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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Edguy – Hellfire Club [2004]



Tobias Sammet é um dos grandes gênios da música contemporânea.

Não aceitar isso é negar o óbvio.

Quando o Edguy começou sua carrreira, tinha um repertório focado no heavy metal melódico, flertando, por vezes, com o power metal tipicamente germânico (ou godo, já que eram troos). Além disso, o Avantasya (prjeto paralelo de Tobias) é uma espécie de ópera metal com diversos músicos a qual Sammet comanda com maestria ímpar.

O espírito inquieto do cara levou o Edguy a beber em diversas fontes, inclusive em um metal mais modernoso, em Tinitus Sanctus. Mas foi em Hellfire Club que a banda resolveu flertar descaradamente com o hard rock, e o fez de maneira espetacular, sem cair nas armadilhas típicas dos clichês do gênero. Claro que os clichês estão aqui, mas estão tão bem disfarçados que acabam soando com um certo frescor, com um ar de novidade. Exatamente por isso é o meu preferido dos caras.

Devo destacar também que Tobias Sammet não é um troo, e suas letras vêm recheadas de um senso de humor absolutamente fantástico. Tente não rir com um título como Lavatory Love Machine e ganhe seu atestado de rançoso. A letra fala de sexo no banheiro de um avião a caminho do Brasil (dá para ouvir o piloto falando Copacapána). Seria autobiográfica?



Sexto disco de estúdio, aqui o grupo começa a brincar de hard rock com classe, sempre apoiado pela Deutsches Filmorchester Babelsberg, uma orquestra sinfônica alemã que já gravou com Rammstein, Karat entre outras bandas de metal. O casamento com os fantásticos riffs de Jens Ludwig é perfeito. Aliás, um parêntese para o sempre maravilhoso trabalho do guitarrista, que parece não esgotar sua sacola de riffs jamais, co-autor de diversas canções com Sammet.

Os vocais de Tobias Sammet, principal compositor são excelentes, e a cozinha mostra que a banda já se encontrava com uma química típica de quem tem um extenso currículo. Mille Petrozza, do Kreator, foi o convidado especial nos backing vocais de Mysteria. Sob este aspecto, digo que o disco traz um astral altíssimo, um clima de camaradagem que reflete tanto nas composições como nas performances.

O power metal está presente em We Don’t Need a Hero, claramente inspirada em Helloween.

King of Fools tem um refrão pra todo mundo cantar junto, tornando-se de antemão um clássico do hard rock do Século XXI. Rise Of The Morning Glory começa com violões e orquestra, mas descamba em um metal ironmaideniano típico da era Powerslave/ Somwhere in Time. Excelente, pra dizer o mínimo. Confira abaixo.



Enfim, Hellfire Club é um daqueles discos que traz um diferencial. É tecnicamente perfeito e tem composições impecáveis. É uma imagem do metal desse século que está se apagando, ofuscada por bandas de um mesmo timbre de guitarras, mesmo timbre vocal, mesma cozinha... Ninguém mais precisa freqüentar aula de música, pois basta comprar um Guitar Hero e sair tocando.

Mas música, caro passageiro, é cultura em primeiro lugar. Videogame é passatempo. Ninguém consegue colocar talento em um software.

Aproveite o resto de talento que ainda existe na música.

Track List

1. "Mysteria"
2. "The Piper Never Dies"
3. "We Don't Need a Hero"
4. "Down to the Devil"
5. "King of Fools"
6. "Forever"
7. "Under the Moon"
8. "Lavatory Love Machine"
9. "Rise of the Morning Glory"
10. "Lucifer in Love"
11. "Navigator"
12. "The Spirit Will Remain"
13. "Children of Steel" (Bonus track)
14. "Mysteria" (Bonus track featuring Mille Petrozza of Kreator)



Tobias Sammet (vocais)
Jens Ludwig (guitarras)
Dirk Sauer (guitarras)
Felix Bohnke (guitarras)
Tobias Exxel (baixo)


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Por Zorreiro

12 comentários:

Anônimo disse...

http://www.mediafire.com/?3hlkal2mj5hm5u3

Ricardo Brovin disse...

Resenha impecável!!!!melhor deles pra mim tbm!!!valeu

Rex Niskke disse...

pqp,espero desde de 2008 pra ler uma resenha desse album na combe,e finalmente ela resolve virar realidade,e que resenha,pelo amor de deus!!! zorreiro,estou me tornando cade vez mais fã de vc meu caro!!!! parabens novamente pelo post!!!! \o/

e só nao baxo pq ja tenho,inclusive o original

Anônimo disse...

Cara, assino em baixo os dois últimos comentários!
Resenha incrível e disco indispensável, um dos melhores do Edguy, junto com o Mandrake!

Grande postagem!

`Pacheco´ disse...

Edguy eh muito bom
baixando já!
otimo post ,obrigado zorreiro =J

Anônimo disse...

ráa veeelho valeuu otimo post

ZORREIRO disse...

Valeu, rapeize, que bom que gostaram.
Esse é um daqueles discos que eu chamo de coesos, porque dá pra deixar rolar direto, da primeira à última faixa. No mínimo, inspiradíssimo.
Abs

Isaac disse...

Grande resenha. Não baixei, mas tenho o álbum e ao ler o texto me senti na obrigação de parabenizar pela sensatez nos comentários.
Continuem fazendo este grande serviço às pessoas que curtem boa música.
Valeu!

Maicon William disse...

Bom post. Pelos vídeos parece que o material é bom. Vou baixar e conferir.
Valeu!

Anônimo disse...

Concordo em gênero, número e grau com você zorreiro. Tobias Sammet é de fato um dos gênios da música contemporânea!

dnlz disse...

Tocam muito , alto astral, e mandam muito bem levantando a galera , ao vivo surpreende mais ainda . Banda maravilhosa!

Gustavo disse...

"File Removed for Violation." Sera que tem como arrumar o link, quero muito baixar o álbum.