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sábado, 19 de março de 2011

Jeff Buckley – Grace [1994]



Feeling. Essa é a palavra que, para mim, define Jeff Buckley. Um músico que enfrentou de peito aberto os modismos musicais de sua época e mostrou que, empunhando uma telecaster, pode-se ganhar o mundo.

Jeffrey Scott Buckley nasceu em 1966 em Anaheim, California. Começou como guitarrista freelancer e chegou a tocar nas ruas de Manhattan. Foi descoberto no início dos anos 90 e contratado pela Columbia Records, com quem gravaria o seu único disco de estúdio: Grace.

O interessante do disco é que, apesar de não ter guitarras distorcidas como foco principal, Grace não é um trabalho pop. Possui levadas de todos os tipos, do new wave do início dos anos 80, ao folk, ao blues, mostrando que a criatividade é imperativo categórico quando se trata de fazer música. Ouça a faixa Grace e tente não se envolver com a interpretação, cheia de dinâmicas alternadas e letra com forte apelo espiritual. Corpus Christi Carol, outra música do disco, é gospel! Aliás, o gospel parece ser a influência principal desse grande músico.



O ponto alto do disco foi o cover de Leonard Cohen, Hallellujah, tocada somente com a sua guitarra e dando show nas vocalizações. Atingiu postumamente o numero um das paradas americanas. A música Corpus Christi Carol é uma música tradicional que foi baseada na versão de Janet Baker, mostrando que, além de grande compositor, Buckley preocupava-se em ser um grande intérprete.



No dia 29 de maio de 1997, Jeff Buckley foi nadar no Rio Wolf, em Memphis, Tennessee, e morreu supostamente atingido por um navio cargueiro que passava. Ele estava totalmente vestido (inclusive de botas), e diz o roadie que o esperava na margem do rio que, enquanto nadava, cantava o refrão de Whole Lotta Love, do Zeppelin.

Seu corpo somente foi encontrado no dia 4 de junho. Na necropsia, não foram encontrados sinais de drogas ou álcool. O mundo perdia um talento expoente, com muita lenha para queimar e uma criatividade que faz uma falta enorme nos dias de hoje.

Um disco para ouvir acompanhado de um bom vinho e, bem, conclua por si próprio...

Track List

1. "Mojo Pin"
2. "Grace"
3. "Last Goodbye"
4. "Lilac Wine"
5. "So Real"
6. "Hallelujah"
7. "Lover, You Should've Come Over"
8. "Corpus Christi Carol"
9. "Eternal Life"
10. "Dream Brother"

Jeff Buckley (vocais, guitarra, órgão, appalachian dulcimer, harmonium, tabla)
Mick Grondahl (baixo)
Michael Tighe (guitarra)
Matt Johnson (percussão, bateria, vibraphone)
Gary Lucas – "Magical Guitarness" (faixas 1 e 2)
Karl Berger (arranjos de cordas)
Loris Holland (órgão) (faixa 7)
Misha Masud (tabla) (track 10)


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Por Zorreiro

18 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?2v5eo2marxj8w6e

Taliban Sexy Trucker disse...

Putz, não conhecia esse cara, mas é mto completo, o cara tem a manha msm, sensacional...

Jp disse...

Zorreiro, numa boa, me emocionei aqui. Nunca esperava que alguém postasse isso na Combe. Eu mesmo ficava meio com o pé atrás.

Jeff Buckley é incrível, de muitos modos genial. O cara tem uma performance inacreditável. É muita emoção colocada em forma de música. Grace é um dos meus discos de cabeceira, nunca deixo de ouvir por muito tempo. Muito, mas muito triste ele ter morrido tão cedo.

Você já andava matando a pau nas postagens, mas agora foi demais. Meus parabéns companheiro.

Lyn disse...

Não conheço e vou baixar imediatamente. A mistura blues com rock cristão me chamou atenção!
Bela resenha!

Anônimo disse...

Vocês sabiam que o rock foi originado da música gospel norte americana?

Baixando...!!!

Jp disse...

Só tenho que discordar do lance do rock cristão.

A inspiração maior é soul,e no máximo a música góspel negra norte-americana ligada ao soul. Pelo menos a meu ver.

E a Hallelujah é cover do Leonard Cohen, que de religioso não tem nada.

ZORREIRO disse...

Concordo contigo, JP. Eu havia criado o marcador # Gospel para esse disco. Mas alguém da equipe alterou para rock cristão, o que não tem nada a ver.
Quando digo gospel, me refiro a negros cantando em louvor ao Senhor em uma capelinha do Brooklin ou do interior de Louisiana, e não a qualquer picaretagem.
Seria como dizer que funk é aquele batidão carioca... heresia total.
Valeu pelos comentários. Abs

Jp disse...

Ah, entendi. Bom, isso deve ter sido pra evitar muitas ramificações. Uma sugestão é colocar na tag # Soul, que aí dá pra falar de capelinhas na Louisiana numa boa, haha.

De qualquer forma, parabéns pelo post. E Mojo Pin é uma das músicas mais bonitas que eu já ouvi.

Anônimo disse...

grande post!

Arthur disse...

Achei que nunca postariam Jeff aqui, é magnifico.

Anônimo disse...

Ainda não conheço o trabalho dessa fera mas pelo que li até agora o cara é muito bom mesmo e a mistura soul and blues me fascina demais....vou baixar agora!!!!!

JORJAOFONSECA disse...

Confesso que não conheço, mas vou ouvir com atenção, já ouvir falar muito do talento desse rapaz, que cedo partiu e todas as referências levam a um trabalho excelente.Tô baixando!!

Natan Vieira disse...

Esse Disco é lindo, um de meus prediletos, parabéns Zorreiro, é a segunda vez que você lê a minha mente.
rs

ps: Um dos ao vivos desse cara seria uma boa pedida.

Alessandro Alves disse...

INDICO PRA TODO MUNDO QUE ESTÁ AFIM DE OUVIR ALGUÉM FANTASTICO COMO JEFF BUCKLEY O PAI DELE TIM BUCKLEY,. JÁ QUE O JEFF TEM UMA DISCOGRAFIA PEQUENA O PAI TEM PELO MENOS UM 7 DISCOS AI DÁ PR MATAR A VONTADE JÁ QUE A VOZ DELES É BEM PARECIDA, RECOMENDO É TÃO BOM QUANTO O JEFF.

Unknown disse...

Complementanto o que Alessandra diz acima, uma curiosidade... Pai e filho morreram extremamente jovens. Enquanto Jeff morreu com 30 anos, Tim morreu com 28 e sederem uma conferida geral no trabalho de Tim, poderão entender a versatilidade de jeff em suas interpretações e composições.
Parece ser genético o talento.
rs

Unknown disse...

Também não conheço, a curiosidade sempre falando mais alto! HAHA

Anônimo disse...

Ótimas músicas. Obrigado ao pessoal da Combe!

Anônimo disse...

Ótimas músicas. Obrigado ao pessoal da Combe!