Eis um material que pode agradar a muitos. As formações responsáveis por esse material são polêmicas, mas idolatradas por muitos. E, como sempre, boas raridades integram essa postagem. Caso algum arquivo esteja com senha, a mesma é comberocks. Espero que gostem!
Born Again [1983]
01. Trashed
02. Stonehenge
03. Disturbing The Priest
04. The Dark
05. Zero The Hero
06. Digital Bitch
07. Born Again
08. Hot Line
09. Keep It Warm
Ian Gillan - vocal
Tony Iommi - guitarra
Geezer Butler - baixo
Bill Ward - bateria
Geoff Nicholls - teclado
Lançado em setembro de 1983, o 11° disco da carreira do Black Sabbath, "Born Again", pode ser resumido como um "clássico injustiçado". A fama desse álbum, praticamente, está relacionada ao dream team que o gravou: a formação original do Sabbath unida ao lendário vocalista do Deep Purple, Ian Gillan, e ao multi-instrumentista Geoff Nicholls nos teclados, que merece menções honrosas pelo exímio trabalho.
Inicialmente, Tony Iommi queria que David Coverdale (Whitesnake) integrasse o grupo, todavia Coverdale já estava bem ocupado com seu próprio grupo, que ganhava popularidade cada vez mais. Dessa forma, Gillan foi convocado após uma conversa "alegre" em um bar com Iommi e Geezer Butler, visto que as coisas não estavam bem nem para o Sabbath, que havia perdido Ronnie James Dio e Vinny Appice, nem para Ian Gillan que, apesar da carreira solo magnífica, teve que cessá-la pelas baixas vendas. Para completar a formação, Bill Ward foi chamado para retornar à banda.
"Born Again" foi lançado e as vendagens logo de cara foram boas: 4° lugar nas paradas inglesas e 39° nas americanas. Mas o declínio veio pouco tempo após o lançamento: as vendas caíram e Gillan não foi bem aceito pelos fãs mais saudosistas durante a turnê, já que o mesmo impôs suas características hard rockers ao metal do Sabbath, principalmente enquanto ia reproduzir canções de Ozzy Osbourne. Ward saiu logo antes dos shows começarem, sendo substituído pelo competente Bev Bevan (ELO). A gota d'água para muitos fãs foi a inclusão de Smoke On The Water, clássico do Deep Purple, no repertório. Como todos já estavam infelizes, a saída de Ian Gillan foi óbvia.
Como disco, o que faz de "Born Again" criticado, creio eu, seja toda a expectativa criada sobre o mesmo, principalmente por contar com a participação de Gillan, além de muitos não gostarem do seu timbre de voz mais ligado ao hard rock. Mas considero a performance de Ian completamente doentia e macabra no álbum, bem como em seus subseqüentes concertos: da forma que deve ser feita em um disco do Black Sabbath, sempre responsáveis pela parte mais sombria do metal. Unindo isso à boa fase de todos os outros instrumentistas, principalmente de Iommi e Butler, não há nada mais a se esperar do que um baita discão, que deixa muitos outros trabalhos dos envolvidos no chinelo.
Eu recomendo uma audição minunciosa de "Born Again" àqueles que não encontraram a magnitude desse álbum, esquecendo dos preconceitos e simplesmente acompanhando pauladas metálicas como Digital Bitch, Disturbing The Priest e Zero The Hero, além da belíssima faixa que dá nome ao disco, Born Again, e das verdadeiras pérolas rock-a-rollers Trashed, Hot Line e Keep It Warm. Do caralho!
Inicialmente, Tony Iommi queria que David Coverdale (Whitesnake) integrasse o grupo, todavia Coverdale já estava bem ocupado com seu próprio grupo, que ganhava popularidade cada vez mais. Dessa forma, Gillan foi convocado após uma conversa "alegre" em um bar com Iommi e Geezer Butler, visto que as coisas não estavam bem nem para o Sabbath, que havia perdido Ronnie James Dio e Vinny Appice, nem para Ian Gillan que, apesar da carreira solo magnífica, teve que cessá-la pelas baixas vendas. Para completar a formação, Bill Ward foi chamado para retornar à banda.
