O período do Black Sabbath que antecede e sucede o lançamento desse álbum é enigmático. Tudo começou com a saída de Ian Gillan, que assumiu os vocais da banda em "Born Again", para retornar ao Deep Purple, reunido. O baterista Bev Bevan caiu fora também, dando lugar a um breve retorno de Bill Ward. Para o posto de vocalista, vários foram testados, como Ron Keel e David Donato, mas nenhum vingou e o baixista Geezer Butler acabou por abandonar o barco também. Tony Iommi, então, congelou o Sabbath para trabalhar em um disco solo com o tecladista Geoff Nicholls.
A intenção de "Seventh Star" não era apenas ser um álbum solo de Iommi, como também pretendia trazer vários vocalistas convidados, como Rob Halford, Glenn Hughes e o ex-colega Ronnie James Dio. Mas por praticidade, Hughes assumiu todos os vocais. Para completar a line-up, o baterista Eric Singer e o baixista Gordon Copley foram emprestados pela namorada do guitarrista na época, Lita Ford, já que pertenciam à sua banda de apoio. Copley não durou, no entanto, e foi logo substituído por Dave Spitz.
O quinteto foi responsável pela gravação do registro, que foi finalizado ainda em 1985. Devido a pressão da gravadora e principalmente do empresário Don Arden (também pai de Sharon Osbourne), Iommi comprou os direitos do Black Sabbath e teve que lançar o disco com o nome do grupo. Por fim, saiu como Black Sabbath featuring Tony Iommi.
A intenção de "Seventh Star" não era apenas ser um álbum solo de Iommi, como também pretendia trazer vários vocalistas convidados, como Rob Halford, Glenn Hughes e o ex-colega Ronnie James Dio. Mas por praticidade, Hughes assumiu todos os vocais. Para completar a line-up, o baterista Eric Singer e o baixista Gordon Copley foram emprestados pela namorada do guitarrista na época, Lita Ford, já que pertenciam à sua banda de apoio. Copley não durou, no entanto, e foi logo substituído por Dave Spitz.
O quinteto foi responsável pela gravação do registro, que foi finalizado ainda em 1985. Devido a pressão da gravadora e principalmente do empresário Don Arden (também pai de Sharon Osbourne), Iommi comprou os direitos do Black Sabbath e teve que lançar o disco com o nome do grupo. Por fim, saiu como Black Sabbath featuring Tony Iommi.
"Seventh Star" divide opiniões em vários aspectos. Alguns fãs mais conservadores sequer consideram o play como parte da discografia do Sabbath, tanto pela sonoridade, quanto pela própria intenção de ser um trabalho solo. Mas faz parte do catálogo da banda, e há de se salientar, ainda, que é um dos melhores trabalhos desse catálogo.
Essencialmente, o álbum tem pouco a ver com os discos clássicos anteriores. Tony Iommi faz uma verdadeira salada mista que gira entre o Hard Rock setentista ("Danger Zone") e oitentista ("No Stranger To Love"), o Heavy Metal ("Turn To Stone", "In For The Kill") e o gênero que sempre afirmou ser seu predileto: o Blues ("Heart Like A Wheel"). Mas há uniformidade nas composições e realmente tudo soa com sentido. Fora que Iommi tem um senso melódico absurdamente apurado, e é notável não só nas composições, mas também em seus riffs e principalmente solos.
A line-up que acompanha o homem é extremamente competente. Eric Singer faz bonito com as baquetas, provando porque se consagrou com vários nomes de peso em um futuro não muito distante. Glenn Hughes não assumiu o baixo, como costumou fazer em quase toda a sua carreira, mas fez um de seus melhores registros vocais de toda a sua extensa discografia. Transbordou sentimento e técnica invejáveis nas cordas vocais. Geoff Nicholls, primeira vez creditado como integrante oficial do Sabbath, teve maior destaque em seus teclados e colaborou em várias composições. Dave Spitz cumpre bem seu trabalho como baixista, sem muito destaque.
Essencialmente, o álbum tem pouco a ver com os discos clássicos anteriores. Tony Iommi faz uma verdadeira salada mista que gira entre o Hard Rock setentista ("Danger Zone") e oitentista ("No Stranger To Love"), o Heavy Metal ("Turn To Stone", "In For The Kill") e o gênero que sempre afirmou ser seu predileto: o Blues ("Heart Like A Wheel"). Mas há uniformidade nas composições e realmente tudo soa com sentido. Fora que Iommi tem um senso melódico absurdamente apurado, e é notável não só nas composições, mas também em seus riffs e principalmente solos.
A line-up que acompanha o homem é extremamente competente. Eric Singer faz bonito com as baquetas, provando porque se consagrou com vários nomes de peso em um futuro não muito distante. Glenn Hughes não assumiu o baixo, como costumou fazer em quase toda a sua carreira, mas fez um de seus melhores registros vocais de toda a sua extensa discografia. Transbordou sentimento e técnica invejáveis nas cordas vocais. Geoff Nicholls, primeira vez creditado como integrante oficial do Sabbath, teve maior destaque em seus teclados e colaborou em várias composições. Dave Spitz cumpre bem seu trabalho como baixista, sem muito destaque.
"Seventh Star" só tem dois defeitos: curta duração (35 minutos) e não ter segurado os músicos para outros trabalhos, principalmente Hughes, que durou poucos shows por passar por um momento complicado em sua carreira e não conseguir ter uma boa performance ao vivo, tendo em vista o uso de drogas e uma posterior briga com um road manager, que lhe deu um nariz quebrado e resultou em sua demissão, sendo substituído por Ray Gillen - outro baita vocalista que não durou muito no conjunto.
No mais, não há destaques particulares. Trata-se de um disco exemplar e perfeito do início ao fim. Mas deve ser apreciado e entendido da forma correta para se chegar a tal conclusão.
No mais, não há destaques particulares. Trata-se de um disco exemplar e perfeito do início ao fim. Mas deve ser apreciado e entendido da forma correta para se chegar a tal conclusão.
01. In For The Kill
02. No Stranger To Love
03. Turn To Stone
04. Sphinx (The Guardian)
05. Seventh Star
06. Danger Zone
07. Heart Like A Wheel
08. Angry Heart
09. In Memory...
Glenn Hughes - vocal
Tony Iommi - guitarra
Dave Spitz - baixo
Eric Singer - bateria
Geoff Nicholls - teclados
Músico adicional:
Gordon Copley - baixo em 2
(Links nos comentários - links on the comments)
by Silver
7 comentários:
Seventh Star [1986]
(80,1mb ~ 320kbps)
Link:
http://www.mediafire.com/?0811q6xu5vt4t4a
Me lembro que, em 1986, eu tinha cinco anos, e escutava No Stranger To Love nos rádios.
Foi com a maior surpresa que eu, já com 16, vi que era do Black Sabbath.
gosto muito deste cd, assim como da maioria dos discos do BS..
In for the kill é uma das minhas preferidas de toda a história do Sabbath.
Discão!
pela foto ultima parece que colocaram influencias farofas nesse disco... apenas por isso que irei baixar pra conhecer... vlw!
Sabbath fazendo algo mais hard! Bacana.
Esse disco é muito bom ele fica meio pedido na discografia do Sabbath com o Ozzy e o Dio, mas é um puta álbum.
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