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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Judas Priest – Unleashed in the East [1979]




Agora que K.K. Downing disse que pra ele não dá mais, conforme anunciado em primeiríssima mão pela Van do Halen, e que o Judas virá desfalcado na sua próxima passagem pelo Brasil, resolvi postar um daqueles discos que se pode chamar de “aovivassssssssssso” (imagine o Galvão Bueno falando a palavra).

O Judas ainda era considerado mais um expoente da cena NWOBHM, mesmo já tendo 6 discos lançados em sua carreira, que havia começado bem antes da maioria das bandas do movimento. Entre esses 6 discos, Hell Bent For Leather era o último, o disco da turnê que gerou as gravações do post de hoje. Pense em um Judas ainda sem os multiplatinados British Steel e Painkiller, e sem os oitentistas superproduzidos (assim como o ao vivo Priest...Live), forjando a ferro e fogo um estilo de heavy metal que depois seria imitado por muitos.

Aqui temos a primeira turnê a nível mundial da carreira da banda. Gravado em uma série de shows no Japão (Koseinenkin Hall e Nakano Sunplaza Hall, Toquio). O álbum foi lançado em outubro de 1979 e contou com a produção de Tom Allon, o mesmo responsável pela discografia da banda nos anos 80, que foi hostilizado pelos críticos em razão da superpordução e do excesso de overdubs de estúdio. Alguns chegaram a chamar o disco Unleashed in The Studio, mas sabemos que esse tipo de atitude não gera maus resultados (confira o Thin Lizzy...).

O play abre com Exciter, mostrando que os riffs de metal que conhecemos hoje não derivaram apenas de Led Zeppelin ou Black Sabbath. É a abertura perfeita para show, com os vocais agudíssimos de Halford (ainda o Deus macho do metal na época). Exciter é speed metal. Running Wild, a segunda música, é aquela que K.K. Downing diz que odeia. Segundo uma entrevista à revista Cover Guitarra, disse que, se dependesse dele, jamais a tocaria novamente. Eu, particularmente, acho muito bom o trabalho de palhetadas abafadas que tanto influenciaram James Hetfield e Dave Mustaine. Impossível negar a força da gênese do metal.






Sinner é mais hard rocker, mas sem perder a veia metal. Um refrão de arena e solos empolgantes executados à perfeição. O Judas ao vivo era imbatível nos anos 70, diferente da maioria dos seus contemporâneos, aos quais as drogas impediam, na maioria das vezes, uma boa performance.

The Ripper, The Green Manalishi (cover do Fleetwood Mac da fase Peter Green) e Diamonds and Rust (cover de Joan Baez) trazem a versão ao vivo das músicas do início da carreira da banda em versões pesadaças, fortes e com uma crueza que eram polidas nas produções de estúdio. Parecem outras músicas quando, na verdade, eram as ideias originais dos seus criadores.






A versão que trago hoje é a remasterizada com quatro bônus tracks, entre elas a maravilhosa Hell Bent For Leather. O entrosamento entre K.K. e Glenn Tipton, tanto nas composições como nas performances, demonstra que química e talento, juntos, são imbatíveis. Temos aqui um Rob Halford no seu auge vocal, com presença e domínio total dos seus timbres. É bem verdade que, na cozinha, ainda não tinha o fantástico Scott Travis (só quem já o viu ao vivo sabe o quanto o homem consegue ser o motor de uma banda). Ah, tem Ian Hill também.

Confira um Judas com um repertório de antes da fama mundial.

Track List

1. "Exciter"
2. "Running Wild"
3. "Sinner"
4. "The Ripper"
5. "The Green Manalishi" (Peter Green)
6. "Diamonds & Rust" (Joan Baez)
7. "Victim of Changes"
8. "Genocide"
9. "Tyrant"
10. "Rock Forever" (bonus)
11. "Delivering the Goods" (bonus)
12. "Hell Bent for Leather" (bonus)
13. "Starbreaker" (bonus)

Rob Halford - Vocais
K.K. Downing - Guitarra
Glenn Tipton - Guitarra
Ian Hill - Baixo
Les Binks - Bateria

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Por Zorreiro

13 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?3zd52iwl17a9ltb

Anônimo disse...

Esse é o disco ao vivo que eu mais ouvi na minha vida.

Só digo isso!

Long Live Rock'n'Roll!

Unknown disse...

po cara, nao tinha o scott travis mas tinha o les binks! só ficou feio quando entrou o dave holland...

Érico disse...

Como diria o mala do Galvão, ao vivo e em definitivo!!!

Pol Pot disse...

O certo é nwObhm.

Anônimo disse...

Discaço! Um dos melhores ao vivo de todos os tempos!

Ito disse...

Esse eu tive o vinyl!! Muito bom!!! Vlw

Tasrael disse...

Travis é foda mas eu prefiro Binks e Holland. Unleashed in the East é de muito longe o melhor disco ao vivo do Judas...

ZORREIRO disse...

Holland foi um ponto contra na história do Judas. Tanto que Ram it Down tem bateria eletrônica (eles juram que não).

dnlz disse...

Disco maravilhoso, talvez um dos melhores albuns ao vivo registrados, ainda mais por ser em 1979
Disco do C A R A L H O!!!!!
E Scott é foda , só não esteve em albuns tão classicos quanto so antigos , e só é um dos bateras revolucionários na história do rock.

Nilton disse...

Um dos meus discos preferidos de todos os tempos!
Eu tenho a versão japonesa chamada Priest in the East que tem músicas extras.
Clássico absoluto!!!

Anônimo disse...

Les Bink é um grande batera.

Allan disse...

Puta disco! O mais puro Rock'n'Roll!

Rock: Live long and Strong!

Valeu por mais essa grande postagem!