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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sepultura - Arise [1991]



O legado do Sepultura é tão grande e importante que até mesmo quem não gosta da fase atual sem os Cavalera respeita a banda, e muito. Afinal, eles fizeram algo inédito na história da música pesada brasileira: tiveram projeção internacional com um gênero primeiro-mundista (e chegam a ter mais admiradores lá fora do que aqui em nossas terras).

Quem tem certa noção do começo da carreira do Sepultura, sabe que foram muitos anos para que eles conquistassem o espaço que hoje têm, e essa conquista se deve principalmente a "Beneath The Remains" (já postado pelo meu amigo Zorreiro), que mostrou ao mundo uma banda madura e competente, que sabia o que estava fazendo e sabia o que queria.

O sucesso foi enorme e estrondoso pelos quatro cantos do mundo. Tocaram com o Sodom na Áustria, fizeram shows pelo México e se apresentaram no Dynamo Open Air Festival, com uma plateia de mais de 20 mil pessoas. Era a carreira deslanchando como nunca.

Depois de um ano em turnê, decidiram entrar em estúdio novamente com o renomado Scott Burns (que havia produzido também "Beneath The Remains"). O resultado pôde ser conferido em 1991 quando "Arise" caiu como uma bomba nas prateleiras.


Da esquerda para a direita: Max e Igor Cavalera, Andreas Kisser e Paulo Jr.

"Arise" é o quarto disco da banda e marca uma evolução ainda maior, sonoramente falando. Se em seu antecessor os arranjos ficaram mais definidos, os riffs idem, o vocal melhorou e a bateria foi bem dosada, aqui o nível é mantido, mas com uma diferença: a influência dos sons brasileiros em algumas composições. E isso pode ser verificado em Altered State e Under Siege, por exemplo.

Outra diferença que podemos perceber entre esse e "Beneath" é a desaceleração das músicas. A paulada ficou bem mais técnica e menos frenética, os arranjos bem mais refinados, e Max vocifera com ainda mais fúrias aos microfones. Sem esquecer, é claro, de Kisser, que é um dos guitarristas mais conceituados do Brasil; substituir Scott Ian não é pouca coisa.



Os destaques ficam por conta das clássicas Dead Embryonic Cells, Subtraction e Under Siege, além da já citadas Altered State. Detalhe também para o cover poderoso de Orgasmatron, que foi incluído na versão brasileira do álbum. Clássico para botar a casa abaixo!


Max Cavalera - vocal, guitarra base
Paulo Jr. - baixo
Andreas Kisser - guitarra solo
Igor Cavalera - baquetas e percussão

1. Arise
2. Dead Embryonic Cells
3. Desperate Cry
4. Murder
5. Subtraction
6. Altered State
7. Under Siege (Regnum Irae)
8. Meaningless Movements
9. Infected Voice
10. Orgasmatron

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Por Gabriel


8 comentários:

Anônimo disse...

http://www.multiupload.com/5DGLJWOZWR

eightendeaths disse...

quando se fala de musica brasileira na gringa ... se fala sepultura !
me lembro do jonni rivers em entrevista na sua ultima estadia aki no brasil . perguntaram pra ele : marco/ - "vc conhece musica brasileira???"
jonni/ - "Só sepultura"

Igor Miranda disse...

Sepultura sempre representou e continua representando o Brasil muito bem lá fora. Vi a formação atual ao vivo e confirmo que, apesar de não ser a mesma coisa, os caras têm muito poder e são excepcionais no que fazem.

jantchc disse...

o unico disco inteiro do sepultura q eu ouvi foi o roots q eu achei muito bom..

como não gosto muito de trash, não ouvi os outros..

mas a importancia do sepultura pro metal brasileiro deve ser reconhecido por todos..

Anônimo disse...

vlw...classicão...eta epoca boa...

Anônimo disse...

THIS IS CLASSIC!!

Victor Nazário disse...

A banda brasileira de maior expressão no mudo inteiro !!! Indiscutivelmente !!!!!
Abraços.

maisquevencedor disse...

Esse é o disco mais gosto do Sepultura!!!!