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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Freak Kitchen – Spanking Hour [1996]


Freak Kitchen é uma das novidades suecas do novo milênio. Mas não apenas mais uma. É um power trio daqueles que trazem novidades à cena mundial.

Se você acha que o último guitarrista inovador que surgiu no mundo foi Tom Morello, está na hora de conhecer o endiabrado Mattias “IA” Eklundh, queridinho da hora da mídia especializada no instrumento e maluquete de plantão (apesar de ser um marqueteiro de primeira categoria). Ele é famoso por tirar sons malucos da guitarra utilizando artefatos não convencionais como vibradores elétricos e escalas temperadas de guitarra (com trastes retorcidos – veja a foto).
Como o JP já resenhou o disco Move e, na resenha, descreveu o som da banda, não pretendo sobrecarregar o nobre passageiro. Eu concordo com absolutamente tudo o que foi descrito, mas acrescentaria que, na loucura do som, tem muito groove e que, somente às vezes – e bem de leve –, lembra Frank Zappa. Então, não vou repetir a dose. Assim, vamos dar uma passadinha rápida na biografia da banda para analisar esse petardo.

A banda foi formada na Suécia, na cidade de Gottemburg, em 1992. Mattias já era conhecido na cena metal escandinava pois havia participado de diversas bandas e era um excelente e não convencional professor de música (carreira essa que desenvolve até hoje). O baixista Christian Gronlund tocava em bandas cover de glam rock, e o baterista Joakim Sjöberg havia integrado anteriormente uma banda de metal juntamente com Mattias chamada Frozen Eyes.



Spanking Hour é o segundo disco do Freak Kitchen. Existe uma maior preocupação em soar mais pop se compararmos com o primeiro, Appetizer, lançado dois anos antes. A banda traz o melhor que um power trio pode oferecer: guitarras bem trabalhadas e cozinha coesa, com muito groove. Os vocais, classifico apenas como bons.

Como destaque do play, a abertura Walls of Stupidity sai longe na frente. Um groove fantástico, riffs matadores, solos inspirados e... refrões ganchudos! Sim, é praticamente uma canção pop com guitarras muito pesadas. O interessante da banda – que fica claro nessa música – é que parece não haver overdubs de instrumentos. Quando a guitarra sola, não se ouve bases de fundo além do baixo. Power trio de verdade e na veia. Excelente!



Inner Revolution é um sambão heavy metal quase panterístico (tente não lembrar de Pantera ao ouvir os riffs). Penso ser o mais próximo de Frank Zappa que o disco conseguiu ser. Jerk é meio adolescente, como se o Justin Bieber formasse uma banda com Diamond Darrel e Steve Vai nas guitarras. Tá, peguei pesado, mas se o Jerk for o próprio Justin, tá valendo a comparação, mesmo que desastrosa. Haw Haw Haw é quase Alice in Chains, soturna e rica em harmonia. Enfim, um álbum eclético.

Um disco para quem está cansado da mesmice que tá rolando na indústria musical e não tem saco para experimentalismos extremos. Recomendado.

Track List

01 - Walls Of Stupidity
02 - Haw, Haw, Haw
03 - Jerk
04 - Taste My Fist
05 - Burning Bridges
06 - Inner Revolution
07 - Lisa
08 - Spanking Hour
09 - Proud To Be Plastic
10 - Dystopia
11 - The Bitter Season

Mattias "IA" Eklundh (Vocais e Guitarra)
Christian Grönlund (Baixo Vocais)
Joakim Sjöberg (Bateria)

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Por Zorreiro

10 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?8zpdeu7vmgdt56p

Kaic O. disse...

Classificar o vocal do Mattias apenas como 'bom' é sacanagem. O cara além de ótimo guitarrista, ainda canta DEMAIS. Cito como uma música que exemplifica o que eu tô dizendo: Raw, do Appetizer. Pra quem não tem o play, tem como ver o clipe dela no YouTube. Aliás, podiam postar ele aqui, hein. Acho que é o melhor dos caras.

Jp disse...

Banda completamente insana e original. Meu preferido é o Move, mas esse também é incrível. Vale a pena, é uma fuga total do convencional.

Agora Kaic, classificar o vocal do Mattias como "bom" é justificável. Em estúdio a coisa é muito artificial. Ao vivo, na "hora do pau", o cara canta no máximo de maneira boa mesmo.

ZORREIRO disse...

O primeirão? Deixe esse post esfriar um pouco que tá anotado.
Obrigado por comentar.

Kaic O. disse...

Jp, concordo em partes com o que você disse sobre o estúdio. Mas pra mim, o lance ao vivo pode decair unicamente porque num estúdio ele pode se concentrar em uma coisa de cada vez. Primeiro canta, depois toca (ou vice versa). Já ao vivo o cara tem que fazer os dois ao mesmo tempo, e o vocal acaba decaindo pra manter o nível na guitarra. Mas ainda assim, acho que ele canta muito. Sem contar que pra mim, cantar muito significa o cara ser capaz de manter o tom sempre, ter uma voz marcante e forte, e não se esgoelar até explodir. Esse vídeo mostra bem isso, mesmo tocando o cara não desafina em momento algum, e tem uma puta voz bacana: http://www.youtube.com/watch?v=1xPi90PwzPo

caique disse...

Recomendado.

Anônimo disse...

checando.. valeu pelo post..
abraço!

Alex Pereira disse...

Curti pra caramba!! Ja tô baixando o Move!

Henrique disse...

Não conhecia, curti

Valew Combe

Anônimo disse...

Valeu pelo post.