"Born Again" foi lançado e as vendagens logo de cara foram boas: 4° lugar nas paradas inglesas e 39° nas americanas. Mas o declínio veio pouco tempo após o lançamento: as vendas caíram e Gillan não foi bem aceito pelos fãs mais saudosistas durante a turnê, já que o mesmo impôs suas características hard rockers ao metal do Sabbath, principalmente enquanto ia reproduzir canções de Ozzy Osbourne. Ward saiu logo antes dos shows começarem, sendo substituído pelo competente Bev Bevan (ELO). A gota d'água para muitos fãs foi a inclusão de Smoke On The Water, clássico do Deep Purple, no repertório. Como todos já estavam infelizes, a saída de Ian Gillan foi óbvia.
Como disco, o que faz de "Born Again" criticado, creio eu, seja toda a expectativa criada sobre o mesmo, principalmente por contar com a participação de Gillan, além de muitos não gostarem do seu timbre de voz mais ligado ao hard rock. Mas considero a performance de Ian completamente doentia e macabra no álbum, bem como em seus subseqüentes concertos: da forma que deve ser feita em um disco do Black Sabbath, sempre responsáveis pela parte mais sombria do metal. Unindo isso à boa fase de todos os outros instrumentistas, principalmente de Iommi e Butler, não há nada mais a se esperar do que um baita discão, que deixa muitos outros trabalhos dos envolvidos no chinelo.
Eu recomendo uma audição minunciosa de "Born Again" àqueles que não encontraram a magnitude desse álbum, esquecendo dos preconceitos e simplesmente acompanhando pauladas metálicas como Digital Bitch, Disturbing The Priest e Zero The Hero, além da belíssima faixa que dá nome ao disco, Born Again, e das verdadeiras pérolas rock-a-rollers Trashed, Hot Line e Keep It Warm. Do caralho!
01. Trashed
02. Stonehenge
03. Disturbing The Priest
04. The Dark
05. Zero The Hero
06. Digital Bitch
07. Born Again
08. Hot Line
09. Keep It Warm
Ian Gillan - vocal
Tony Iommi - guitarra
Geezer Butler - baixo
Bill Ward - bateria
Geoff Nicholls - teclado
(Links nos comentários - links on the comments)
Apesar de o "Born Again" não estar entre os meus discos favoritos do Black Sabbath, resolvi dar uma chance às suas demos, gravadas antes do lançamento de "Born Again". Mas o que há de tão interessante nesse material para que ele valha o download? Além de uma música inédita, The Fallen, que não foi incluída no álbum, a qualidade do áudio dessas demos é pra deixar qualquer um de queixo caído. Por não terem sido mixadas ou masterizadas, as nove faixas que aqui constam nos remetem ao som sabático dos anos 70, só que com um vocalista que realmente canta muito.
O que temos aqui, em minha opinião, está muito acima do nível da maioria das demos que já ouvi. Ian Gillan inspiradíssimo, cantando com a alma, como se aquela fosse sua última sessão de gravação em vida. Não é exagero não, o ex-Deep Purple dá o máximo de si em cada faixa e mostra que gogó, assim como feeling, é pra quem tem. Outro membro que merece ser citado é o baterista Bill Ward, visto que "Born Again" seria seu último trabalho junto ao grupo. Butler e Iommi também cumprem seus papéis de forma digna, com linhas de baixo marcantes e solos de guitarra, no mínimo, excitantes.
Além de The Fallen, que talvez seja o maior atrativo do disco, destaco também as clássicas Zero The Hero e Trashed. No entanto, o momento mais arrepiante fica por conta da faixa-título. Lembram-se do que escrevi a respeito do desempenho de Gillan nessas demos? Pois bem, ouçam "Born Again" e comprovem.
