Após o desfecho nada bom no aspecto pessoal do primeiro retorno da era Dio, havia uma grande expectativa de que o Black Sabbath se reuniria em definitivo com sua formação original. Mas quando Ozzy Osbourne não se mostrou muito disposto devido algumas ‘que$tõe$’ contratuais e Bill Ward não reunia condições físicas para tanto, Tony Iommi e Geezer Butler decidiram seguir em frente com outro line-up. Para isso, recrutaram novamente Tony Martin para assumir o microfone e injetaram sangue novo com a entrada de Bobby Rondinelli na bateria. Com esse time – além do onipresente Geoff Nicholls nos teclados – lançaram Cross Purposes, uma pérola deveras superestimada, até mesmo por uma parte dos fãs.
Claramente a permanência de Geezer na banda, dessa vez com mais liberdade para compor, coisa que nunca teve quando Ronnie estava no grupo (embora ambos tenham sido grandes amigos até o fim da vida do cantor), fez toda a diferença. Suas músicas trazem aquele estilo tipicamente Sabbath, sombrio e agressivo. O exemplo maior está em “Virtual Death”, onde se impõe a marca registrada de Butler, com seu baixo assumindo a linha de frente enquanto Iommi manda um daqueles riffs macabros como só ele sabe fazer. Tony Martin também contribui, oferecendo uma de suas performances mais inspiradas, apesar de muitos detratores sempre se negarem a reconhecer.
Claramente a permanência de Geezer na banda, dessa vez com mais liberdade para compor, coisa que nunca teve quando Ronnie estava no grupo (embora ambos tenham sido grandes amigos até o fim da vida do cantor), fez toda a diferença. Suas músicas trazem aquele estilo tipicamente Sabbath, sombrio e agressivo. O exemplo maior está em “Virtual Death”, onde se impõe a marca registrada de Butler, com seu baixo assumindo a linha de frente enquanto Iommi manda um daqueles riffs macabros como só ele sabe fazer. Tony Martin também contribui, oferecendo uma de suas performances mais inspiradas, apesar de muitos detratores sempre se negarem a reconhecer.
As aceleradas “I Witness”, “Psychophobia” e “Immaculate Deception” também merecem ser citadas como destaque. Para fazer um contraponto, sons climáticos como “Cross of Thorns”, abordando a opressão religiosa na Irlanda e a baladaça “Dying For Love”, que fala sobre a dor das pessoas comuns na guerra que causou a separação do território da Iugoslávia, conseguem manter o equilíbrio no álbum. A ótima “The Hand That Rocks the Cradle” – baseada na história de Beverly Allit, enfermeira inglesa que matou quatro crianças doentes e até hoje apodrece na prisão perpétua em um país onde a lei funciona – foi escolhida música de trabalho e deixa sua marca com mudanças de ritmo intensas e um desempenho matador de Rondinelli.
Apesar de não figurar no rol dos grandes clássicos da banda, Cross Purposes é um momento inspiradíssimo do Black Sabbath. Um disco com músicas pesadas (tanto musical como liricamente) e consistentes, que acabou prejudicado pelo péssimo trabalho da gravadora, que não fez o mínimo trabalho decente na divulgação. O resultado foi que o play atingiu apenas a posição de número 122 na parada norte-americana, além da trigésima terceira no Reino Unido, a segunda pior da história do grupo, na frente apenas de The Eternal Idol. Como curiosidade, o fato do anjo com as asas em chamas da capa ter sido utilizado quatro anos antes pelo Scorpions no single de “Send Me an Angel”. Nenhuma das bandas jamais comentou o fato.
