Que Bob Dylan é um dos maiores poetas da história do rock, isso não é segredo nenhum para ninguém, sendo um dos principais nomes dos anos 60, com suas letras tendo ácidas críticas políticas e sociais. Mas nos anos 70, eis que o mesmo sai de cena e passa a produzir discos muito abaixo dos apresentados na década anterior, desagradando a crítica e muito do seu anterior público, com poucos destaques na primeira metade dessa década, sem falar pelos problemas pessoais que passava em seu casamento.
Mas no dia 5 de Janeiro de 1976 isso viria a mudar, com o lançamento de seu melhor disco lançado nesta década e talvez um dos melhores de sua carreira, o clássico “Desire”. Tendo como parceiro Jacques Levy na composição de sete músicas, temos letras sofisticadas, contando histórias e com andamento longo, guiadas pelo violino quase que cigano de Scarlet Rivera, que Dylan conheceu andando de carro, ao vê-la andando com seu violino dentro do case.
E as canções são grandiosas, sendo que isso já pode ser visto na espetacular “Hurricane”, onde Dylan nos conta a história de Rubin "Hurricane" Carter, um lutador que foi acusado injustamente de um crime que não cometeu, pelo fato de ser negro, tendo a história contada em detalhes, com nome dos envolvidos e a maneira que seu julgamento foi mal conduzido, inclusive tendo apenas brancos no júri em uma época que a segregação racial dominava a situação, o que fez que o julgamento fosse tendencioso, injustiça que foi reconhecida em 1985, com a liberdade concedida ao personagem. Seus quase nove minutos hipnotizam, e os violinos dão um toque especial a música. Um dos grandes clássicos da história do rock.
Mas no dia 5 de Janeiro de 1976 isso viria a mudar, com o lançamento de seu melhor disco lançado nesta década e talvez um dos melhores de sua carreira, o clássico “Desire”. Tendo como parceiro Jacques Levy na composição de sete músicas, temos letras sofisticadas, contando histórias e com andamento longo, guiadas pelo violino quase que cigano de Scarlet Rivera, que Dylan conheceu andando de carro, ao vê-la andando com seu violino dentro do case.
E as canções são grandiosas, sendo que isso já pode ser visto na espetacular “Hurricane”, onde Dylan nos conta a história de Rubin "Hurricane" Carter, um lutador que foi acusado injustamente de um crime que não cometeu, pelo fato de ser negro, tendo a história contada em detalhes, com nome dos envolvidos e a maneira que seu julgamento foi mal conduzido, inclusive tendo apenas brancos no júri em uma época que a segregação racial dominava a situação, o que fez que o julgamento fosse tendencioso, injustiça que foi reconhecida em 1985, com a liberdade concedida ao personagem. Seus quase nove minutos hipnotizam, e os violinos dão um toque especial a música. Um dos grandes clássicos da história do rock.
Mas não para por aí, temos outras músicas que chamam a atenção, como a polemica e grande balada “Joey”, em que Dylan retrata o gangster Joey Gallo, que Dylan considerava um homem de valores, pois pregava a paz entre os negros, se recusava a matar pessoas inocentes e em uma ocasião defendeu a sua família de ser morta em um restaurante. A letra e a interpretação são surpreendentes e que mostram toda a capacidade intelectual e de composição que a dupla Dylan/Levy tinham a oferecer
O grande momento do disco na opinião desse que vos escreve se dá na bela “Romance in Durango”, que inclusive teve uma versão em português na voz de Raimundo Fagner. A canção que conta a história da fuga de um casal em busca da felicidade após matarem uma pessoa por engano, e retrata seus medos e esperanças durante a viagem de fuga que ocorre. A beleza na interpretação da música é algo que assusta, e a execução que a banda tem é sublime, nos fazendo imaginar que estamos no velho oeste americano, observando toda a cena descrita na letra da música.
Encerrando esta pérola, temos “Sara”, onde Dylan faz um quase que uma súplica desesperada para sua esposa, com a qual estava passando por um momento turbulento no casamento, sendo que o mais bonito é que Dylan sai de seu personagem e aborda seu lado real, com uma biografia fidedigna do relacionamento entre os dois, mas que infelizmente não adiantou muito, visto que um ano depois ela pediu o divórcio, devido a instabilidade no relacionamento dos dois. Ô coisa complicada esse negócio de amor!
Fazendo um resumo da ópera, um dos grandes discos da história não só do rock, mas da música e que mostra o porque de Dylan ser tão reverenciado e influente no meio musical e ter tantas músicas suas coverizadas por outros grandes artistas.
O grande momento do disco na opinião desse que vos escreve se dá na bela “Romance in Durango”, que inclusive teve uma versão em português na voz de Raimundo Fagner. A canção que conta a história da fuga de um casal em busca da felicidade após matarem uma pessoa por engano, e retrata seus medos e esperanças durante a viagem de fuga que ocorre. A beleza na interpretação da música é algo que assusta, e a execução que a banda tem é sublime, nos fazendo imaginar que estamos no velho oeste americano, observando toda a cena descrita na letra da música.
Encerrando esta pérola, temos “Sara”, onde Dylan faz um quase que uma súplica desesperada para sua esposa, com a qual estava passando por um momento turbulento no casamento, sendo que o mais bonito é que Dylan sai de seu personagem e aborda seu lado real, com uma biografia fidedigna do relacionamento entre os dois, mas que infelizmente não adiantou muito, visto que um ano depois ela pediu o divórcio, devido a instabilidade no relacionamento dos dois. Ô coisa complicada esse negócio de amor!
Fazendo um resumo da ópera, um dos grandes discos da história não só do rock, mas da música e que mostra o porque de Dylan ser tão reverenciado e influente no meio musical e ter tantas músicas suas coverizadas por outros grandes artistas.
1.Hurricane
2.Isis
3.Mozambique
4.One More Cup of Coffee
5.Oh, Sister
6.Joey
7.Romance in Durango
8.Black Diamond Bay
9.Sara
Bob Dylan – Vocais, Guitarras, Gaita, piano em "Isis"
Scarlet Rivera – Violinos
Dominic Cortese – Acordeon, bandolin
Rob Stoner – Baixo, backing vocals
Howard Wyeth – Bateria, piano
Músicos convidados:
Ronee Blakley – backing vocals em "Hurricane"
Steven Soles – backing vocals em "Hurricane"
Luther Rix - Conga em "Hurricane"
Emmylou Harris – backing vocals
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By Weschap Coverdale
11 comentários:
http://www.multiupload.com/M8K8XACTMG
cara, numa boa, você matou a pau. Bob Dylan é O cara.
Que disco cara, não sei nem o que dizer...
Realmente Bob Dylan é O cara
parabéns pelo post
Me arrisco a dizer q Hurricane divide o topo das obras-primas do Dylan com Desolation Row.
Discão!
Olha, belo post, vc veio pra ficar mesmo como motora da combi, parabéns, tenho observado seus posts, muito bom
Olha, belo post, vc veio pra ficar mesmo como motora da combi, parabéns, tenho observado seus posts, muito bom
GREAT!!!
Adoro os nomes dos arquivos HAHAHA :D
Hurricane Rules!
Parabéns a Combe!
muito obrigado por esse e outros posts de boa musica que venho baixando da combe pois boa musica hj em dia principalmente no basil está meio escassa. obrigado
link quebrado
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