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quinta-feira, 31 de março de 2011

Pixies - Doolittle [1989]


Mais uma vez após uma maldita conjuntivite (o que virou até moda em São Paulo) e uma preguiça descomunal após me curar da mesma, estou de volta da licença médica para fazer algumas viagens no volante dessa amada Combe. E para retomar os trabalhos, hoje irei postar um estilo que não me apetece muito e para o qual costumo torcer o nariz, que é o rock alternativo. Mas farei isso pois é impossível ficar indiferente à banda que influenciou todo o movimento indie surgido os anos 90, o ótimo Pixies.

O grupo surgiu no ano de 1986 quando Charles Thompson (que posteriormente utilizaria o nome Francis Black) junto com o seu colega de quarto na faculdade Joey Santiago decidiram montar o grupo. Para completarem a formação do grupo, anunciaram nos classificados que queriam uma baixista que gostasse de música folk, de Peter, Paul And Mary e do Hüsker Dü. A única que respondeu este foi Kim Deal, mas que foi a audição sem o baixo, visto que ela nunca havia tocado o instrumento. Para completar a banda, foi convidado um baterista que Kim Deal conheceu em sua festa de casamento, David Lovering. O grupo foi batizado de Pixies após Joey Santiago ler no dicionário a palavra "pixies", que significava "pequenos elfos maliciosos".


Após alguns ensaios na casa dos pais de Lovering, eis que eles começam a tocar em bares de Boston e gravam seu EP "Come On Pilgrim". Mas foi com seu primeiro disco, "Surfer Rosa" que eles realmente chamam a atenção da crítica e influenciaram a geração indie que viria na década seguinte. Porém o golpe de misericórdia foi dado com o experimental e ao mesmo tempo pop "Doolittle" que na minha modesta opinião é um dos discos mais agradáveis que já escutei, e que vez por outra tiro de minha estante quando estou pra baixo, devido à energia que este emana, e que acaba por sempre me tirar um sorriso do rosto.

Com temáticas que passam desde o surrealismo, personagens biblícos como Davi, Bate-Seba, Sansão e Dalila até a catástrofe ambiental que o homem vem afligindo ao planeta, temos canções deliciosamente palatáveis, mesmo que cheias de riffs em alguns momentos, mais ainda assim acessíveis sem perder aquela identidade alternativa. Isso é confirmado pelo número de vendas, que até os nossos dias atingiu um milhão de cópias apenas em solo americano e é aclamado pelos críticos como um dos discos essenciais da década de 80 em tudo que é lista feita sobre esse assunto.



E temos momentos em que realmente é impossível ficar paralisado com o que é apresentado neste registro. Logo de cara somos esbofeteados com a empolgante "Debaser", que vai te tirar do chão assim que você menos se aperceber disso, o que vale para a ainda mais cativante "Here Comes Your Man", que foi junto com "Forever" do Kiss, uma das canções que mais ouvi na época em que ficava grudado na MTV gravando clipes que eu gostasse (rsrsrs). Ainda destaco e recomendo a soturna "I Bleed", a pessimista e trabalhada "Monkey Gone To Heaven", "Mr. Grieves", "La La Love You" e "There Goes My Gun", que com certeza irão impressionar quem não conhece o grupo e que assim como eu pouco se interessam em rock alternativo.

Apesar de terem influenciado o Nirvana (que odeio e assumo isso pra quem quiser ouvir), com certeza temos um grupo que merece sua atenção, principalmente neste registro, em que você até acaba achando legal ser alternativo. Um disco que deve estar presente na discografia de qualquer um que diga realmente gostar de rock.



1.Debaser
2.Tame
3.Wave of Mutilation
4.I Bleed
5.Here Comes Your Man
6.Dead
7.Monkey Gone to Heaven
8.Mr. Grieves
9.Crackity Jones
10.La La Love You
11.No. 13 Baby
12.There Goes My Gun
13.Hey
14.Silver
15.Gouge Away


Black Francis – Vocais, Guitarra
Kim Deal – Baixo, Guitarra Slide em "Silver"
Joey Santiago – Guitarra, backing vocals
David Lovering – Bateria, Vocal em "La La Love You", Baixo em "Silver"

Músicos Adicionais:
Arthur Fiacco – Cello em "Monkey Gone to Heaven"
Karen Karlsrud – Violino em "Monkey Gone to Heaven"
Corine Metter – Violino em "Monkey Gone to Heaven"
Ann Rorich – Cello em "Monkey Gone to Heaven"



by Weschap Coverdale

8 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?40c0a9ess90ie2z

Unknown disse...

è isso ai man...muito legal o post de retorno.! bem como todo o blog de voces. sou leitor novo aki, mas ja vi que tem muita coisa pra ler...abs

Igor Miranda disse...

Não sou muito chegado, mas reconheço a importância e acho que vou dar uma 2ª chance aos Pixies.

Welcome back, bitch!

Unknown disse...

Grande forma de retornar...nunca curti muito a banda..ouvi muito were is my min por causa da cena final de clube da luta. Mas este post foi uma boa forma de retornar. sou novo leitor por aki, mas vi que tem muira coisa da hora pra ler. como disse o Silver "Welcome back....rs".

M disse...

Discaço!

ZORREIRO disse...

Ainda estamos esperando que você passe no RH da Combe para apresentar o atestado.
Pixies teve seu auge em Doolittle. Formador de toda uma geração. A minha inclusive.

Anônimo disse...

Não gosto muito desses rótulos: indie, alternativo, e coisa q o valha...na minha opinião o estilo é um: rock and roll, que em outros tempos foi chamado (rótulado) de punk rock... as modas vão e vem...é uma boa banda e um bom play de rock básico...recomendo!

Jp disse...

Também não me desce muito, mas, além de toda a importância, é uma banda original, que não gosta do convencional.

Também influenciaram muito o grunge, principalmente o Nirvana no Nevermind.

No SWU não cheguei a ver o show de perto, porque foi logo depois do QotSA. Mas o que vi de longe foi uma platéia enorme cantando as músicas de cabo a rabo. Lindo espetáculo, mesmo que mais de 20 anos depois do auge da banda.

Grande post cara, seus textos parecem ficar cada vez melhores. E conjuntivite tá uma merda aqui no estado mesmo, hahahaha.