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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Brand New Sin – Distilled [2009]




Conseguir informações sobre produções independentes pode ser um martírio.

Brand New Sin já teve seu maravilhoso Recipe For Disaster resenhado por mim aqui. A formação que foi considerada a clássica já não existe mais, e a banda passou por mudanças radicais, especialmente no som.

Após experimentar o sucesso e amargar a dissolução que contava com uma química impecável, bem como ter encerrado o contrato com a gravadora Century Media, o Brand New Sin voltou às suas origens. E de forma independente lançou Distilled, o “disco do porquinho”.




Após a debandada geral, restaram somente Kris Wiechmann (guitarra e vocais), Chuck Kahl (baixo e vocais) e Kevin Dean (bateria), que resolveram tocar o barco no formato power trio. Sem a formação pancada e nem um contrato com gravadora, o mundo ficava mais duro com os caras.

Ron Keck, um dos donos do Subcat Studios, em Skaneateles, Nova York e amigo dos remanescentes, foi convidado para gravar alguns registros em forma de parceria. Nada, inicialmente, oficial, já que o futuro da banda era incerto. Algumas canções foram compostas na época de Recipe For Disaster, e outras são fruto de jam sessions realizadas nos estúdios, no melhor clima “deixe a fita rolar” (apesar de que não devem ter usado fita, enfim...).

Senhoras e senhores, o resultado da empreitada é simplesmente fantástico!

A abertura acústica com Enjoy The Ride traz o climão southern com ares de Central Park que fez a cabeça dos fãs nas gravações anteriores, e abre a porta com maestria para o que vem a seguir. The Dead Of One Thing Or Another é quase sleaze, trazendo uma gana que foge do peso absurdo típico das gravações anteriores mas que nos remete aos tempos em que hard rock dos anos 80 ainda era hard e ainda era rock. Parece que saiu de uma gravação de 1983 ou em torno disso. Solos inspirados no blues, riffs diretos, vocais com todo mundo junto e bateria curta como coice de porco (talvez por isso a capa do porquinho).

Breaking Bottles mostra timbres de Marshall em afinação padrão que fazem falta nos dias de hoje. Aliás, quero registrar um protesto. Tento ouvir bandas novas para postar aqui, como Black Veil Brides, In Flames, Asking Alexandria, Disturbed etc. Mas tudo que ouço são captadores ativos em amps mesa-boogie lacrados. Não que o timbre não seja bom, mas absolutamente todas as bandas têm o mesmo timbre de guitarra! Isso tornou-se um verdadeiro suplício.

Pois aqui temos variações de timbres orgânicos, em afinações que fazem com que cada instrumento respeite a faixa de frequência para a qual fora criado. E isso é bom.


É difícil destacar faixas específicas, pois todo disco independente merece ser analisado com um carinho especial, haja vista o esforço para parir a criança.

Down Myself traz aqueles violões encharcados de Bourbon, apesar de que os vocais acabam não sendo tão fantásticos com eram com Just Joe. Porém, resolveram investir em backing diferenciados, e a coisa ficou excelente. Fly é uma bela duma pedrada.




Talvez esse seja mais um disco de um bom power trio, ou talvez seja um grito de fúria de um gigante que agonizava e ressurgiu das trevas. Encare como quiser. Distilled é, no mínimo, um grande disco, e nos faz lembrar que ainda é possível meter ficha num rockão classudo sem cair na mesmice das grandes gravadoras.

Maldita tecnologia digital.

Track List

01. Enjoy The Ride
02. The Death Of One Thing Or Another
03. Breaking Bottles
04. Summertime
05. Down Myself
06. Fly
07. Hideous
08. Two Middle Fingers
09. The Pledge
10. The Pig
11. Crossed Out And Changed
12. My Loved Ones



Kris Wiechmann (guitarra e vocais)
Chuck Kahl (baixo e vocais)
Kevin Dean (bateria)

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Por Zorreiro

7 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?qngtejfhqljj1zc

Ricardo Brovin disse...

baixando pra conhecer!!!valeu, mais uma vez!!!

Delton Jr disse...

vamo conhecer, pelos sons no Tube parece bom demais !!...Valeu Combe !

Rex Niskke disse...

resenha do caralho!!!! foda demais,nao xeguei a baixar o otro disco deles,pq apesar do ótimo isntrumental,nao curti a voz daquele outro cara,mas agora a coisa é diferente!!! ja to baixando!!! parabens denovo pelo excelente post zorreiro!!!!! \o/

P. disse...

checando...
valeu!

Anônimo disse...

baixar pra conhecer e por que gostei da capa

João Paulo Löpes disse...

Banda muito boa!
Esse que é o Southern do caralho!
haha

Mandei no disco errado antes,
mas esse é muito bom!
E estou baixando o outro ""David Bowie e Stevie Ray Vaughan – The Rehearsal Tapes (aka Dallas Moonlight) [1983]""

rsrs

Parabéns pelo blog !