Em épocas de Black Country Communion - supergrupo pra lá e supergrupo pra cá – todos lembram que Glenn Hughes participou de duas das maiores bandas do metal dos anos 70 (apesar de que, no Black Sabbath, foi nos anos 80 e o grupo era praticamente um projeto solo de Tony Iommi). Hughes só não participou do Zeppelin, na santíssima trindade, mas está atualmente tocando com o filho de Bonzo.
Como precursor do hard rock, Hughes também participou do Trapeze, que teve Mel Galley nas guitarras, que depois se uniria a David Coverdale do Deep Purple (da fase Hughes) para tocar no Whitesnake. O batera era Dave Holland, que depois veio a integrar o Judas Priest. Ô povinho que gosta de trocar figurinhas esse!
O post de hoje reflete uma fase um pouco cruel da carreira da “voz do rock”. Quando integrou o Black Sabbath e gravou o disco Seventh Star (1986), Glenn Hughes estava simplesmente afundado nas drogas. Seu rendimento ao vivo era menos que uma sombra do seu passado glorioso, e no estúdio suas contribuições eram pequenas, se pararmos para lembrar que foram suas influências de funk e soul nas composições do Deep Purple que fizeram com que Ritchie Blackmore pedisse as contas. Ele nunca foi um homem de ficar atrás das cortinas, nos bastidores.
Como precursor do hard rock, Hughes também participou do Trapeze, que teve Mel Galley nas guitarras, que depois se uniria a David Coverdale do Deep Purple (da fase Hughes) para tocar no Whitesnake. O batera era Dave Holland, que depois veio a integrar o Judas Priest. Ô povinho que gosta de trocar figurinhas esse!
O post de hoje reflete uma fase um pouco cruel da carreira da “voz do rock”. Quando integrou o Black Sabbath e gravou o disco Seventh Star (1986), Glenn Hughes estava simplesmente afundado nas drogas. Seu rendimento ao vivo era menos que uma sombra do seu passado glorioso, e no estúdio suas contribuições eram pequenas, se pararmos para lembrar que foram suas influências de funk e soul nas composições do Deep Purple que fizeram com que Ritchie Blackmore pedisse as contas. Ele nunca foi um homem de ficar atrás das cortinas, nos bastidores.
A dupla era obviamente fantástica, e o arquivo legado aos fãs (com uma reedição de sobras em 2004 das sessões da época) não fazia por merecer. Tony Iommi é o riff man do metal, e essa qualidade, somada à voz de Hughes, sempre restou promissora. Pois bem. A reunião finalmente ocorreu e, dela, saiu Fused. Um disco de inéditas com o peso que se espera de Iommi e a grandiloquência de Hughes. Tudo o que você quiser está aqui.
Para a empreitada recrutaram o session man Kenny Aronoff, que gravara sua bateria com os Rolling Stones, Bob Dylan, Rod Stewart, Alice Cooper, Bob Seger, Lynyrd Skynyrd, John Mellencamp e muitos outros. Bob Marlette trabalhou nos teclados e contrabaixo (em algumas canções), e foi produtor junto com a dupla famosa. Um petit comitè fazendo uma sonzeira pra lá de infernal.
Dopamine abre o play com um riff quase industrial. A coisa muda quando a bateria zeppeliniana entra em cena e detona tudo. Iommi está com um timbre cheio, mas não como de costume. Parece que deixou de lado aquele fuzz abelhudo e resolveu simplesmente lacrar seu amp e gravar várias guitarras em camadas. Um som para assistir à final da UFC no dia dos namorados, tamanha candura. Iommi sola com um wah wah violento, lembrando... Zakk Wylde, e me fazendo esquecer que ele simplesmente não tem a ponta de alguns dedos. Como ele consegue? Coisa de gênio.
