Conheço o Kiss desde que conheço Rock, ou até antes, mas conheci mesmo quando me tornei fã de Rock, no começo da década de 2000. Desde 2005 é minha banda predileta, e não sei dizer o porquê. A música fascina, os atrativos "circenses" fascinam, a postura dos frontmen perante a mídia fascina, a visão de mercado fascina, a história de vida dos principais integrantes fascina. Tudo no Kiss é capaz de deixar qualquer um com brilho nos olhos. Mas nunca havia vivido a experiência de aguardar e ouvir um trabalho recente dos caras, tendo em vista que o último de inéditas havia sido "Psycho Circus", de 1998, que é bom mas é conflituoso e está longe de ser um dos melhores. Isso me frustrava.
Em 2008, especulações acerca de um novo trabalho de inéditas do Kiss começaram. Os líderes Paul Stanley e Gene Simmons, decididos a não lançarem um disco novo, por conta da pirataria e do desestímulo das gravadoras, simplesmente mudaram de ideia. Ora, os caras são vira-casaca, vivem mudando de ideia. Mas dessa vez agradeci, e a puxação de saco começou. Gene declarou que viria uma mistura entre "Rock And Roll Over" e "Love Gun". Exagero. Mas todo o resto - "um álbum básico, roqueiro e dignamente setentista" - se confirmou.
"Sonic Boom" foi lançado oficialmente em 6 de outubro de 2009 nos Estados Unidos e um dia antes na Europa. Antes disso já estava na segunda encarnação da Combe do Iommi. Muitos devem se lembrar que fizemos uma capa alternativa e um título diferente. Pouco tempo depois o blog foi apagado pela segunda vez. Mas isso não interessava e ainda não interessa: é Kiss! Espero que não seja deletado de novo (risos), até porque o êxtase que tomou conta dos meus pensamentos é inexplicável, pois a banda anunciou que um novo álbum está chegando. Esse álbum deveria ser postado novamente, e cá estou fazendo o trabalho.
Em 2008, especulações acerca de um novo trabalho de inéditas do Kiss começaram. Os líderes Paul Stanley e Gene Simmons, decididos a não lançarem um disco novo, por conta da pirataria e do desestímulo das gravadoras, simplesmente mudaram de ideia. Ora, os caras são vira-casaca, vivem mudando de ideia. Mas dessa vez agradeci, e a puxação de saco começou. Gene declarou que viria uma mistura entre "Rock And Roll Over" e "Love Gun". Exagero. Mas todo o resto - "um álbum básico, roqueiro e dignamente setentista" - se confirmou.
"Sonic Boom" foi lançado oficialmente em 6 de outubro de 2009 nos Estados Unidos e um dia antes na Europa. Antes disso já estava na segunda encarnação da Combe do Iommi. Muitos devem se lembrar que fizemos uma capa alternativa e um título diferente. Pouco tempo depois o blog foi apagado pela segunda vez. Mas isso não interessava e ainda não interessa: é Kiss! Espero que não seja deletado de novo (risos), até porque o êxtase que tomou conta dos meus pensamentos é inexplicável, pois a banda anunciou que um novo álbum está chegando. Esse álbum deveria ser postado novamente, e cá estou fazendo o trabalho.
"Modern Day Delilah" abre o álbum. Que música, que riff, que levada, que voz, que solo. Não era uma mistura entre os dois álbuns citados, e sim uma mistura do que havia de melhor na carreira do Kiss - incluindo petardos como "Creatures Of The Night" e "Revenge". "Russian Roulette" chega imponente em seguida, com um instrumental forte e ótimas letra e performance vocal de Gene Simmons. Já se nota um diferencial em relação ao fatídico "Psycho Circus" - backing vocals. Sim, fazem a diferença.
"Never Enough" é a terceira faixa, foi o terceiro single a ser lançado e tem quase 3:30 de duração. Numerologias à parte, é um musicão. Hard de primeira, grudento, com uma baita execução vocal de Paul Stanley. "Yes I Know (Nobody's Perfect)" não dá tempo para respirar - Rockão básico, na medida, clássico de Simmons. "Stand" é a que menos gosto, mas ainda é um petardo. Na linha de "God Gave Rock N' Roll To You II", divide estrofes entre Gene e Paul e traz uma melodia mais grudenta. Ainda ótima por transbordar emoção e energia.
"Hot And Cold", canção reciclada de antigas demos, é uma paulada na cara. A bateria de Eric Singer faz a diferença. Sua presença até nos vocais faz diferença, vide a próxima "All For The Glory". Além do mais, o cara canta bem e recebeu uma composição excelente de Stanley como um presente (o oposto de "I Finally Found My Way", feita pelo Starchild para Peter Criss em "Psycho Circus").
"Never Enough" é a terceira faixa, foi o terceiro single a ser lançado e tem quase 3:30 de duração. Numerologias à parte, é um musicão. Hard de primeira, grudento, com uma baita execução vocal de Paul Stanley. "Yes I Know (Nobody's Perfect)" não dá tempo para respirar - Rockão básico, na medida, clássico de Simmons. "Stand" é a que menos gosto, mas ainda é um petardo. Na linha de "God Gave Rock N' Roll To You II", divide estrofes entre Gene e Paul e traz uma melodia mais grudenta. Ainda ótima por transbordar emoção e energia.
"Hot And Cold", canção reciclada de antigas demos, é uma paulada na cara. A bateria de Eric Singer faz a diferença. Sua presença até nos vocais faz diferença, vide a próxima "All For The Glory". Além do mais, o cara canta bem e recebeu uma composição excelente de Stanley como um presente (o oposto de "I Finally Found My Way", feita pelo Starchild para Peter Criss em "Psycho Circus").
