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terça-feira, 7 de junho de 2011

Living Colour - Vivid [1988]


Ter padrinho forte sempre ajuda na vida – ué, porque negar? Se você tiver um talento nato, então, melhor ainda. É o caso do Living Colour, que após quatro anos de batalha no underground, chamou a atenção de ninguém menos que Mick Jagger. Mr. Lábios de Borracha, o pé frio dos gramados mundo afora, não apenas arrumou contrato com gravadora, como produziu algumas faixas do debut da banda, junto do conceituadíssimo Ed Stasium. Tudo isso apostando em jovens que ele entendia que deveriam ser mostrados ao mundo. E estava mais que certo em sua análise da situação.

Vivid ressalta todo o talento e musicalidade de uma das mais fenomenais formações já reunidas no Rock. Misturando Hard Rock com Funk (o verdadeiro, não o humorístico), Jazz, Soul e R&B, o quarteto imprimia uma identidade sonora própria. Vernon Reid, fundador e comandante da empreitada, abria caminho no mundo dos grandes guitarristas com seus riffs e solo memoráveis, algumas vezes beirando o ilógico. E Corey Glover se mostrava uma das melhores vozes das últimas décadas, ambos escorados por uma cozinha cheia de groove e peso, formada pelo baixista Muzz Skillings e o baterista Will Calhoun, graduado no Berklee College Music.



A abertura já é totalmente arrasa-quarteirão, com a fantástica “Cult Of Personality”, que curiosamente tem sido alvo de muitas exposições na mídia nos últimos anos. Afinal de contas, apareceu como trilha da Radio X no game Grand Theft Auto: San Andreas, além de ter sido a primeira faixa confirmada oficialmente em Guitar Hero III: Legends Of Rock. Também foi utilizada na WWE, para anunciar a volta de ninguém menos que o lendário Stone Cold Steve Austin, além de marcar as entradas do wrestler profissional CM Punk. A música conquistou o Grammy Awards de 1989 na categoria Best Hard Rock Performance.

Mas não fica só nisso. Três outros singles foram lançados com ótima repercussão. Começando por “Glamour Boys”, hit total, com um balanço irresistível, tornando-se um tema acessível para todas as tribos – promovendo aquilo que a própria banda sempre acreditou, que é não estabelecer limites entre tribos musicais. Outra usada com o mesmo propósito foi “Open Letter (To A Landlord)”, com um verdadeiro show de Corey, cantando com a alma na introdução totalmente Soul, que desemboca em um Rockão de primeira categoria. Exclusivamente na Europa, ainda foi lançada “Middle Man”, com seu fantástico riff na introdução.



Outro destaque obrigatório vai para “What’s Your Favorite Color?”, que se tornou um hino informal do grupo. O início totalmente Heavy de “Desperate People” e a emocionante “Broken Hearts” (com um solo de baixo matador no meio da faixa) também merecem citação, assim como o belo cover para “Memories Can’t Wait” do Talking Heads, contando com um verdadeiro show particular de Vernon nas seis cordas. “Funny Vibe” traz participação especial de Chuck D e Flavor Flav, do Public Enemy. Fechando com chave de ouro, “Which Way To America?”, porrada na orelha que contou com Sir Jagger operando as máquinas.

A ótima repercussão fez com que o Living Colour fosse escalado como atração de abertura da Steel Wheels/Urban Jungle Tour, dos Rolling Stones, a mais bem sucedida da história até então. O grupo dividia a honra/tarefa de abrir o espetáculo com outra banda emergente da época, ninguém menos que o Guns N’ Roses. Número 6 no Top 200 da Billboard e platina dupla nos Estados Unidos, Vivid é presença obrigatória na coleção de qualquer amante dos bons sons, independente do gênero preferido. E era apenas o começo de uma bela e gloriosa história.



Corey Glover (vocals)
Vernon Reid (guitars)
Muzz Skillings (bass)
Will Calhoun (drums)

01. Cult Of Personality
02. I Want To Know
03. Middle Man
04. Desperate People
05. Open Letter (To A Landlord)
06. Funny Vibe
07. Memories Can’t Wait
08. Broken Hearts
09. Glamour Boys
10. What’s Your Favorite Color?
11. Which Way To America?

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JAY

14 comentários:

Anônimo disse...

Living Colour – Vivid [1988]

112 MB
320 kbps

http://www.multiupload.com/RRJTR1IA4P

Anônimo disse...

A melhor coisa dos anos noventa.

O rock perdeu muito de sua expressão em 95, quando essa banda, e o Alice In Chains acabaram. E também (por que não?) o Faith No More.

O início da década de noventa, parecia que tudo ia bem, quando, de repente acabou.

Discasso esse aí.

Deckard disse...

Concordo com o anonimo, O Living Color foi uma das melhores bandas dos anos 90, muito melhor que outras bandas que fizeram mais sucesso como Bon Jovi e Guns'n'Roses. E Esse album é do caralho de bom.

Anônimo disse...

Este álbum é excepcional em todos os sentidos. Os outros álbuns do Living Colour se mostraram pouco criativos apesar da alta qualidade técnica, mas este é completo. O chato é ver este CD super clássico em promoção por R$ 2,99 nas lojas enquanto o da Lady Gaga está R$ 30,00.

Anônimo disse...

Não acho ruim esse disco sair a 2,99.

Não mesmo. Excrescências como Lady Gagá deveriam ser de 50 reais para cima, para atestar mesmo que só otário compra.

ZORREIRO disse...

Broken Hearts é a melhor balada da história do hard rock, na minha modesta opinião. O trabalho de slide é algo de outro mundo.
E vivid não é o único, não. Time's Up também é fantástico.

Anônimo disse...

foda hein

Unknown disse...

hauahua...a gente tem mais é que dar risada de quem paga 35 reais num cd da Lady "caca", isso prova de que nosso gosto refinado pra musica não é pra qualquer um definitivamente. Este play do Living é muito bom mesmo, muito bem gravado.

Victor Nazário disse...

E pensar que esse álbum quase inteiro tocou na rádio.
Os caras tocam muito até hoje. Vivid é o melhor deles.
Parabéns pelo post.
Grande abraço !!!!

Eduardo Paiva disse...

Grande banda! Esse álbum é excelente!

Anônimo disse...

O Time's Up também é bom pra caramba.

Eles começaram a ficar meio monocromáticos do Stain para cá.

Não sei se é por ideologia ou pelo fato do Muzz ter saído da banda. Puta baixista criativo.

Nota dez para esse disco.

Ron Mick disse...

Puta bandaça! Todos os integrantes tocam pra caralhamente, O Will é realmente advindo de Berklee, porém a graduação dele lá, se não me engano, foi de engenharia de som, fora que ele ganhou um prêmio especial por ser um batera extremamente técnico.
O Corey, que na minha opinião é o melhor vocalista dos 90 pra cá, substituiu ninguém menos que o grande Carl Anderson como Judas em Jesus Christ Superstar (quem conhece sabe que tem de ter a goela em dia pra cantar essa peça).
Puta disco de uma banda filha da puta de boa!
Recomendo!

Natan Vieira disse...

Esse disco é Fantástico mesmo, conheci aqui pela combe mesmo em outra postagem, sonoridade única.
Já perdi a conta de quantas vezes o ouvi na íntegra...
ps: Alguém me fala onde é esse lugar que esse disco ta 2,99 que vou lá buscar agora.
rs

Anônimo disse...

muito bom o disco@!
bom gosto e categoria do começo ao fim!
ps- esperando pela discografia dos caras! ( eu soh tenho algumas q eu achei no tube)
ass- felipe / sorocaba/sp