Tony Martin (vocals)
Tony Iommi (guitars)
Geezer Butler (bass)
Bobby Rondinelli (drums)
Special Guest
Geoff Nicholls (keyboards)
01. I Witness
02. Cross of Thorns
03. Psychophobia
04. Virtual Death
05. Immaculate Deception
06. Dying For Love
07. Back to Eden
08. The Hand That Rocks the Cradle
09. Cardinal Sin
10. Evil Eye
11. What’s the Use (Japanese Bonus Track)
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Apesar de não figurar no rol dos grandes clássicos da banda, Cross Purposes é um momento inspiradíssimo do Black Sabbath. Um disco com músicas pesadas (tanto musical como liricamente) e consistentes, que acabou prejudicado pelo péssimo trabalho da gravadora, que não fez o mínimo trabalho decente na divulgação. O resultado foi que o play atingiu apenas a posição de número 122 na parada norte-americana, além da trigésima terceira no Reino Unido, a segunda pior da história do grupo, na frente apenas de The Eternal Idol. Como curiosidade, o fato do anjo com as asas em chamas da capa ter sido utilizado quatro anos antes pelo Scorpions no single de “Send Me an Angel”. Nenhuma das bandas jamais comentou o fato.
Tony Martin (vocals)
Tony Iommi (guitars)
Geezer Butler (bass)
Bobby Rondinelli (drums)
Special Guest
Geoff Nicholls (keyboards)
01. I Witness
02. Cross of Thorns
03. Psychophobia
04. Virtual Death
05. Immaculate Deception
06. Dying For Love
07. Back to Eden
08. The Hand That Rocks the Cradle
09. Cardinal Sin
10. Evil Eye
11. What’s the Use (Japanese Bonus Track)
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15 comentários:
Black Sabbath – Cross Purposes [1994]
65 MB
160 kbps
http://www.mediafire.com/?b1rp6p23g7u1i0m
gosto pra caralho do BS com o tony martin
logico q não é a melhor formação dos caras, mas mesmo assim era uma puta banda de har/heavy, na minha opinião..
pena q hoje em dia o TM não canta mais nada..
Putz! Podem reclamar, mas acho o Tony Martin o melhor vocal que passou pelo Sabbath! Podem xingar... Tudo bem... Eu sei... Sempre escuto isso quando expresso essa opiniao... E pra completar: TYR e o melhor play do Black Sabbath!!!!!
JOE
Moedor de pescoços!!!
Esse álbum é um dos meus favoritos do Sabbath!
Animal!
Valeu por postar isso e divulgar!
E meio off...
Ei, como funciona o esquema de parceirias?
Ouvir Black Sabbath nunca é exagero!
RESPEITO OPINIÕES MAS DIZER QUE O TONY FOI O MELHOR VOCALISTA DO SABBATH TAMBÉM É DE MAIS!!O ALBUM NÃO É RUIM!!VALEU O POST!!
Parabéns pelo post. Adoro o BS com Martin e, ele foi sim um grande vocalista no BS, apesar de muitos não gostarem. Valeu!!! Vcs não teriam nenhum album ao vivo do BS com Martin, com excessão do Cross Purposes Live.
Todos os Cd´s do Toni Martin no Sabbath são ótimos, vlw o post..
Sempre quis comprar esse CD mas nunca tive a oportunidade $$$ rsrs... mas a respeito de vocalista sempre gostei muito do Gillan no Born Again. Tô baixando, VLW.
Sempre quis comprar esse CD mas nunca tive a oportunidade $$$ rsrs... mas a respeito de vocalista sempre gostei muito do Gillan no Born Again. Tô baixando, VLW.
Esse disco é do caralho!!
Eu comprei na versão japonesa que vem com a faixa bonus, VALEU CADA CENTAVO!
caraca, cross purposes é muito foda.
adoro o sabbath, de longe minha banda preferida, seja com ozzy, dio, tony martin ou glenn, seja com o nome de black sabbath ou heaven n hell.
long live sabbath.
Esse album é do caralho...
o que o Chuck Norris tá fazendo lá na foto? hahahahaha
valeu..belo post
Opa! baixando agora! valeu pelo post!
Valeu pelo post!
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