O que temos aqui, em minha opinião, está muito acima do nível da maioria das demos que já ouvi. Ian Gillan inspiradíssimo, cantando com a alma, como se aquela fosse sua última sessão de gravação em vida. Não é exagero não, o ex-Deep Purple dá o máximo de si em cada faixa e mostra que gogó, assim como feeling, é pra quem tem. Outro membro que merece ser citado é o baterista Bill Ward, visto que "Born Again" seria seu último trabalho junto ao grupo. Butler e Iommi também cumprem seus papéis de forma digna, com linhas de baixo marcantes e solos de guitarra, no mínimo, excitantes.
Além de The Fallen, que talvez seja o maior atrativo do disco, destaco também as clássicas Zero The Hero e Trashed. No entanto, o momento mais arrepiante fica por conta da faixa-título. Lembram-se do que escrevi a respeito do desempenho de Gillan nessas demos? Pois bem, ouçam "Born Again" e comprovem.
01. Hot Line
02. Keep It Warm
03. The Fallen
04. Digital Bitch
05. Stonehenge
06. Trashed
07. Zero The Hero
08. Born Again
09. Disturbing The Priest
Ian Gillan - vocal
Tony Iommi - guitarra
Geezer Butler - baixo
Bill Ward - bateria
Geoff Nicholls - teclado
(Links nos comentários - links on the comments)
Born In Hell: Live At The Centrum, Worcester - MA
01. Children Of The Grave
02. Hot Line
03. War Pigs
04. Iron Man
05. Zero The Hero
06. Heaven And Hell
07. Tony Iommi Guitar Solo
08. Digital Bitch
09. Black Sabbath
10. Smoke On The Water
11. Paranoid
Ian Gillan - vocal
Tony Iommi - guitarra
Geezer Butler - baixo
Bev Bevan - bateria
Geoff Nicholls - teclado
Silver - texto e link de "Born Again" e "Born In Hell: Live At The Centrum, Worcester - MA"
[мєαиѕтяєєт] - texto e link de "Born Again Unmixed Demos"
Há quem diga que Ian Gillan não combinou com o Black Sabbath, por sua voz que flerta bem mais para o Hard Rock do que para o Heavy Metal. Discordo plenamente! Mr. Gillan incorporou belzebu em várias músicas do Sabbath, seguindo muito bem a linha de seus antecessores, Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio. E essa bootleg prova isso da melhor forma possível.
Gravado em 4 de novembro de 1983, "Born In Hell" é o melhor registro que ouvi dessa turnê no que tange à qualidade sonora (o áudio foi extraído da mesa de som) e um dos melhores de toda a carreira do Sabbath no que diz respeito à qualidade da pancada, visto que garante pouco mais de uma hora e dez minutos do mais puro e refinado metal.
Como citado anteriormente, Bill Ward saiu do grupo logo após o lançamento de "Born Again", deixando o posto da bateria para Bev Bevan, baterista do Electric Light Orchestra. E simplesmente Bevan arregaça a bateria, com pancadas fortíssimas e viradas precisas, fazendo jus ao posto de baterista do Black Sabbath. Ian Gillan canta pra caralho, remetendo o ouvinte aos tempos de Deep Purple mas de forma bem sombria e roubando a cena de toda a banda em vários momentos, enquanto a fantástica dupla Iommi e Butler continua entrosadíssima e avassaladora, como sempre. E claro, Geoff Nicholls fazendo uma cama de teclados incrível, dando uma faceta melódica e até mesmo macabra à sonoridade do grupo.
Com uma lista de músicos desse nível, áudio de extrema qualidade e um repertório que engloba clássicos do cunho de War Pigs, Heaven And Hell, Black Sabbath e Paranoid, além das faixas de "Born Again" tocadas durante a turnê (Hot Line, Zero The Hero e Digital Bitch) e da polêmica Smoke On The Water (só enquanto tocada pelo Sabbath), não há como negar que "Born In Hell" é simplesmente um dos registros não-oficiais mais chutadores de bundas do Black Sabbath.
Gravado em 4 de novembro de 1983, "Born In Hell" é o melhor registro que ouvi dessa turnê no que tange à qualidade sonora (o áudio foi extraído da mesa de som) e um dos melhores de toda a carreira do Sabbath no que diz respeito à qualidade da pancada, visto que garante pouco mais de uma hora e dez minutos do mais puro e refinado metal.
