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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Cinderella – Live At The Mohegan Sun [2009]


Muito já se falou do Cinderella por aqui. A banda foi uma das precursoras do hair metal norte americano dos anos 80, definindo um estilo que ficaria estereotipado pelos grandes gênios tupiniquins como farofa, poseur etc. Durante a fase áurea do grunge, dizer que gostava de Cinderella, Poison e Motley era pedir para ser achincalhado pelos intelectuais que achavam Cobain um gênio. Mas, graças a Deus e a um .38, isso passou.

O fato é que o Cinderella tem uma veia country que o faz especial entre os hard rockers. Quando Zakk Wylde tocou slide em sua Les Paul no disco No More Tears, de Ozzy Osbourne, toda a cena mundial achou aquilo uma inovação. Mas Tom Keifer, guitarra e voz do Cinderella, já fazia uso desse artifício havia muitos anos, desde o grande Night Songs, utilizando também uma Les Paul e um Marshall no talo. E o cara é bom, basta conferir abaixo.






E não apenas isso. Como os músicos são aficionados por instrumentos vintage, os shows da banda são um desfile de ótimas canções com guitarras consideradas verdadeiros diamantes, como a famosa Gibson Les Paul ’59 (que Tom tem original), Zemaitis, Ampeg com corpo de acrílico e muitas Fender tele e stratocasters de diversas épocas. Caso você ache isso um exagero, que essa informação não tem nada a ver com o blog, eu explico o porquê dela estar aqui: timbre! E se o assunto é timbre, nada melhor que uma gravação ao vivo para mostrar o poder de fogo de uma banda.

As gravações ao vivo do Cinderella sempre foram enérgicas, boas de curtir. Mas a qualidade de gravação digital atual, aliada à beleza dos timbres que eles tiram em cima do palco faz do post de hoje uma pequena pérola.

Um show atual, realizado em Uncasville, Connecticut, em 21 de julho de 2005, mas que somente foi lançado oficialmente em 6 de novembro de 2009. A gravação faz parte da turnê Rock Never Stops, que contou também com as bandas Ratt, Quiet Riot e Firehouse. A postagem é para comemorar a confirmação da banda, em três shows na América Latina, ainda este ano, conforme anunciado na Van do Halen. Os shows serão em Bogotá, Buenos Aires e Santiago. Nada da Terra Brazillis.





A formação é a clássica, com Tom Keifer nos vocais, guitarras e piano; Jeff LaBar nas guitarras e backing vocais; Gary Corbett nos teclados e backing vocais; Fred Coury nas baquetas e também ajudando nos vocais; e Eric Brittingham no baixo e nos backing vocais.


A banda revisita toda a sua discografia, tocando músicas consagradas como Night Songs (do disco homônimo), Gipsy Road (de Long Cold Winter), Shelter Me (do Heartbreak Station, uma das minhas preferidas) e Still Climbing (do álbum homônimo). Obviamente cada um pode sentir falta de uma ou outra música específica, mas o recheio do play é saboroso. Impossível, para quem curte a banda, ouvir e não se empolgar com a qualidade do som e a execução do repertório.

Como em 2008 Tom Keifer teve um sério problema de hemorragia nas cordas vocais, sempre pensei que os dias de palco haviam acabado para o Cinderella. Essa gravação, de 2005, seria o canto do cisne. Mas a saúde do cara está recuperada e a turnê de 2010 tá com a agenda a mil. Espero, sinceramente, que passem pelo Brasil, o que não tem acontecido ultimamente com algumas bandas que descem a Linha do Equador. Fica, então, o registro. Vamos rezar, pois, como está escrito naquele papelzinho verde: in God we trust!

Track List

1. Intro
2. Night Songs
3. The Last Mile
4. Somebody Save Me
5. Heartbreak Station
6. Coming Home
7. Shelter Me
8. Nobody's Fool
9. Gypsy Road
10. Don't Know What You Got ('Till It's Gone)
11. Shake Me
12. Fallin' Apart At The Seams (bonus da primeira prensagem)
13. Push Push (bonus da primeira prensagem)
14. Still Climbing (bonus da primeira prensagem)

Tom Keifer (vocais, guitarra, saxofone, piano)
Jeff LaBar (guitarra, backing vocais)
Fred Coury (bateria, backing vocais)
Eric Brittingham (baixo e backing vocais)
Gary Corbett (teclados, backing vocais)


Style é tudo nessa vida, beibe.
Link nos comentários
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Por Zorreiro

23 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?b70db3jdm3r5km4

Raphael Ticle disse...

Sensacional!

Anônimo disse...

Muito bom o post!
Adorei a parte sobre o Kurt Cobain! HAHAHAHAHAHAHAHAA
Concordo plenamente!!
Bom, Cinderella é foda né? Falar o que?
Valeu!!

