Foghat é uma banda um tanto enigmática. Viveram em uma época em que grandes dinossauros andavam sobre a terra e, mesmo assim, conseguiram se sobressair no cenário mundial.
Se considerarmos que a banda foi contemporânea de Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabbath, Kiss, Alice Cooper, entre várias outras, todas no auge criativo e performático, veremos que isso não é pouca coisa. Se eles fossem contemporâneos do Restart e do NX Zero talvez tudo tivesse sido diferente (desculpe, não resisti).
É bem verdade que sua fama ficou restrita aos grandes charts, como Estados Unidos e Europa, mas conseguiram enorme sucesso com o disco que apresento agora, o maravilhoso Fool For The City. Vamos aos fatos.
Se considerarmos que a banda foi contemporânea de Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabbath, Kiss, Alice Cooper, entre várias outras, todas no auge criativo e performático, veremos que isso não é pouca coisa. Se eles fossem contemporâneos do Restart e do NX Zero talvez tudo tivesse sido diferente (desculpe, não resisti).
É bem verdade que sua fama ficou restrita aos grandes charts, como Estados Unidos e Europa, mas conseguiram enorme sucesso com o disco que apresento agora, o maravilhoso Fool For The City. Vamos aos fatos.
Mais um expoente da safra blues/hard rock britânica, o Foghat foi formado em janeiro de 1971 pelo vocalista e guitarrista Dave “Lonesome Dave”Peverett, pelo baixista Tony Stevens e pelo batera Roger Earl, egressos da grande banda Savoy Brown (que, se tudo der certo, em breve aparecerá por aqui). Para a formação do grupo foi chamado o guitarrista Rod Price, uma fera na slide guitar que fez com que o Foghat desse um passo à frente em relação aos seus contemporâneos.
A larga experiência de Lonesome Dave, Stevens e Earl nas performances e composições, aliada ao enorme talento de Price resultaram naquela banda que, na minha opinião, salvou o blues rock britânico da segunda metade dos anos 70. Como todos os músicos britânicos da época, o Foghat estava longe de ser uma banda purista do blues, incorporando elementos do soul, do rock e até mesmo do funk em suas músicas. Vocais fortíssimos, cozinha coesa e dinâmica (nunca uma levada de baixo e bateria permanece igual na mesma música) e um trabalho de slide de tirar o chapéu. Esse é o Foghat.
Fool For The City foi o quinto álbum de estúdio do Foghat, e traz o seu maior sucesso, a “melhor música para embalar jornadas de motoqueiros sujos cavalgando Harley Davidsons desde Born to be wild”: Slow Ride! Desde a comédia Wild Hogs ao seriado de TV Dexter, várias referências à juventude selvagem dos anos 70 no cinema e na televisão trazem o Foghat como inspiração e trilha sonora.
A larga experiência de Lonesome Dave, Stevens e Earl nas performances e composições, aliada ao enorme talento de Price resultaram naquela banda que, na minha opinião, salvou o blues rock britânico da segunda metade dos anos 70. Como todos os músicos britânicos da época, o Foghat estava longe de ser uma banda purista do blues, incorporando elementos do soul, do rock e até mesmo do funk em suas músicas. Vocais fortíssimos, cozinha coesa e dinâmica (nunca uma levada de baixo e bateria permanece igual na mesma música) e um trabalho de slide de tirar o chapéu. Esse é o Foghat.
Fool For The City foi o quinto álbum de estúdio do Foghat, e traz o seu maior sucesso, a “melhor música para embalar jornadas de motoqueiros sujos cavalgando Harley Davidsons desde Born to be wild”: Slow Ride! Desde a comédia Wild Hogs ao seriado de TV Dexter, várias referências à juventude selvagem dos anos 70 no cinema e na televisão trazem o Foghat como inspiração e trilha sonora.
Para o disco, o baixista Tony Stevens foi substituído pelo produtor Nick Jameson (a exemplo do que o Metallica fez em St. Anger com Bob Rock no lugar de Jason Newsted). Mas a química não apenas não se perdeu com a saída do baixista original como os músicos descobriram o quanto um produtor pode ser o quinto elemento que faltava para o salto definitivo no mundo da fama.
Também tem uma versão “quebra tudo” de Terraplane Blues, clássico de Robert Johnson. A música virou uma blues ballad de tirar o fôlego, graças, especialmente, ao grande trabalho de Price e aos vocais espetaculares de Lonesome Dave. Take it or Leave it tem um violão que lembra Eagles na fase Hotel California. Um disco feito para atingir em cheio o público rocker e extrapolar os limites do fã clube.
A banda sofreu diversas alterações de formação depois disso, tendo se desintegrado e reunido mais de uma vez. Em 2000, Dave e Price morreram, e a banda atualmente conta com uma versão excursionando por aí. Mas como química é química, tudo gira em torno de reviver o passado e manter acesa a chama que parecia queimar para sempre.
Fool For The City não foi o álbum mais vendido do Foghat, mas foi o que lhes abriu as portas das paradas de sucesso e definiu todo um estilo musical. Foghat Live vendeu mais, mas isso só aconteceu porque Fool For The City trouxe ao mundo novos padrões. Um marco, definitivamente.
Slow ride, take it easy.
Track list
1. "Fool for the City" (Peverett)
2. "My Babe" (Hatfield/Medley)
3. "Slow Ride" (Peverett)
4. "Terraplane Blues" (Robert Johnson)
5. "Save Your Loving (For Me)"(Price/Peverett)
6. "Drive Me Home" (Peverett)
7. "Take It or Leave It" (Jameson/Peverett)
“Lonesome Dave” Peverett (vocais e guitarra)
Rod "The Bottle" Price (guitarra slide e vocais)
Roger Earl (bateria)
Nick Jameson (baixo, teclados, guitarras e vocais)
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Por Zorreiro
10 comentários:
http://www.mediafire.com/?76fdpetwduj9thy
Esse é um puta disco!!! já tenho e por sua causa vo bota pra rola!!!parabéns pelo post...!!!
DISCAÇO!!! E valeu também a resenha.
Nunca ouvi Foghat, mas depois dessa resenha magnífica enaltecendo as qualidades dos músicos e músicas do disco postado, vou baixar já gostando hehehehe
Vamos ouvir né, pelo menos o post foi muito bom....
Valeu galera.
Pode botar pra rodar no som sem medo.
Slow Ride é daquelas que dá vontade de sair pulando. Dançar pogo na cozinha...
ótimo disco, entra facilmente no meu top 10.
Só corrigindo, a banda é britanica, e kiss e alice cooper são americanos, portanto, não são contemporâneos.
Abraços
Sugiro que procure o significado de contemporâneo.
Isso caberia uma severa crítica sobre a atual situação dos ensinos médio e fundamental no Brasil.
Todos cometemos vacilos e um errinho de Português ou outro. Mas vocabulário é coisa básica, meu filho...
Tava vindo p casa e escutando este disco. Daí pensei, esse disco deve tá na Combe. Então, procurei e encontrei ele aqui.
Grande Implacável!
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