Dopamine abre o play com um riff quase industrial. A coisa muda quando a bateria zeppeliniana entra em cena e detona tudo. Iommi está com um timbre cheio, mas não como de costume. Parece que deixou de lado aquele fuzz abelhudo e resolveu simplesmente lacrar seu amp e gravar várias guitarras em camadas. Um som para assistir à final da UFC no dia dos namorados, tamanha candura. Iommi sola com um wah wah violento, lembrando... Zakk Wylde, e me fazendo esquecer que ele simplesmente não tem a ponta de alguns dedos. Como ele consegue? Coisa de gênio.
Wasted Again parece ser uma paródia dos tempos em que os traficantes impediram a turnê de 86 do Sabbath, quando cobravam certas contas do então vocalista. Glenn Hughes simplesmente dá as tintas de forma magistral. Saviour of the real mostra que Bob Marlette foi o responsável pelo resultado final, com teclados discretamente encaixados na cortina sonora de Iommi. Tudo perfeito, como se tivéssemos Led na bateria, Sabbath nas guitarras e Purple nos vocais. Uma combinação especial.
Pulo diretamente para o final. I go insane abre como um blues lento e se desenvolve em partes conexas, num crescendo que culmina no êxtase sonoro que dá fim ao disco. Nada que Iommi tenha feito antes ou depois se compara a isso. Não digo que seja melhor ou pior, mas sim único.
Pulo diretamente para o final. I go insane abre como um blues lento e se desenvolve em partes conexas, num crescendo que culmina no êxtase sonoro que dá fim ao disco. Nada que Iommi tenha feito antes ou depois se compara a isso. Não digo que seja melhor ou pior, mas sim único.
A Combe do Iommi precisava desse play para fazer ainda mais jus ao seu nome. Não é apenas uma reunião ou um supergrupo. Fused é um disco que resultou de uma união de músicos geniais que resolveram botar suas energias para fora de forma conjunta.
E, meu amigo, o bicho pegou valendo.
E, meu amigo, o bicho pegou valendo.
Track List
1. "Dopamine"
2. "Wasted Again"
3. "Saviour of the Real"
4. "Resolution Song"
5. "Grace"
6. "Deep Inside a Shell"
7. "What You're Living For"
8. "Face Your Fear"
9. "The Spell"
10. "I Go Insane"
Tony Iommi (guitarras)
Glenn Hughes (baixo e que voz)
Kenny Aronoff (bateria)
Bob Marlette (baixo e teclados)
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Por Zorreiro
13 comentários:
http://www.mediafire.com/?3u088bhua43kuih
Iommi + Hughes = clássico.
Matemática simples. =)
Arregaçou!!!!discaralhaço!!!Pra mim o melhor da década!!!parabéns pelo post...!!!
adquiri este disco em 2006, não sei como e nem porque, jamais ouvi algo tão bom no estilo depois deste. simplesmente sublime. merecia mais destaque na midia.
"como ele consegue?"é o que eu sempre me pergunto!!Tony Iommi é inexplicável!!! mais uma vez hughes prova ser the voice of rock !!!
simplismente demais este som nossa! dá até medo!!!
otimo cd..
um dos melhores do hughes e mais um otimo do iommi da decada passada..
bem q eles podiam se juntar e lançar outro..
tremendo discao,dopamine é extremanete viciante,e uma puta musica!!!! excelent post
Tem como dar errado?
E pensar que correu o risco desse petardo ficar guardadinho no estúdio do Iommi..... que desperdício seria.....rsrsr
DISCARALHAÇO !!!!!!!!!!!
Abraços
D+! Parabens.
Douglastico
esta cabron falta Dio Hay$$$$$$$$$
PORREIRO ESSE DISCO...
OQ ACHAM DE POSTAREM TB O IOMMI DE 2000, JA Q ELE GRAVOU COM UM TIME DE FUDER???
SERIA UMA POSTAGEM OTIMA COM RESENHA E TUDO (PRO REVEILLON??) E VCS FAZEM JUS + UMA VEZ AO NOME DO BLOG Q HONRAM...
VALEU E ABRAÇO
BAIACU
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