worlds Collide. A primeira metade é maneiríssima, mas o rítmo cai bruscamente na segunda, repleta de momentos enfadonhos e fillers.

No entanto, ótimo texto! hehe

Anônimo disse...

Isso é questão de gosto Mean, para quem gosta de AOR é um prato cheio, e as bandas que estão pela Frontiers estão primando por isso. Se pegar o do Nelson está praticamente na mesma pegada. E como sempre gostei da parte AOR da Marcinha, no Signal e no Long Way from Love, curti pacas!

Hairbanger disse...

nunca ouvi Unruly Child, e confesso que adoraria baixar pra ver como o/a M. Free está cantando ultimamente. Porém, lendo os comentários aqui percebi que o disco está mais Aor que o normal desapontando fãs, mais voltado para os lançamentos recentes da Frontiers. Deu uma gelada na minha vontade. Quem sabe outro dia eu baixo... Mas que me deu vontade de ouvir King Kobra deu...

мєαиѕтяєєт disse...

É engraçado pensar q o disco mais MACHO dele é justamente o Tormented, primeiro (e até hoje único) lançamento como Marcie Free. Heavy Metal total!

Eu adoro AOR, mas quando é feito por gente q nasceu para aquilo. Não é o caso do Unruly Child.

Dragztripztar disse...

Eu achei esse disco bom, mas nada de mais. E o Unruly Child eu sempre considerei a única banda mediana que o Free fez parte. Eu adoro tudo que ele(a) fez, menos aquele debut do Unruly que pra mim só tem umas 3 músicas bem legais. Tanto que, pra mim o único disco realmente bom dessa banda é o Waiting for the Sun com os vocais do Kelly Hansen, em minha opinião, lógico.

Gus disse...

baixando pra conferir!! valeu

\m/

maisquevencedor disse...

Oh Fucking Gosh!!!!! Amo vocês da Combe. Como é bom abrir o blog e ver tanto material de qualidade. Entrei para procurar por Vixen e dou de cara com minha querida Marcie Free. A melhor voz do AOR que jah existiu (na minha opinião). Vocês são sensacionais!!! Como conseguem esse tipo de coisa? Vou baixar agora mesmo. Abs

Ito disse...

O clipe me convenceu... vlw.

Anônimo disse...

foda este cd!!!!!!!!

J Gabriel disse...

Mark Free nasceu pro AOR cara. Mesmo não sendo a proposta do Unruly. Se você lembra bem, ele saiu do KK por isso. Enfim, excelente disco!

Anônimo disse...

Valeu cara!

Landy disse...

Fala Brother! Nossa mais uma banda que não conhecia e tive o prazer de conhecer aqui! muito bom mesmo o som! Agradeço mais uma vez a voces!

Landy Guitar disse...

Amigos da Combe sempre estou aqui conhecendo bandas e tenho muito a agradecer a vocês!! Eu sou um daqueles caras que conhece bandas que ninguém conhece!rsrs... Quero dizer que eu adorei esse CD do Unruly Child é simplesmente maravilhoso!!! E gostaria de indicar um CD que estou ouvindo muito esses dias, melodias lindas, ótimos arranjos um vocal maravilhoso...músicas que transmitem muito sentimento!!! Gostaria muito que vocês postassem o novo CD do Work Of Art chamado: In Progress e que não tem aqui na Combe...Bom é isso! Abraço a todos da Combe! Tudo de bom galera!

Thristan disse...

Link ta ferrado, poderiam colocar outro???

Rafael Silva Ramos disse...

Holy shit, link off!

Re-up! plz.