Henrique disse...

Cinderella é uma das minhas bandas preferidas, mas porra, todo post tem um "mimimi kurt cobain, mimimi grunge", assim como também é um saco grunges ficarem "mimimi guns n' roses" "mimimi axl rose" rinxa mais idiota que essa impossivel, sorte de quem sabe apreciar boa musica sem ligar pra rótulos. Se o Hard Rock entrou em decadencia naquela época foi pelo fato de começar a ficar repetitivo, e as bandas que sumiram do mapa sumiram por serem enjoativas e repetitivas, nada a ver com a ascenção do grunge, sobreviveu quem era forte, se não sobreviveu é que não teve competência e talento para tal

Anônimo disse...

Companheiros nada de brigar por conta dos horrendos estilos que a mídia cria e quer nos enfiar goela abaixo...vamos simplesmente curtir a boa música...Eu também detesto a tal onda grunge mas se tem aqueles que gostam que curtam sem me forçar a ouvir com eles kkkkkk...eu fico com meu hard/heavy que foi preterido na época em detrimento da enorme qualidade dos músicos e das músicas...

Eduardo Paiva disse...

Cinderella é uma das minhas bandas preferidas! Resenha excelente, disse tudo sobre Kobain e o grunge!
Tomara que a turnê deles na América do Sul passe pelo Brasil!

Jay disse...

todo post tem um "mimimi kurt cobain, mimimi grunge", assim como também é um saco grunges ficarem "mimimi guns n' roses" "mimimi axl rose" rinxa mais idiota que essa impossivel

Todo post? Ache um, repito, UM post meu que tem isso. E eu detesto o Grunge.

Anônimo disse...

Grunge sucks

Cinderella Rox!

Igor Miranda disse...

E olha que nessa parte do post, não tem ninguém culpando Kurt Cobain ou Nirvana pelo fim do Grunge. Só foi dito que os fãs de Nirvana achincalhavam quem gostava de Hard Rock naquela época.

Henrique disse...

Motoristas, perdão se me entenderam errado.

Jay, não sei quanto aos seus posts, mas alguns referentes a bandas bem lado b do hard, sempre tem uma alfinetada, apenas mencionei isso, e meu comentário não foi com a intensão de dizer: "porra, tão zoando o grunge, vou lá reclamar pq se eu gosto todos tem que gostar", longe disso, gosto é gosto

Silver, realmente o texto não fala nada disso, mas como não tinha esse disco, aproveitei para baixar e comentar na postagem referente a ele

e a proposito, o blog é de voces e voces escrevem o que quiserem (escrevem muito bem por sinal), meu comentário não foi uma crítica ao blog nem aos que colaboram com ele, longe disso, é um blog fantástico, foi apenas um desabafo de alguém que curte os dois estilos e sofre com isso hehe

abraços

Henrique disse...

Não costumo comentar muito no blog por que muitos dos discos de meu interesse postados eu já tenho no pc, costumo entrar muito aqui pra ler as resenhas, também gosto muito de escrever e acho os textos daqui muito bons, meu ultimo comentário aqui, se não me engano foi no what if do mr big, como se tratava de uma novidade, baixei e deixei um comentário, deve estar na primeira página, pois baixei logo depois de postado

mais uma vez, reforço de que meu comentário não foi com intenção de criticar o blog pelo seu conteúdo e quem nele escreve, apenas uma citação, peço perdão aos amigos colaboradores do blog se me interpretei mal

abraços

Alceu disse...

Tom Keifer: simplesmente a voz mais espetacular de da história da música!
Valeu o post! Baixando!

Igor Miranda disse...

Não entendemos errado. Você foi agressivo em seu comentário, basta que releia o mesmo. Mas já está esclarecido, então está tudo bem. :)

Passe a comentar mais, comentários são bem-vindos de quem não baixa. Só não seja tão extremista e generalizador.

Anônimo disse...

legal, vou baixar!

ZORREIRO disse...

Henrique
Fui eu que escrevi sobre o .38 e confesso que, nesse aspecto, minha ironia também foi agressiva.
Não detesto o grunge, mas acho Kobain superestimado. Pra mim, o gênio do Nirvana segurava baquetas.
Ademais, obrigado por comentar, sempre. Quando escrevemos, não pretendemos agradar a todos, mas intentamos fazer algo sério (mesmo nos momentos irônicos).
Abs

Henrique disse...