Como citado anteriormente, Bill Ward saiu do grupo logo após o lançamento de "Born Again", deixando o posto da bateria para Bev Bevan, baterista do Electric Light Orchestra. E simplesmente Bevan arregaça a bateria, com pancadas fortíssimas e viradas precisas, fazendo jus ao posto de baterista do Black Sabbath. Ian Gillan canta pra caralho, remetendo o ouvinte aos tempos de Deep Purple mas de forma bem sombria e roubando a cena de toda a banda em vários momentos, enquanto a fantástica dupla Iommi e Butler continua entrosadíssima e avassaladora, como sempre. E claro, Geoff Nicholls fazendo uma cama de teclados incrível, dando uma faceta melódica e até mesmo macabra à sonoridade do grupo.
Com uma lista de músicos desse nível, áudio de extrema qualidade e um repertório que engloba clássicos do cunho de War Pigs, Heaven And Hell, Black Sabbath e Paranoid, além das faixas de "Born Again" tocadas durante a turnê (Hot Line, Zero The Hero e Digital Bitch) e da polêmica Smoke On The Water (só enquanto tocada pelo Sabbath), não há como negar que "Born In Hell" é simplesmente um dos registros não-oficiais mais chutadores de bundas do Black Sabbath.
01. Children Of The Grave
02. Hot Line
03. War Pigs
04. Iron Man
05. Zero The Hero
06. Heaven And Hell
07. Tony Iommi Guitar Solo
08. Digital Bitch
09. Black Sabbath
10. Smoke On The Water
11. Paranoid
Ian Gillan - vocal
Tony Iommi - guitarra
Geezer Butler - baixo
Bev Bevan - bateria
Geoff Nicholls - teclado
(Links nos comentários - links on the comments)
Silver - texto e link de "Born Again" e "Born In Hell: Live At The Centrum, Worcester - MA"
[мєαиѕтяєєт] - texto e link de "Born Again Unmixed Demos"
10 comentários:
Born Again [1983]
(37,3mb ~ 128kbps)
http://lix.in/-7c885e
***
Born Again Unmixed Demos [1983]
(66,8mb ~ 192kbps)
http://lix.in/-7b01c7
***
Born In Hell: Live At The Centrum, Worcester - MA [1983]
(82mb ~ 160kbps)
http://lix.in/-811c73
vou te dizer: não gostei do born again..
adoro o BS e adoro o DP com o gullan, mas não teve como gostar do born again
mas, como já li algumas entrevuistas em q o gillan fala q o q estragou o cd foi a mixagem, acho q vale a pena experimentar esta versão demo e até a ao vivo..
vai q é melhor ao vivo do q no estudio, né?
Senha para o ultimo?
É burro ou não sabe ler??
Qual a senha do terceiro que é ao vivo? Grato!
demorou, mas ouvi..
achei bom mesmo...
não sabia q a mixagem podia estragar tanto um cd..
ele ainda não é um dos bons cds do BS, mas passa a ser um bom CD do Gillan...
hoje eu ouvi o boot ao vivo..
mais uma vez eu fiquei impressionado..
1º por como o gillan se encaixou bem no BS..
tava cantando bem pra caralho as musicas do ozzy e do dio, mesmo errando as letras várias vezes..
2º pela qualidade do boot q tá incrivel, nem parece pirata, poderia ser lançado pela banda do jeito q tá q pra estaria otimo..
3º como o smoke on the water ficou diferente com o BS...
eu, assim como praticamente todo mundo, já to de saco cheio de SotW, mas ficou bem diferente e legal tocada pelo BS..
me emporguei, mas gostei muito mesmo do post..
brigado
Meu cd preferido do Sabbath é o Born Again.....Vle pelo post e o show....
Po.. não to achando a senha do Born In Hell: Live At The Centrum. Alguém pode colocar ela pra mim aqui no comentário ou pelo menos dizer aonde se localiza?
Bom ver a Combe de volta à ativa.
Abraços
Nos "Avisos" localizado à direita do layout do blog, existem as duas senhas possíveis.
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