"Danger Us" traz Paul cantando muito e ótimas guitarras - Tommy Thayer se destaca em todo o álbum, mas está endiabrado no finalzinho. "I'm An Animal", de Gene, é a mais pesada do play. Boa letra e ótimas guitarras. E por falar em guitarras, "When Lightning Strikes" vem a seguir e é cantada por Thayer, que tem um vozeirão bacana e se mostrou um bom compositor. "Say Yeah", segundo single, fecha essa maravilha com orgulho. Uma letra digna de encher os olhos de lágrimas e de se honrar o Rock n' Roll, que ainda não teve sua chama apagada.
A repercussão foi tão boa que, como relatado anteriormente, um novo lançamento virá ainda este ano. Novamente com a produção de Paul Stanley e provavelmente nos moldes de "Sonic Boom". E de fato, esses caras não podem nunca mais entrar em hiato de novo, pelo menos até morrerem. Sem mais delongas, o álbum da década - e tenho dito.
A repercussão foi tão boa que, como relatado anteriormente, um novo lançamento virá ainda este ano. Novamente com a produção de Paul Stanley e provavelmente nos moldes de "Sonic Boom". E de fato, esses caras não podem nunca mais entrar em hiato de novo, pelo menos até morrerem. Sem mais delongas, o álbum da década - e tenho dito.
01. Modern Day Delilah
02. Russian Roulette
03. Never Enough
04. Yes I Know (Nobody's Perfect)
05. Stand
06. Hot And Cold
07. All For The Glory
08. Danger Us
09. I'm An Animal
10. When Lightning Strikes
11. Say Yeah
Paul Stanley - vocal em 1, 3, 5, 8 e 11; guitarra base; violão; backing vocals
Gene Simmons - vocal em 2, 4, 5, 6 e 9; baixo; backing vocals
Tommy Thayer - vocal em 10, guitarra solo, backing vocals
Eric Singer - vocal em 7, bateria, backing vocals
(Links nos comentários - links on the comments)
by Silver
16 comentários:
Kiss - Sonic Boom [2009]
Link:
http://www.mediafire.com/?xqw0q7tte1eq90s
ALEX FULL!!!
"Sonic Boom" é perfeito.
Li no twitter que o KISS está trabalhando em um novo álbum já. Tomara que seja verdade.
KISS >>>>>>>>>>> All.
Sonic Boom sem dúvida é muito foda!
Obrigado pelo post!!!! Exclente!!!
Indico pra quem quiser a resenha deste link: http://kissalada.blogspot.com/2010/04/grande-sonic-boom.html
Muito boa! Abraços ao pessoal da Combe!
Uma das bandas mais legais do planeta Terra, quiçá do universo!
KISS é sinônimo de Rock moderno, criativo e com muita personalidade.
Gosto bastante das fases sem e com máscaras, apesar de achar alguns álbuns um tanto difíceis de classificar como obrigatórios, mas em geral, se todo mundo que ouve essas bobagens como Anycheese Zero, TPM24, Restártaro e outras porcarias, se dignassem a ouvir todo o conjunto da obra do KISS, fatalmente abandonariam os "sons" que escutam e sairiam às ruas fantasiados de Gene, Paul, Tommy e Eric.
KISS é igual Beethoven, veio para ficar na História da música.
Abraço Rocker!
"É o disco da década" - FATO
11 anos sem lançar material inédito, e quando lançam, lançam algo dessa magnitude
E nós? Cabe a nós nos curvarmos diante destes deuses do Rock n' Roll e apreciar seu eterno legado
Grande álbum e ótima postagem. Parabéns ao pessoal do blog, mandando muito bem!
O melhor disco do Kiss desde Hot In The Shade, apesar dos overdubs (Gene e Paul estão sentindo os efeitos da idade).
Kiss é Kiss e foda-se! Grande post. Apenas mais uns comentários: sou fã de Eric Carr (não gosto nada do Peter Criss) mas estou criando grande admiração pelo Eric Singer. Um batera que se adaptou ao estilo do Kiss, que toca muito e que faz a diferença tanto ao vivo como em estúdio. Neste álbum e no "Revenge" dá pra sacar que ele faz a diferença.
Pra quem não tem o original, vale a pena conferir e comprar pois é muito legal. Eu tenho a versão tripla com a capa digipack, livreto e mais o CD de regravações dos grandes clássicos e o DVD do show na Argentina. Vale a pena... tudo feito pelo Kiss é bem produzido e bem feito. Tenho orgulho de ser fã deles (desde que os conheci em 83 nos célebres shows no Brasil) e "Sonic Boom" só me fez ficar mais orgulhoso ainda. Eles ainda mandam e colocam todo essa porcariada da cena musical atual no lixo...
AlBassPlayer
Curitiba
pra mim tb foi a primeira vez q eu esperava um cd dos caras..
mas não era tão fã assim da banda até ouvir este cd q eu achei muito foda..
depois dele comecei a ouvir a discografia os caras, q, eu acho, tem seus altos e baixos..
KISS = Deus(se é que existe...)
Este foi um dos primeiros albuns que eu escutei do kiss, tava conhecendo a banda quando saiu, um album sensacional, todas as musicas de alto nivel. Excelente post como sempre em qualquer material do kiss e o melhor lançamento dos cds das grandes bandas (muito melhor que o do bon jovi, lynyrd skynyrd,etc).
To aprendendo a gostar muito do Kiss com vocês. Valeu!
Kiss rocks!
Esse disco ficou animal, a musica cantada pelo Eric é uma das melhores! We're all for Kiss!
Postar um comentário