Caros Silver e Zorreiro

Peço perdão novamente se fui agressivo, não era minha intenção, mas como o Silver mesmo ja disse, tudo ja foi esclarecido

Quanto as palavras do Zorreiro, entendo perfeitamente que não é possível agradar a todos, mas o que faz a qualidade do blog é justamente a seriedade que voce citou, não a escrita feita para agradar, e seriedade o blog tem de sobra, já comentei para o Silver, que acesso o blog mais pelos textos do que pelos downloads

E de fato o gênio estava nas baquetas, concordo plenamente, acho que discordarão de mim (rsrs) mas na minha opinião foi uma pena a banda ter acabado antes que o Dave pudesse colocar toda sua capacidade nela. Felizmente ele fez isso no Foo Fighters

No mais, eu toco em uma banda de Hard/Sleaze de som próprio e em um cover de Nirvana hahaha em ambos os rolês que eu toco costumo ouvir muita coisa por conta disso, seja de um lado ou de outro

Mais tarde vou pegar esse Enuff z' Nuff do post recente pra conferir, infelizmente perdi a oportunidade de ver o Vikky Fox ano passado com o Pretty Boy Floyd, e o cara já saiu da banda ;(

Quanto ao uso deste espaço de comentários, peço perdão caso esteja usando-o indevidamente, mas procuro sempre responder pois é bom argumentar com gente inteligente

abraços, god save the combe

Anônimo disse...

Cinderella, uma das melhores bandas já surgidas no mundo do rock. Infelizmente, alguns infortúnios influenciaram negativamente a carreira deles, mas a qualidade de seu som é indiscutível e clássica. A resenha está perfeita. Parabéns. Apenas uma coisa: apesar de ter gostado da parte do tresoitão, isso só fez o mané se tornar um mártir, ou seja, mais "endeusado" ainda. Solução fácil para os medíocres se tornarem eternos.

AlBassPlayer
Curitiba

Anônimo disse...

Acho que o principal problema das bandas de Hard Rock terem encontrado sua decadência está mais pro lado poser do que pra música. O visual exagerado e a maquiagem glam era um recurso que eu, particularmente, achava um saco! E esse recurso é nítido em bandas que não sentem firmeza em sua própria música e apelam vergonhosamente para a embalagem e o laquê.
Embora eu goste das bandas que também se apoiaram na imagem andrógina e por vezes carnavalesca, eu optava por adquirir o CD de conjuntos bacanas, como Ratt, Dokken, Whitesnake (1987 e SOTT) e outras do mesmo período.
A prova para o que eu quero dizer está no - na época - malfadado TURBO, do Judas Priest, que tentou dar uma virada no som, e colou no visual americanizado e quase glam dos anos 80.
Não há justificativa para os conjuntos como o Cinderella se utilizarem de um visual que é over ao extremo, quando sua música é ótima, e muito bem personalizada.
Gosto e respeito a banda, mas eu teria pensado muito em dar uma cortada nos exageros estéticos.
Joan Jett é um tipo que eu acho perfeito para emprestar a imagem de agressividade e musicalidade, e nem precisou comprar fantasia de uma escola de samba.

Abraços Rocker!

Anônimo disse...

Tom Keifer é gênio! "Don't know what..." "Heartbreak Station" estão entre as melhores baladas já produzidas! As letras são espetaculares, e a músicas sensacionais!

Emerson L. Penerari disse...

Cinderella é sempre bom! Confesso que, quando vi a capa do Night Songs (ainda nos tempos do vinil), fiquei enojado e nem quis ouvir o som.... mas quando ouvi o 'Long Cold Winter' numa loja de discos de um grande amigo meu, decidi que iria correr atrás dessa banda! Depois veio o fenomenal Heartbreak Station, pra mim o melhor deles até hoje. o Still Climbing veio já como uma despedida, numa época não tão inspirada.
Mesmo assim, a banda era superior a muitas outras do mesmo estilo na época, com composições bem estruturadas, vocais primorosos (como comparar Tom Keifer com Vince Neil e Brett Michaels? Os únicos que podem equiparar-se a ele em técnica, feeling e alcance são o Mark Slaughter e o Sebastian Bach!), letras inteligentes, enfim, Hard Rock sem excessos e como sempre deveria ter sido feito.
Foi por causa desses excessos que veio o grunge e mudou tudo. Culpa de bandas que patrocinavam marcas de laquê e estavam afundando o que Led Zeppelin e Bad Company construíram com tanto esforço. Bandas legais, verdade, mas que, guardadas a devidas proporções, pareciam o Restart comparadas com os gênios.

O grunge teve muita coisa boa, e foi um resgate ao que o rock n' roll foi no final dos 60 e início dos 70. Como não se empolgar com os discos Ten e Badmotorfinger? São clássicos de uma década semimorta.

[]´s
Merso

Rafael disse...

Não costumo baixar discos ao vivo. Mas, este eu vou! Uma das minhas bandas favoritas!

Anônimo disse...

Cinderella will be at Fort Lauderdale July 30th.I wont miss it

Anônimo disse...

o q uma 38 não pode fazer, né ??...uahuuahua