Nunca um trabalho dividiu tantas opiniões, inclusive de quem esteve envolvido, como o quarto trabalho do sueco Yngwie Malmsteen. A história começa antes de seu processo compositivo ter início e representa tanto superação quanto visão exagerada e comprometedora de mercado: a interpretação fica a cargo do próprio leitor-ouvinte.
Em 1987, o cantor Mark Boals saiu da banda e se afastou do meio musical por quase dez anos. Em seu lugar, entrou Joe Lynn Turner, ex-vocalista do Rainbow. Antes mesmo das músicas começarem a ser feitas, Malmsteen sofreu um acidente automobilístico, batendo sua Jaguar em uma árvore e ficando em coma por uma semana, gerando danos nos nervos de sua mão direita. E enquanto estava no hospital, a mãe do guitarrista e única pessoa que apoiou sua carreira musical desde o início (segundo o próprio), faleceu de câncer.
O guitarrista teve que reaprender a domar sua mão direita e passou a se dedicar inteiramente às suas composições e, no ano seguinte, "Odyssey" estava pronto. Todas as músicas foram feitas pelo próprio, mas as letras foram todas assinadas por Turner. E não apenas por reconstrução financeira, mas também pela presença do vocalista, que deixa sua marca em todo projeto que dá o ar da graça, o produto final soou um pouco mais comercial do que de costume.
Em 1987, o cantor Mark Boals saiu da banda e se afastou do meio musical por quase dez anos. Em seu lugar, entrou Joe Lynn Turner, ex-vocalista do Rainbow. Antes mesmo das músicas começarem a ser feitas, Malmsteen sofreu um acidente automobilístico, batendo sua Jaguar em uma árvore e ficando em coma por uma semana, gerando danos nos nervos de sua mão direita. E enquanto estava no hospital, a mãe do guitarrista e única pessoa que apoiou sua carreira musical desde o início (segundo o próprio), faleceu de câncer.
O guitarrista teve que reaprender a domar sua mão direita e passou a se dedicar inteiramente às suas composições e, no ano seguinte, "Odyssey" estava pronto. Todas as músicas foram feitas pelo próprio, mas as letras foram todas assinadas por Turner. E não apenas por reconstrução financeira, mas também pela presença do vocalista, que deixa sua marca em todo projeto que dá o ar da graça, o produto final soou um pouco mais comercial do que de costume.
Vale salientar que a compreensão de "comercial" não significa que perdeu qualidade. Basta dar uma olhadinha no dicionário para saber que o c* não tem a ver com as calças e fim de papo. As composições estão sim mais acessíveis, com características do ascendente Hard Rock oitentista, mas qualquer fã do trabalho anterior de Yngwie é capaz de gostar desse disco, que ainda apresenta arranjos muito bem trabalhados, musicalidade ainda casada com o metal neo-clássico e solos ágeis e ferozes do sueco voador aliados a vocalizações incríveis do ex-empregado de Ritchie Blackmore e uma banda de apoio muito competente.
Se o intuito era ser mais acessível, "Odyssey" não falhou. permanece como um dos trabalhos mais vendidos da carreira do guitar-hero, conquistando uma satisfatória 40ª posição nas paradas norte-americanas, 7° lugar nos charts de sua terra natal e boa repercussão do single Heaven Tonight. A turnê foi um estrondo e lotou casas de vários lugares do mundo, mas Joe não resistiu ao convite do ex-patrão para entrar para o Deep Purple - que também não durou com sua presença -, e abandonou o barco em 1990.
O contexto histórico de "Odyssey" é relevante para a compreensão do resultado final. Além de exemplificar uma superação de alguém que ama a música, mostra mais uma vez que é possível ser acessível sem perder a qualidade e a pose.
Se o intuito era ser mais acessível, "Odyssey" não falhou. permanece como um dos trabalhos mais vendidos da carreira do guitar-hero, conquistando uma satisfatória 40ª posição nas paradas norte-americanas, 7° lugar nos charts de sua terra natal e boa repercussão do single Heaven Tonight. A turnê foi um estrondo e lotou casas de vários lugares do mundo, mas Joe não resistiu ao convite do ex-patrão para entrar para o Deep Purple - que também não durou com sua presença -, e abandonou o barco em 1990.
O contexto histórico de "Odyssey" é relevante para a compreensão do resultado final. Além de exemplificar uma superação de alguém que ama a música, mostra mais uma vez que é possível ser acessível sem perder a qualidade e a pose.
01. Rising Force
02. Hold On
03. Heaven Tonight
04. Dreaming (Tell Me)
05. Bite the Bullet (Instrumental)
06. Riot In The Dungeons
07. Deja Vu
08. Crystal Ball
09. Now Is The Time
10. Faster Than The Speed Of Light
11. Krakatau (Instrumental)
12. Memories (Instrumental)
Joe Lynn Turner - vocal
Yngwie Malmsteen - guitarra, violão, baixo, Moog Taurus
Anders Johansson - bateria
Jens Johansson - teclados
Músico adicional:
Bob Daisley - baixo em 1, 2, 8 e 9
(Links nos comentários - links on the comments)
by Silver
7 comentários:
Odyssey [1988]
http://www.mediafire.com/?l1727t0uyfnzioy
Um dos melhores álbuns de Hard Rock de todos os tempos.
APENAS.
meanstreet e o silver ja disseram td sobre o disco
Último grande álbum do mestre Malmsteen. É um dos melhores plays de Hard Rock que já ouvi na minha vida, equilibrado entre o comercial, o acessível e o virtuosismo.
Influência básica. Discoteca básica.
AlBassPlayer
o melhor cd do malmsteen na minha opinião..
o gente fina toca muito e o JLT dá seu toque açucarado em todas as musicas..
eu recomendo..
Um album singular. Sem dúvida, um destaque total dos anos oitenta. Muita boa a resenha. Parabéns pelo Post.
Lindástico play!
Músicas sensacionais, Joe arrasando nas canções com sua voz marca registrada de um ótimo Hard Rock, Malmsteen flambando as cordas da sua Strato com querosene de avião e a cozinha mais caprichada que já acompanhou o sueco maluco.
Recomendado para quem gosta da mistura Hard e Heavy, com pitadas de clássico e o clima oitentista que dá charme e credibilidade para este álbum nota 10!
Abraços Rocker!
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