Houve um momento em que a rixa entre os fãs dos Beatles e dos Rolling Stones não acabava. Mas quando o sonho da volta dos Fab Four se foi, com a morte de John Lennon, em 8 de dezembro de 1980, a coisa mudou.
Os Stones eram a melhor banda de rock do mundo. Não havia como negar. Com quase 20 anos de banda, o grupo lançou “Tattoo You”, em ’81, tendo uma das turnês mais bem sucedidas da história.
Para se ter uma ideia, à época, para concertos em Nova Iorque e Nova Jersey, os integrantes do grupo e os empresários decidiram fazer uma “loteria”. Os ingressos seriam vendidos a quinze dólares e as pessoas teriam de enviar a quantia em dinheiro pelos correios, para assim serem ou não sorteadas para assistir ao megashow.
Só os correios de NY receberam mais de um milhão de correspondências; em Nova Jersey, por hora, chegavam mais de 800 cartas. Ademais, os ‘passaportes’ para os espetáculos deles sempre valiam mais que barras de ouro – o valor sentimental estava embutido, algo que só os Stones conseguem, por vezes.
Pois bem. Dessas vendas de ingressos, no todo, o grupo – quase que uma empresa – faturou cerca de 40 milhões de dólares. A renda bruta foi reforçada com outros 20 milhões de dólares, pelo lucro obtido com broches, bonés, camisas, faixas e, claro, o disco “Tattoo You”.
O Long Play (LP) conquistou Disco de Platina quádruplo nos EUA e o sucesso da tour ganhou registro em película, o “Let’s Spend The Night Together”, dirigido por Hal Ashby.
O álbum foi classificado pela revista estadunidense Rolling Stone como o 34º melhor da década de 1980. No entanto, o disco foi feito de um apanhado que já havia na gaveta dos compositores Mick Jagger, à frente dos vocais, e Keith Richards, nas bases rítmicas das guitarras.
Com um set list variado e bem equilibrado, o CD abre com o riff simples de “Start Me Up”, daqueles que levantam multidões. A música iria entrar no “Black And Blue”, de 1975, e seria um reggae chamado “Never Stop”. Mas a banda optou por dar a pitada Rock n’ Roll que a canção precisava. Virou hino.
Em sequência, temos vários destaques como “Slave”, com uma nuance envolvente – contando ainda com o backing vocal de Pete Townshend, do The Who –, “Little T&A”, com as frustrações amorosas de Richards por só passar uma noite com certas mulheres, e a balada que fecha o álbum muito bem, a “Waiting On a Friend”.
Uma pepita, cozinhada também por Charlie Watts, nas baquetas, Bill Wyman, no baixo, e Ron Wood, nas seis cordas. O reforço foi do já falecido trio de tecladistas Ian Stewart, Nicky Hopkins e Billy Preston, além do saxofonista Sonny Rollins. Stones é isso – e eu prometo pôr uma tatuagem em breve.
1. Start me up
2. Hang fire
3. Slave
4. Little T&A
5. Black limousine
6. Neighbours
7. Worried about you
8. Tops
9. Heaven
10. No use in crying
11. Waiting on a friend
Mick Jagger - vocais
Ketith Richards - guitarras e backing vocals
Ron Wood - guitarras
Bill Wyman - baixo
Charlie Watts - bateria
Pete Townshend - backing vocal em "Slave"
Ian Stewart, Nicky Hopkins, Billy Preston - teclados
(Link nos comentários / link on the comments)
6 comentários:
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Stones Rules!
Muito bom esse disco,stones são a maior banda do mundo :)
E a minha tatto dos stones eu já tenho,é o logo da banda!
Olá, queria saber se há alguma possível parceria com nosso blog, foi criado faz apenas 2 dias mais logo estará sendo divulgado, aumentando o número de visitas.
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Obrigo!
Sei que isso é cafona pra caralho, mas Boas Festas pra equipe da Combe e valeu por mais um ano!!!Ah Stones é foda dmais, valeu pelo post!!!
Grande disco!Aliás quaçquer trabalho dos Stones é excelente!!!
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