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domingo, 8 de maio de 2011

Kansas – Leftoverture [1976]



Carry On Wayward Son ou Dust In The Wind?

Essa foi a dúvida ao escolher um Kansas para resenhar aqui na Combe. Afinal, ainda não tínhamos nenhum, e nosso parceiro Jay postou Kerry Livgren essa semana! Escolhi o maior hit hard rock do grupo: a primeira (apesar de Dust in The Wind ter vendido mais, é uma baladona).

O Kansas começou sua carreira nos Estados Unidos nos anos 70 (preciso dizer o Estado?), tendo lançado seu primeiro disco em 1974. Inicialmente com os dois pés no progressivo, a banda evoluiu seu som naquela década para o AOR sendo uma das precursoras do estilo.

Teclados furiosos, guitarras pesadas e bem trabalhadas, vocais esplendidos (para dizer o mínimo), violino em uníssono com a guitarra e uma cozinha pra lá de coesa e competente fizeram com que o Kansas forjasse a ferro e fogo seu lugar cativo na história do rock de arena.


Leftoverture é o quarto disco de estúdio do Kansas e trouxe o primeiro single a ultrapassar a venda de um milhão de cópias na história da banda. Carry On Wayward Son já foi gravada por Malmsteen no disco Inspiration, e tem um dos melhores riffs da história. As dinâmicas da música alternam-se entre o hard rock e os vocais e teclados típicos do rock progressivo, mostrando criatividade e extremo bom gosto.



The Wall tem timbres fantásticos, cortesia da produção impecável da própria banda em conjunto com Jeff Glixman. Antes que algum incauto torça o nariz para o refrão, que fique bem claro: travesti em inglês quer dizer outra coisa. What’s on my mind é minha preferida. Tem aquele climão AOR dos anos 70 que nem mesmo as bandas da época conseguem reproduzir hoje em dia. É impressionante. Se pegarmos os maiores expoentes, como Boston, Kansas e Journey, veremos que nenhuma delas conseguiu reproduzir o clima depois de 1981. Parece que havia uma certa magia no ar que simplesmente se foi.

Miracles out of nowhere segue o mesmo clima, mas traz um refrão que, perdoem-me a falta de sutileza, faz com que o Bon Jovi soe, por vezes, uma banda que resolveu copiar Kansas e Bruce Springsteen pegando o que mais fez sucesso em cada um deles. Mas, como aqui temos os originais, vá com fé que não tem erro. Questons of my childhood traz um solo de teclado que mostra a escola de Jon Lord sem parecer plágio. Bom gosto é algo que impera por todo o play, até mesmo naquelas canções menos apelativas e com um toque progressivo.


O post é a reedição remasterizada, com duas faixas bônus ao vivo. Normalmente, me limito a informar esses detalhes, mas aqui eles merecem destaque. Kansas ao vivo é de uma precisão incomparável. O profissionalismo e o respeito pelos fãs demonstram que o sucesso não lhes veio por obra do acaso.

Depois, os anos 70 ainda reservaram mais sucessos. Nos anos 80 um tal Steve Morse assumiu as guitarras por algum tempo, mas não gravou nada de sucesso. Aliás, não entendo como um músico tão bom não consegue fazer decolar as carreiras da bandas das quais participa. O mesmo tem ocorrido com o Purple que, apesar de ter músicas boas, nunca mais conseguiu os espetaculares sons de 4 acordes que fazia com Blackmore. Mas isso é outra história.

Como hoje é dia das mães, surpreenda a gata (sua mãe). No meu caso, seria mais eficiente um Elvis dos anos 50, mas como eu curto o som pessoalmente, no remorse.

Track List

1. "Carry On Wayward Son"
2. "The Wall"
3. "What's on My Mind"
4. "Miracles Out of Nowhere"
5. "Opus Insert"
6. "Questions of My Childhood"
7. "Cheyenne Anthem"
8. "Magnum Opus" (I. Father Padilla Meets The Perfect Gnat / II. Howling At The Moon / III. Man Overboard / IV. Industry On Parade / V. Release The Beavers / VI. Gnat Attack)
9. "Carry On Wayward Son (Live)"
10. "Cheyenne Anthem (Live)"

Phil Ehart (bateria)
Dave Hope (baixo)
Kerry Livgren (guitarras e teclados)
Robby Steinhardt (violino, viiola e vocais)
Steve Walsh (teclados, vocais, vibraphone e xylophone)
Rich Williams (guitarras)

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Por Zorreiro

14 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?8ch2b335e1jamjm

Jr disse...

Clássico!

Anônimo disse...

Primeira vez que eu baixo nesse blog, mas se todos os outros albums tiverem a mesma qualidade deste, eu com certeza baixarei mais.

E canças é muito win hahahahah

Eduardo Paiva disse...

Já me falaram muito bem do Kansas e a resenha do Zorreiro me convenceu a baixar para conhecer e curtir!

Anônimo disse...

boa

Arthur disse...

belo post

Anônimo disse...

Discão e belo post Zorreiro... Eduardo pode ir sem medo, pq a banda é muito boa mesmo. Se bater a inspiração, vou ainda postar um disco da fase que eles viraram uma banda cristã... shuahshauhsuahusa

Ricardo Brovin disse...

O play é ótimo e o Steve é um guitarrista de respeito e deu seu toque ao Deep Purple!!!Parabéns pelo post...

Leandro David disse...

Pô!, Valeu Combe, Discásso!! baixei e recomendo!

Júnior Silva disse...

Baixando e analisando...
Só conhecia Dust in The Wind...
Boas expectativas...

Júnior Silva disse...

Baixando e analisando...
Lá tá escrito "canças"...

Anônimo disse...

Eu furei este vinil!

Marcos do Hawaii disse...

Esse álbum é fantástico ...
Pra ouvir a noite toda ...
Massa ...

Dimir disse...

Achei!