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sábado, 21 de maio de 2011

King Kobra - King Kobra [2011]


A trajetória do King Kobra foi marcada por altos e baixos. Na verdade, houve apenas um alto, com o clássico farofa "Ready To Strike". Logo após, a banda soltou dois discos pouco atrativos e repercutidos em sua época: "Thrill Of A Lifetime", de 1986, e "III", de 1988, o último já sem Mark Free (hoje Marcie) nos vocais e que finalizou a primeira parte da história do conjunto.

Ninguém esperava, mas uma reunião da formação clássica do King Kobra com um vocalista diferente foi anunciada. O escolhido foi o competente Paul Shortino (Rough Cutt, Quiet Riot), e a aflição tomou conta dos fãs de Hard Rock em geral. Afinal, muitos sabem da experiência frustrada de Shortino no Quiet Riot. Mas o novo álbum do King Kobra mostra que não há do que se temer.

A segunda parte da história do grupo começa com esse álbum, auto-intitulado. Os tempos mudam e é impossível esperar um novo "Ready To Strike", ainda mais com outro vocalista. No entanto, é possível esperar pelo melhor. O quinteto fez um disco de Hard Rock poderoso, de qualidade, que resgata a glória do passado sem se prender totalmente a ele.


O vocal de Paul Shortino, sempre maravilhoso, caiu como uma luva para tais composições, que mesmo pesadas e certeiras, são grudentas e tem um 'quê' melódico. Esse saudável meio-termo movimenta todo o full-length e cativa qualquer ouvinte que tenha preferência por um Rock N' Roll competente e muito bem tocado, que nesse caso, é proporcionado por esse time de feras capitaneado pelo lendário baterista Carmine Appice.

A sensação que esse álbum me deixa é a mesma que aquela velha frase de página inicial de Orkut: "Ninguém pode voltar e criar um novo início, mas todo mundo pode começar hoje e criar um novo final". Os caras do King Kobra aplicaram a sentença à vida real e espero que essa nova encarnação do grupo dure por muito tempo, pois produziram aquele que, até o momento, é o melhor disco de 2011 em minha opinião.



01. Rock This House
02. Turn Up The Good (Times)
03. Live Forever
04. Tear Down The Walls
05. This Is How We Roll
06. Midnight Woman
07. We Got A Fever
08. Tope Of The World
09. You Make It Easy
10. Cryin' Turns To Rain
11. Screamin' For More
12. Fade Away

Paul Shortino - vocal
David Michael-Philips - guitarra
Mick Sweda - guitarra
Johnny Rod - baixo
Carmine Appice - bateria

(Links nos comentários - links on the comments)

by Silver

18 comentários:

Anônimo disse...

King Kobra - King Kobra [2011]

http://www.mediafire.com/?vcdjcqh8llbzgik

Jay disse...

Meu disco preferido do King Kobra. Abandonaram quase que totalmente o lado mais AOR do som e investiram no Hard Rock. "Live Forever" é a música do ano até aqui, para mim!

dnlz disse...

Sonzeira da porra man!!!! Nunca peguei para escutar essa banda e esse album me motivou.
Valeu

jantchc disse...

eu só escutei o primeiro deles e achei legalzinho..

mas este aqui ta sendo tão elogiado q eu to muito a fim de ouvir..

gde resenha..

Anônimo disse...

Sério, baita disco. E a cada dia Shortino mostra o quão monstro é!

Anônimo disse...

Grande post!
Valeu!

Anônimo disse...

Shortino lembrando Turner em alguns momentos, excelente play e resenha!

Anônimo disse...

Chamar o primeiro do King Kobra de "legalzinho" é receber atestado de que não entende porra nenhuma de Hard Rock.

Anônimo disse...

nunca ouvi a banda, mas onde tem Paul Shortino eu to dentro!

AlBassPlayer disse...

Porra! Mais uma da Frontiers. Não por acaso as bandas do cast da Frontiers estão lançando os melhores discos de suas carreiras. Vide Black'n Blue, Uriah Heep, Whitesnake, Warrant e tantos outros. Galera, podem escutar este novo do KK sem medo. Puro Hard Rock. Esse disco está bárbaro.

Anônimo disse...

E aí, cabe a pergunta: Por que demoraram tanto para chamar o Shortino e mandar brasa na carreira do King Kobra? O cara tava solto no mundo, com uma carreira solo sem muita divulgação, apesar de bons álbuns, enquanto o King Kobra estava largado por aí, sem grandes expectativas, mesmo com o Carmine trabalhando bastante...
Bom, no final, o que importa é que esse disco é digno de estar entre os melhores álbuns de Hard Rock dos '10s. Vale a pena ouvir cada faixa com muita atenção, porque os caras capricharam. A única coisa que senti falta foi de um som sintetizado como em Ready To Strike, e das guitarras gêmeas em vários momentos. Mas é uma nova fase, é uma banda diferente, e os tempos são outros. De toda forma, o que importa é que o som é ótimo!

Long Live Rock'n'Roll!

Igor L. Seemann disse...

Só conheço o Ready to Strike, se esse novo tiver metade da qualidade já tá de bom tamanho.

Igor Miranda disse...

Amigo anônimo "Long Live Rock'n'Roll!": eu já li uma entrevista do David Michael-Philips relatando o quão mercenário Carmine Appice é.

Ele queria dar 200 dólares pros músicos que gravassem o álbum "Hollywood Trash", aquele com o Kelly Keeling. Além disso, a maior parte do lucro do King Kobra vai pro bigodudo.

Eu não sei se as coisas mudaram, mas foi isso que manteve o King Kobra congelado por tanto tempo. E infelizmente essa formação não fará shows, como noticiado na Van. Tava doido pra ouvir Hunger no vocal desse cara.

Mas se lançarem um disco novo periodicamente, já estou feliz.

Gus disse...

baixando pra conferir, depois desse belo review e dos comentários da galera!! valeu

\m/

Anônimo disse...

Silver, agradeço sua resposta.
Fui ao Van também para ler os textos. Prometo postar lá para prestigiar o excelente espaço.
Quanto ao Appice, li em uma revista de bateria (sem merchandising, né?) e pelas fotos, percebe-se que o padrão de vida do danado é elevadíssimo!
Também li uma entrevista com a tia Marcie em algum site, no qual ele/ela falava sobre a difícil vida de músico do King Kobra e como ganhavam tão mal, a ponto de desistir de prosseguir na carreira. O que manteve Mark/Marcie Free atuando como vocalista foram as gravações de demos, e participações em composições de Hard Rock e AOR.
Assim que encontrar o texto, postarei aqui e na Van. Abraços!

Long Live Rock'n'Roll!

jantchc disse...

concordo com o anonimo aí em cima..

"Chamar o primeiro do King Kobra de "legalzinho" é receber atestado de que não entende porra nenhuma de Hard Rock."

qq um q não tiver a mesma opinião dele, como eu, só teve ser um imbecil

vai procurar o q fazer...

:[marz]: disse...

Não só acho o primeiro do KK no máximo "legalzinho" como a banda em si nunca passou de "mediana", fazendo o som que se propôe, no cenário musical no qual navega.

:[marz]: disse...

Não só também acho o primeiro do KK no máximo "legalzinho", como a banda em si nunca passou de mediana, fazendo o som que se propôe, no genero musical que pratica. Vou testar esse devido a algumas críticas que andei lendo.