
É um fato que muita gente não gosta desse disco – inclusive seu próprio autor já deu algumas espinafradas públicas. E devo admitir que o gordão sueco egocêntrico realmente tem álbuns muito mais inspirados na gloriosa carreira. Mesmo assim, tenho um carinho todo especial por Magnum Opus. Afinal de contas, foi na época de seu lançamento, em minha adolescência altamente troo, que me interessei pela carreira de Yngwie Malmsteen (época em que os jovens se interessavam por músicos que sabiam tocar seus instrumentos, algo perdido no tempo). Então, nada mais natural que esse tenha sido um dos primeiros trabalhos dele que escutei.
Após o grande sucesso de Seventh Sign, além do EP I Can’t Wait, nada mais normal que o caminho a seguir fosse uma extensão. Para isso, a primeira providência foi manter o mesmo line-up. O único que não permaneceu foi Mike Terrana, que foi convidado a tocar com Tony MacAlpine. Hoje, conhecendo melhor o baterista, acredito que o choque de egos com Yngwie tenha sido decisivo, já que ambos são chegados num holofote – o que não o impede de ser um cara bem acessível, ao contrário do guitarrista, que faz questão de se mostrar um mala o tempo inteiro. Os vocais ficaram mais uma vez a cargo do competentíssimo Michael Vescera, responsável também pela maioria das letras.
Após o grande sucesso de Seventh Sign, além do EP I Can’t Wait, nada mais normal que o caminho a seguir fosse uma extensão. Para isso, a primeira providência foi manter o mesmo line-up. O único que não permaneceu foi Mike Terrana, que foi convidado a tocar com Tony MacAlpine. Hoje, conhecendo melhor o baterista, acredito que o choque de egos com Yngwie tenha sido decisivo, já que ambos são chegados num holofote – o que não o impede de ser um cara bem acessível, ao contrário do guitarrista, que faz questão de se mostrar um mala o tempo inteiro. Os vocais ficaram mais uma vez a cargo do competentíssimo Michael Vescera, responsável também pela maioria das letras.
As quatro primeiras faixas valem o disco. A speed tipicamente Malmsteen “Vengeance” abre os trabalhos trazendo tudo aquilo que os fãs esperam. Na seqüência, um ótimo Hard Rock com muito groove, “No Love Lost”. A faceta mais metálica comparece em “Tomorrow’s Gone”, lembrando a sempre presente influência Blackmoreana. “The Only One” é a mais comercial, com uma melodia quase escorregando para o AOR e um refrão altamente grudento. Não por menos foi lançada como música de trabalho. Outros destaques vão para a densa “Voodoo”, o já tradicional clima oriental em “Time Will Tell” e a adaptação para a obra de Vivaldi, “Cantabile”.
Para os brasileiros, um motivo especial em lembrar esse disco é o fato de ter sido na sua turnê que Yngwie passou por esses lados do mapa pela primeira vez. A resposta foi tão positiva que na excursão seguinte seria registrado um álbum e home-video ao vivo. Também foi nessa viagem que Vescera conheceu os músicos do Dr. Sin, com quem viria a trabalhar posteriormente. Não é um clássico no nível de Rising Force, Marching Out ou Trilogy. Mas é diversão garantida para quem é chegado em técnicas como: bululu, espancamento de gatinhos, fritação de abelhas e afins.
Para os brasileiros, um motivo especial em lembrar esse disco é o fato de ter sido na sua turnê que Yngwie passou por esses lados do mapa pela primeira vez. A resposta foi tão positiva que na excursão seguinte seria registrado um álbum e home-video ao vivo. Também foi nessa viagem que Vescera conheceu os músicos do Dr. Sin, com quem viria a trabalhar posteriormente. Não é um clássico no nível de Rising Force, Marching Out ou Trilogy. Mas é diversão garantida para quem é chegado em técnicas como: bululu, espancamento de gatinhos, fritação de abelhas e afins.
Yngwie Malmsteen (guitars)
Michael Vescera (vocals)
Barry Sparks (bass)
Mats Olausson (keyboards)
Shane Gaalaas (drums)
01. Vengeance
02. No Love Lost
03. Tomorrow’s Gone
04. The Only One
05. I’d Die Without You
06. Overture 1622
07. Voodoo
08. Cross the Line
09. Time Will Tell
10. Fire in the Sky
11. Amber Dawn
12. Cantabile
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Capa da versão remasterizada
JAY